A organização do Cistermúsica está satisfeita com a adesão do público aos concertos do 16º Festival de Música de Alcobaça.
Exemplo disso foi o concerto de abertura que juntou cerca de 350 pessoas na Biblioteca do Mosteiro de Santa Maria, provando que o público já se rendeu à qualidade do festival.
O modelo do Cistermúsica está, segundo Rui Morais, consolidado e resulta de uma parceria entre a Câmara e a Academia de Música, embora este seja sustentado, essencialmente, adiantou, "na vontade da autarquia e de um patrocínio exclusivo da CGD".
O festival de música erudita custa todos os anos à Câmara 50 mil euros, para além do apoio logístico e de comunicações. A CGD contribui com 12 mil euros.
Já a bilheteira contribui, ainda segundo Rui Morais, com um valor irrisório. A organização decidiu desde o ano passado cobrar um bilhete único de cinco euros para, explicou o Director, "a maioria das pessoas possa usufruir dos concertos a um preço simbólico".
De ano para ano, o público cresce mas as receitas são ainda insignificantes para os valores envolvidos na organização. Alexandre Delgado, Director artístico, considera que o Cistermúsica já criou uma imagem de marca e é, anualmente, aguardado com expectativa, em parte, explicou, porque aposta em novos valores a par de nomes consagrados e na música portuguesa, mais do que qualquer outra iniciativa do género que se realiza a nível nacional.
O Festival apresenta-se, este ano, com concertos, dedicados à "Era das Catedrais", para homenagear Alcobaça, uma das sete cidades portuguesas a ser eleita Maravilha Nacional por causa do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, razão pela qual, segundo Alexandre Delgado, a maioria dos concertos se concentre dentro de espaços daquele monumento também para mostrar, sobretudo aos que são de fora, a grandiosidade do Mosteiro e os espaços menos conhecidos.
In Rádio Cister
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