Dizem os antigos que "quem é pequeno e quer ser grande, pode ser que um dia lá chegue; quem é pequeno e quer ser pequeno, nunca vai chegar a grande". Esta definição é para mim muito real e deveria ser alvo de reflexão de muitos Alcobacenses. Para a grande maioria da população Alcobaça é e sempre será uma cidade pequena. Nada adianta pois a cidade nunca terá uma importância de relevo. Nada mais errado... Se trabalharmos para uma grande cidade pode ser que um dia Alcobaça possa crescer, não só em tamanho mas principalmente em termos qualitativos.
Diz Rui Rasquilho, Presidente fundador da ADEPA, num artigo seu no jornal Tinta Fresca que "Alcobaça é uma pequena e encantadora urbe com 5.000 habitantes...". Não podemos olhar para Alcobaça apenas como a área urbana entre o Bairro da Quinta Nova, a rotunda de acesso à Nazaré e a Escola Sec. D. Inês de Castro. Alcobaça passa muito para lá desses limites e devemos ser muito mais abrangentes. Muita da população da Vestiaria, Boavista, Capuchos, etc. faz a sua vida na nossa cidade. São povoações inseridas no grande perímetro urbano e as quais devem ser tomadas em consideração.
Vejamos o emexplo da nossa capital, que se assume como um todo, como uma área metropolitana e não apenas como a cidade de Lisboa. Dessa forma não teria hipóteses de competição com outras capitais Europeias dada a sua pequena dimensão e população, contada em cerca de 600.000 habitantes contra os quase 3 milhões da globalidade da Grande Lisboa.
Se os Alcobacense alargarem os horizontes conseguirão concerteza a captação de melhores investimentos e a melhoria do posicionamento da cidade face às restantes cidades da zona Oeste e zona Centro de Portugal. Vamos trabalhar sim a pensar em grande para que um dia possamos atingir muitos dos nossos objectivos.
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