sexta-feira, 28 de maio de 2004

CNAL na web

Foi uma agradável surpresa a descoberta do site do Clube de Natação de Alcobaça. É um site bastante bem estruturado e muito completo em termos de informação. Mais um bom exemplo para os restantes clubes, associações e mesmo empresas da região.
Parabéns ao CNAL!
Serve também como prova, para aqueles que não acreditam, de que em Alcobaça se faz muita coisa de qualidade.

RTL/F em grande

A Direcção de Estradas de Leiria ordenou à Região de Turismo Leiria/Fátima a retirada de todas as placas que assinalam a Rota do Vidro, por estarem todas ilegais. Estas placas estão localizadas um pouco por toda a zona inclusivé no nosso concelho.
É este o profissionalismo da instituição que gere a nossa região de turismo e é este o destino das verbas que lhe são atribuídas. Dinheiro para produzir, dinheiro para colocar e mais dinheiro para remover. Resultado final: NADA!
É bom que encontrem o responsável por esta situação e que seja devidamente punido. Falta de competência infelizmente há muita por este país...
Já agora, qual é a finalidade destas placas se os turistas não sabem a que se referem?!

quinta-feira, 27 de maio de 2004

Us Forretas Ocultos

Lembram-se disto?

Desenterrei este disco lá de casa. Era uma banda Alcobacense da qual eu gostava bastante e que chegou a ter bastante sucesso na nossa comunidade.

Novo acesso à BMA

Em tempos falou-se em prolongar a cobertura sobre o Rio Baça na zona lateral à Telerio, por forma a criar um novo acesso entre a Rua Alexandre Herculano e a Praça onde está localizada a Biblioteca Municipal. A ideia é bastante boa pois daria um pouco mais de vida a uma zona morta da cidade e poder-se-iam criar mais algumas unidades comerciais na zona.
O único senão que encontro é mesmo o moínho existente nessa zona, mas que poderia facilmente manter-se visível através de uma bonita e apropriada abertura. Seria também uma boa hipótese de manter este velho moínho a funcionar e tirá-lo do avançado estado de degradação a que se encontra.
Nos últimos anos, esta ideia foi abandonada, mas deixo aqui mais uma vez a sugestão.

quarta-feira, 26 de maio de 2004

Gente da Terra

José Aurélio
Nasceu em Alcobaça em 1938. Curso de Escultura da ESBAL (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa). Participou em numerosas exposições coletivas desde 1958.
Tem desenvolvido novas formas de expressão no campo da medalhística desde 1966. Entre 1969 e 1974 concebeu, construiu e orientou a Galeria Ogiva em Óbidos. Em 1978/79 foi bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1984 participa como artista convidado no Workshop "Resurgent Art Medal" na Universidade de Pensilvânia, USA. Em 1987 participa como artista convidado no Congresso da Bristish Art Medal, na Inglaterra.
Em 1996 inicia o estudo para a recuperação de material aeronáutico na execução de esculturas e monumentos. Vive e trabalha em Alcobaça. Representado em coleções e museus de Portugal, Brasil, França, Holanda, USA, Japão e Inglaterra.

Algumas das principais obras públicas

1976 - Monumento ao General Humberto Delgado (Cela Velha)
1977 - Grande Cruz de Cristo 3 D (Embaixada de Portugal - Brasília)
1980 - Grande Escultura Metálica (Gávea - Rio de Janeiro)
1993 - Monumento ao Trabalho (Almada)
1997 - Escultura Metálica - Edifício Tranqüilidade Vida (Lisboa)

terça-feira, 25 de maio de 2004

Questões ambientais

Este artigo relacionado com a vinda da candidata às eleições para o Parlamento Europeu da CDU a Alcobaça, foca alguns problemas ambientais que considero importantes.
Aguns deles já foram focados neste blogue nomeadamente o caso das suiniculturas, que tem tomado proporções bastante significativas.
O nosso futuro depende directamente das acções tomadas hoje nesta área e não podemos continuar a adiar certas decisões.

domingo, 23 de maio de 2004

Carros no passeio

Já estamos habituados a ver constantemente carros mal estacionados em cima dos passeios, algo que todos condenamos mas que por vezes é inevitável dada a falta de estacionamento que afecta Alcobaça e muitas das cidades portuguesas. Mas grave é o facto de começarmos a ver que esse acto se está a transformar num hábito dos nossos cidadãos e que se começa a praticar cada vez mais frequentemente e muitas vezes sem justificação.
Foi isto que verifiquei ontem na rua Miguel Bombarda em Alcobaça. Um indivíduo, cliente de uma oficina de motociclos localizada naquela rua, ao chegar colocou o seu veículo mesmo em cima do passeio, quando do lado oposto da rua se encontravam bastantes lugares livres.
Depois queixam-se que os passeios estão em mau estado! Depois culpam a CMA de desleixo! A culpa muitas vezes é de todos nós!

quinta-feira, 20 de maio de 2004

Antigo Convento dos Capuchos


Nas traseiras do parque das merendas dos Capuchos(2Km de Alcobaça) fica este antigo convento, agora só igreja. Foi fundada em 1566 pelo cardeal D. Henrique. De arquitectura Franciscana, no seu interior tem uma imagem de jesus morto na cruz, razão pela qual o povo baptizou esta igreja de Senhor dos Aflitos. Estão ali sepultados João Leitão, cavaleiro fidalgo e a sua mulher Maria de Macedo, dos morgados de Chiqueda, de quem se pensa ser o brasão de cinco estrelas ali existente.

Projecto de requalificação urbana

Câmara alerta para risco de perda de credibilidade
A Câmara Municipal de Alcobaça organizou uma conferência de imprensa, no dia 10 de Maio, para fazer um ponto da situação do projecto de requalificação urbana da zona envolvente ao mosteiro. Foi feita, no meu entender a explicação que faltava e que já referi anteriormente sobre a possível perca de financiamentos.
Acredito que para muitos dos Alcobacenses de mentes reduzidas a justificação dada pela CMA não seja muito credível mas acreditem que faz muito sentido. Quem está envolvido em políticas de alta gestão sabe perfeitamente que orçamentos não aproveitados no espaço de tempo definido poderão ser perdidos e canalizados noutras direcções. Neste caso penso que devemos dar um pequeno voto de confiança aos nossos governantes, caso contrário podemor ter muito a perder.

quarta-feira, 19 de maio de 2004

O sistema hidráulico Cisterciense

O sistema hidráulico aparece como um dos parâmetros de valorização constando do texto que fundamenta a classificação, como património da humanidade, do Mosteiro de Alcobaça, aí descrito como "um exemplo excepcional, de um grande estabelecimento cisterciense com uma estrutura única de sistemas hidráulicos e de edifícíos funcionais".
Do sistema hidráulico cisterciense alcobacense, que usufruiu da experiência já acumulada pelos Monges Cistercienses à sua chegada a Alcobaça, seriam postos em evidência neste núcleo - embora em complementaridade com a secção integrada no espaço delimitado pelo próprio complexo monástico e com ele classificada - os dois segmentos a montante e a jusante da zona de protecção do monumento (os quais parecem não proceder, relativamente a essa secção, da mesma lógica de tratamento):

- o segmento compreendido entre a nascente do rio Alcoa no vale do Poço Suão (Chiqueda ou Chaqueda) e a entrada na zona de protecção do Mosteiro, ligando os seguintes pontos: Chiqueda de Cima e Chiqueda de Baixo, "atravessando" a conduta algumas quintas (quinta das Freiras, quinta da Barrada onde está implantado o açude que serve de ponto de partida à Levadinha cujo caudal serve o Mosteiro, quinta da Cova da Onça);
- o segmento compreendido entre a zona de protecção do Mosteiro e a foz do rio Alcoa na enseada da Nazaré, ligando os seguintes pontos: a confluência entre os rios Alcoa e Baça, a norte da antiga fábrica da Alimentícia, a azenha da rua de Baixo, o açude da Fiação que alimentava a central eléctrica da Fiação; encurvando para poente, "atravessa", com as suas represas e canais de irrigação, os campos da Maiorga e do Valado, em que está situada a quinta do Campo (antiga granja do Mosteiro), a zona da Barca em direcção à foz do rio Alcoa, que sofreu uma primeira estabilização em 1814.
Esses dois segmentos beneficiariam neste núcleo de uma intervenção museológica em que as suas envolventes seriam convertidas em locais de passeio, acessíveis e aprazíveis, em que a leitura do testemunho remeteria para o intercondicionamento entre essas envolventes e a Ordem de Cister que, ao longo dos séculos, as transformou.
In Marcas e Sinais De Cister
de Maria Olímpia Lameiras-Campagnolo, João Oliva Monteiro, António Sanches Branco, Henri Campagnolo

terça-feira, 18 de maio de 2004

18 de Maio, Dia Internacional dos Museus

Dia assinalado no calendário de eventos do Conselho Internacional de Museus (ICOM), organismo criado em 1946, tendo por objectivo a promoção e desenvolvimento dos museus, bem como a valorização profissional nesta área de actividade.

É um bom dia para repensar a prestação dos nossos museus...

segunda-feira, 17 de maio de 2004

Ginásio na Net

Visitei o site do nosso Ginásio e confesso que fiquei um pouco desiludido. É pobre a informação relativa ao clube e à época desportiva que tem vindo a desempenhar. Mais triste é o facto de o site não ter sequer o emblema do clube numa posição de destaque. Apenas aparece acoplado a um figura sem a importância necessária.
O site também é recente e acredito que será bastante melhorado. Ainda assim, os meus parabéns ao Ginásio! Já é de louvar a sua presença no meio cibernético.

Feedback

Gostaria de ter mais comentários vossos neste blogue e ver assim alguns temas discutidos mais abertamente. Partilhem aqui as vossas ideias sobre os tópicos que tenho apresentado.
Muito obrigado.

Aguarela, Mosteiro


de Telmo Bento Machado

Nascido em Alcobaça, no ano de 1962, desde cedo mostrou gosto pelas artes. Frequentou o curso de direito na U.C.P. e cursos de comunicação social, marqueting e publicidade. Forma-se em artes gráficas no AR.CO e frequenta um curso de cenografia no Conservatório Nacional. Partiu para Paris onde estudou estilismo no Paris American Academy. Paralelamente trabalhou na J.W. Thompson Paris como Art Director. Após uma série de viagens acabou por se estabelecer em Lisboa onde encontrou o gosto pela aguarela.
A sua obra encontra-se dispersa por colecções particulares e instituições finaceiras.

Festa da Criança e do Ambiente

De 31 de Maio a 6 de Junho

A Festa da Criança e do Ambiente tem lugar de 31 de Maio a 6 de Junho, no MercoAlcobaça. A organização é da Câmara Municipal de Alcobaça que espera 5 mil crianças dos Jardins de Infância, das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e das IPSS´s do Concelho de Alcobaça. As crianças poderão brincar no parque infantil, com os insufláveis, com a informática, com os animais, com os sentidos, com a música, com os livros ou a limpar os rios. Poderão ainda fazer desporto, jogos e actividades com o ambiente, curativos (faz-de-conta), pinturas, trapalhadas, experiências e pintura facial.
Além disso, poderão ir ao cabeleireiro, reciclar, recriar o ambiente da época medieval, participar na prevenção rodoviária, assistir a espectáculos, cozinhar e muito mais. O horário será da 2ª a 6ª feira das 9h às 13h e das 14h30 às 18h30 e nos sábados e domingos das 14h30 às 19h.

Fonte: Câmara Municipal de Alcobaça / Tintafresca

Limpeza

Uma das maravilhas da nossa cidade são as fantásticas e agradáveis esplanadas no centro histórico. Confesso que lá passo muitos e bons momentos e que me dá um certo prazer apreciar o nosso lindo mosteiro a partir delas.
Foi mesmo lá, num destes soalheiros dias que me apercebi de um problema que para mim é grave e que está relacionado com a limpeza dos espaços.
Mesmo nos melhores dias de Verão, é normal soprar um pequena brisa, mais que suficiente para arrastar alguns guardanapos de papel, pacotinhos de açúcar vazios e outros desperdícios em papel. Não é que seja falta de cuidado de alguém, mas o que é certo é que a pouco e pouco a via pública vai ficando com um aspecto sujo e descuidado.
Fica aqui o alerta para que se encontre uma solução para este problema, ainda mais quando está à vista dos milhares de turistas que nos visitam.

Desrespeito

Alcobaça, Sexta à noite.
Um barulho ensurdecedor invade a cidade... Uma mota, passeia-se durante horas pelas ruas a altas horas incomodando o sono dos residentes.
Onde está a polícia?

sexta-feira, 14 de maio de 2004

Cabo

Actualmente a maioria das principais localidades do concelho já tem acesso a uma rede de serviços disponibilizados por cabo. Falo da rede de televisão, internet e telefone fornecida no nosso caso pela operadora Cabovisão. É um dos sinais dos tempos modernos e algo de que sentimos alguma dependência. Para além da vasta oferta de conteúdos televisivos(muito útil numa altura em que a TV portuguesa peca pela mediocridade) é possibilitado também o acesso de banda larga à internet e usufruir assim da internet de uma forma bastante mais agradável.
O problema actual é que a população residente fora das localidades cabladas ainda não pode usufruir de um serviço que deveria estar ao alcance de todos. Talvez fosse importante fazer alguma pressão sobre a operadora em questão de modo a alastrar a oferta de serviços a todo o concelho. Compreendo que não é fácil, ainda mais no nosso caso em que a população está desfragmentada, mas pode ser feito um esforço...

quinta-feira, 13 de maio de 2004

Agenda Cultural

Estava eu de visita ao site de Alcobaça de um nosso conterrâneo quando me deparei com isto.
Ainda dizem que em Alcobaça não há cultura...

quarta-feira, 12 de maio de 2004

Cistermúsica 2004 - XII Festival de Música de Alcobaça



15 de Maio a 5 de Junho

PROGRAMA


15 de Maio, 21h00 | Pavilhão Gimnodesportivo de Alcobaça
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Inês de Castro, um mito europeu

16 de Maio, 18h00 | Sala do Capítulo, Mosteiro de Alcobaça
Pierre Hantaï, Cravo
Nos 300 anos do nascimento de Carlos Seixas

22 de Maio, 21h00 | Celeiro, Mosteiro de Alcobaça
Moscow Piano Quartet (quarteto com Piano de Moscovo
Carlos Andrade: em torno de um modernista alcobacense

23 de Maio, 18h00 | Sala do Capítulo, Mosteiro de Alcobaça
Coro de Câmara de Lisboa
Viagem no tempo: coros sacros e profanos

29 de Maio, 21h00 | Mosteiro de Cós
Concerto Atlântico
A nobre arte da viola

30 de Maio, 18h00 | Celeiro, Mosteiro de Alcobaça
Oslo Strykekvarvett (Quarteto de Cordas de Oslo)
Obras primas da música de câmara

5 de Junho, 21h00 | Centro Cultural da Benedita
Orquestra Nacional do Porto
Tesouros sinfónicos: nos dez anos da morte de Fernando Lopes-Graça

Concertos Infanto-juvenis

22 de Maio, 15h00 e 17h00 | Centro Cultural da Benedita
Andakibébé (um espectáculo lúdico e pedagógico para bébés dos zero aos 4 anos)
Pela Companhia de Música Teatral

25 de Maio, 15h00 | Auditório Geral da Biblioteca Municipal de Alcobaça
O universo da infância (recital para crianças dos 4 aos 12 anos)
Pela soprano Catarina Molder e pelo pianista João Lucena e Vale

Conferências

15 de Maio, 18h00 | Ala sul do Mosteiro de Alcobaça
A repercussão europeia do tema Inês de Castro
Por Maria Leonor Machado de Sousa

16 de Maio, 16h00 | Ala sul do Mosteiro de Alcobaça
A obra de Carlos Seixas no contexto da música europeia para tecla
Por Rui Vieira Nery

Sessão de Leitura

5 de Junho, 18h00 | Centro Cultural da Benedita
Heinrich von Kleist: excerto da tragédia de Penthesilea de Hugo Wolf
Pela actriz Dalila do Carmo

Bilheteiras/reservas na Academia de Música de Alcobaça e Câmara Municipal de Alcobaça
Informações: 262 597 611
www.musicadealcobaca.pt

Falta de Médicos

A falta de médicos no hospital de Alcobaça tem-se revelado preocupante.
Este é um exemplo entre muitos por esse país fora e resulta principalmente da má gestão sobre estes profissionais e das cedências feitas ao grande lobby da saúde. É tempo de acabar com todos estes interesses pois assim as melhorias na saúde serão sempre uma miragem.

Blogue de um Alcobacense

Um dos meus blogues favoritos, escrito por um Alcobacense.

Requalificação da Zona Envolvente do Mosteiro

Parece que os financiamentos estão mesmo em risco caso não se avance com a obra. Se for mesmo assim...
Alcobaça não se pode perder esta oportunidade. Sejamos pacientes!

terça-feira, 11 de maio de 2004

Fornos de cal de Pataias

Concentrados numa fracção significativa da freguesia de Pataias, os fornos de cal de Pataias, tipologicamente "de caldeira", mantiveram até a uma data recente - graças à qualidade superior da cal produzida e a condições de aprovisionamento, produção e transporte muito favoráveis - uma intensa embora decrescente laboração, bem como o fornecimento de emprego a um número importante de trabalhadores: de uma quarentena de fornos em 1983, o número total ficou reduzido aos três fornos de 1987, tendo o último cessado a sua actividade em Junho de 1995, após a morte do seu dono A. Grilo.
Seleccionado a partir de dados técnicos confirmados sobre o número e o modo de articulação das unidades constitutivas de cada estrutura mínima de produção na sua classe tipológica (os quais possibilitam uma ponderação concertada tanto dos traços morfológicos e funcionais a considerar como do seu modo de integração no meio-envolvente associado directamente à transformação técnico), um tal testemunho facultaria o conhecimento do processo de transformação da pedra calcária nesta região em diferentes épocas, assim como o conhecimento da ligação das condições de exploração e de circulação da cal pelos Monges Cistercienses com a diversificada actividade de construção por eles levada a cabo.



In "Marcas e Sinais de Cister" de Maria Olímpia Lameiras-Campagnolo, João Oliva Monteiro, António Sanches Branco, Henri Campagnolo

sexta-feira, 7 de maio de 2004

Exposição

01 a 31 de Maio no Átrio da Biblioteca.
"My Red, Red Rose" por Filipa Siopa Duarte


"É uma homenagem às nossas memórias, a alguém muito especial numa perspectiva pessoal onde o observador é convidado a invadir o meu universo em busca das suas próprias imagens...
Construir uma atmosfera intimista povoada de pequenas histórias de objectos e peças de roupa descoordenadas e autónomas...
Espelhos que reflectem a intimidade de cada um. Texturas, cores, formas e detalhes fotográficos que revisitam todos os momentos perdidos na memória.
Um momento, um espaço, o reencontro com outros amores.
Uma exposição sem tempo onde nos perdemos nas horas."

Filipa Siopa Duarte é uma jovem de 22 anos, finalista do Curso de Design de Moda do C.I.T.E.X. que está neste momento em estágio com a dupla Paulo Cravo/Nuno Baltazar.
Conta já com um 1º prémio no Concurso Porto de Moda (2002), um 1º prémio no Concurso Optimus Novos Talentos'02 (2002) e um 2º prémio no Concurso Jovens Criadores Modtìssimo (2002).
Participou no Concurso Sangue Novo da Moda Lisboa (2003) e em exposições nos Armazéns Terlis (Lisboa/03), Exponor (Porto/03) e na Galeria de Paula Bacelar (Porto/02).

A não perder amanhã na BMA

Ciclo de Cinema: "Cinema no feminino"
Auditório Geral da Biblioteca Municipal de Alcobaça.

08 (Sábado) 21h30m
"As horas" de Stephen Daldry
Com: Meryl Streep, Julianne Moore, Nicole Kidman, Ed Harris, Tony Collette.
Filme para maiores de 12 anos.

Em Londres nos anos 20, Virginia Woolf (Nicole Kidman) escreve "Mrs. Dalloway", um romance que, trinta anos depois, acompanhará o quotidiano de Laura (Julianne Moore), uma jovem mãe dos arredores de Los Angeles. Em Nova Iorque, nos dias de hoje, Clarissa (Meryl Streep), a incarnação moderna de Mrs. Dalloway, leva uma existência dedicada a um amigo poeta, que está às portas da morte. Três mulheres, três épocas, três destinos. Um romance que as une e que irá mudar as suas vidas.

Entrada livre.

Mais uma visita

Estes senhores visitam-nos, prometem-nos, iludem-nos e até criam representações na cidade. O que é certo é que o ensino Superior que desde sempre foi pretendido continua a ser uma miragem.

quinta-feira, 6 de maio de 2004

Bombeiros de Pataias com novo quartel

Demorou mas foi... Quase um ano após o anúncio da sua construção eis que finalmente começa a obra.
Segundo a CMA, esta era mesmo a única corporação do concelho que ainda tinha limitações a nível de instalações.

Que Tristeza...

Em relação à notícia publicada hoje no jornal Público gostaria de fazer mais uma vez um comentário...

"Em causa está a ausência de estacionamento, a excessiva pedonalização da zona e a falta de opções de circulação durante as obras, acusa a comissão, que lamenta a falta de diálogo por parte da autarquia."

"falta de opções de circulação durante as obras" - Neste ponto reconheço alguma razão por parte da comissão.

"falta de diálogo por parte da autarquia" - Então e as reuniões realizadas entre a CREPMA e a CMA? Não dialogaram? Ficaram calados o tempo todo durante a reunião?
Podem dizer que não houveram cedências ou que a CMA não respeitou os seus interesses, mas o que é certo é que houveram tentativas de diálogo.

"Em causa está a ausência de estacionamento, a excessiva pedonalização da zona" - Chega de mostrar aos turistas o parque automóvel dos Alcobacenses. TODAS as cidades do mundo se estão a virar para as pessoas ao invés dos carros e a criar espaços de lazer longe da poluição dos automóveis. Não está a ser construído um novo parque a cerca de 500m deste e com uma capacidade bastante maior?

Já escrevi um post sobre isto e não quero voltar a repetir o que penso. É tempo de modernizar e embelezar a cidade.
Os comerciantes que se preocupem mais em se modernizarem e adaptarem às novas formas de comércio de forma a atraírem os clientes que têm vindo a perder não por culpa da falta de estaciomento mas sim pelas melhores opções que se têm nas cidades vizinhas.

quarta-feira, 5 de maio de 2004

Ainda sobre a Linha do Oeste

Porque não Alcobaça pensar em investir num ramal ferroviário de ligação da Zona Industrial do Casal da Areia à Linha do Oeste, e construção de um terminal de carga na Zona Industrial?! _ Certamente que seria um grande atractivo para a instalação de grandes empresas nesta área. Poderia também ser feita a correspondência de carga, proveniente de toda a região através de veículos rodoviários, para o meio ferroviário e assim despachada para zonas distantes. É importante e necessária a diminuição da circulação de veículos pesados nas estradas.

Linha do Oeste

Definida a Comunidade Urbana do Oeste, há um tema que considero pertinente abordar e que é a recuperação de um dos seus principais eixos em termos de transportes, a linha férrea do Oeste.
Actualmente a linha está votada ao abandono e assiste-se a uma redução drástica no número de utentes. O transporte rodoviário vai assim tomando conta do mercado.
Chegou mesmo a estar em causa a continuidade do serviço na linha e circularam rumores que seria mesmo encerrada caso a cimenteira localizada na Maceira reduzisse a sua produção.
Pessoalmente reconheço nesta linha um elevado potencial tanto em termos de transporte de passageiros como de mercadorias. A zona Oeste tem vindo a registar um acréscimo em termos de população e esta linha férrea consegue atravessar alguns dos maiores centros urbanos da região e mesmo estabelecer a ligação dos mesmos com a capital do país. Certamente que se as condições o permitissem o comboio seria o meio de transporte de eleição. De salientar também o facto de esta ser uma via que consegue ligar importantes zonas industriais como a Marinha Grande, Pataias, Caldas e até mesmo o Casal da Areia ao grande centro urbano de Lisboa, ao Porto de Lisboa e também a Leiria e à zona norte de Portugal. A construção de vários terminais de carga teriam aqui um papel importante.
Para Alcobaça, um transporte ferroviário rápido até Lisboa seria uma grande mais-valia. É significativo o número de Alcobacenses que frequentemente se deslocam até à capital.

O Jornal das Caldas publicou há uns tempos a notícia:

Linha do Oeste: Obras podem avançar em 2005

Assistente e orador no segundo dia do Congresso do Oeste, Seabra Ferreira, secretário de Estado dos Transportes, admitiu que "a Linha do Oeste é para manter a grosso modo", apesar de estar a ser feito um estudo pela Refer quanto à sua viabilidade.
O secretário de Estado dos Transportes garantiu também que estão a ser feitas obras que consistem na conclusão de uma intervenção, a ser concluída em 2004, que, depois dos resultados do estudo da Refer, "irá fundamentar um futuro programa de investimentos em três segmentos com vocações próprias".
Na base deste estudo está a viabilidade, garantindo que "não é de considerar o fecho", até porque "a Linha do Oeste tem segmentos, um dos quais parte do Cacém em direcção às Caldas da Rainha, em que há um troço até à estação de Meleças, que vai ser integrado na rede sub urbana de Lisboa e detecta-se neste troço entre Caldas e Cacém que há um mercado potencial, onde poderá haver uma proposta de extensão do serviço sub urbano até Caldas da Rainha".
Outro troço onde haverá dúvidas quanto à viabilidade passa-se mais a norte. "De Caldas até Leiria tem vocação diferente e de Leiria para a Bifurcação de Lajes tem outro diferenciado, mais direccionado para norte". De acordo com o estudo, se tiver sustentação económica e financeira, "avança-se com obras em 2005, com o troço do Cacém a Caldas da Rainha", o qual parece ser um troço em si "interessante para o sub urbano do eixo regional", afirmou Seabra Ferreira.
Assim garante o governante, "a Linha do Oeste poderá ter um serviço sub urbano até Caldas" porque "há um mercado potencial que possibilita a proposta da extensão", referindo também que "a privatização da Linha poderá passar só em termos de exploração" até porque "têm aparecido interessados".
Até lá, este estudo termina no final deste ano, sendo que existem ainda estudos prévios a desenrolar durante o próximo ano, ficando-se mais uma vez à espera de uma decisão que parece tardar para o futuro da Linha do Oeste.


No meu entender a integração do troço Caldas - Leiria - Figueira da Foz numa rede sub urbana de Leira seria também de ter em conta.
Aguardamos assim pelo estudo, que certamente indicará alguma viabilidade para bem de todos.

terça-feira, 4 de maio de 2004

Esplendor do Mosteiro

Curioso...

Sabiam que numa das grandes metrópoles do mundo, São Paulo no Brasil, existe um grande espaço de entretenimento com o nome da nossa cidade? _ É verdade! Vejam aqui.

Alcobaça e o Euro

Às portas do Euro 2004 considero importante fazer aqui uma reflexão sobre os possíveis lucros para a cidade e para o concelho resultantes da realização deste evento.
O estádio participante mais próximo é o Municipal de Leiria que acolherá dois jogos e que atrairá bastantes visitantes à cidade de Leiria. É óbvio que a cidade não tem capacidade para acolher tamanho número de turistas e é aí que poderão haver benefícios para as localidades vizinhas. Lucrará mais então quem tiver a maior capacidade hoteleira e isso não é o caso de Alcobaça. O número de camas no concelho nada tem de significativo. É claro que haverá um significativo acréscimo na ocupação, mas em termos globais e financeiros não terá o impacto desejado. Parece-me também que as cidades de Lisboa e Porto e o Algarve serão os locais preferenciais para a estadia de todos os que nos visitam.
Existe também a vertente mais turística e menos futebolística, que resulta do facto de que muitos que nos visitam não conhecem Portugal e vão desejar conhecê-lo. Assim, verificar-se-á um aumento no número de turistas na zona. Alcobaça mais uma vez não beneficiará como o desejável, pois continua a ser um local de passagem.
Alerto aqui também para o facto de os comerciantes do nosso concelho não aumentarem os seus preços durante o evento. Essa situação poderá ter impactos bastante negativos pois darão a ideia aos turistas que Portugal é um país caro e não desejarão voltar.
Não quero com isto fazer um retrato negro dos resultados do evento, mas sim levar a que não se entrem em grandes folias. Alcobaça precisa de trabalhar para agradar de modo a inverter a situação actual de ponto turístico passageiro. Juntos teremos de conseguir que "Quem passe por Alcobaça, não passe sem cá voltar...".

segunda-feira, 3 de maio de 2004

Até quando?

Até quando é que o buraco existente na estrada em frente aos Correios vai ficar a descoberto?

O Hotel, a PSP e o desrespeito...

Na rua Dr. Francisco Zagalo em Alcobaça, em frente ao Hotel de S. Maria existe um sinal de proibição de estacionamento no sentido descendente. Pois bem, nessa mesma rua e no trecho que se segue ao sinal estão constantemente viaturas mal estacionadas. A situação arrasta-se à alguns anos e põe em perigo tanto os peões que perdem o acesso ao passeio como as pessoas que circulam de carro e que subitamente vêm uma faixa de rodagem bloqueada logo após a curva em frente ao hotel.
É de conhecimento geral que existe um acordo entre o hotel e a PSP e isso constata-se frequentemente ao vermos esse desrespeito ignorado pelas forças da autoridade. Também é triste que um hotel que recentemente construiu uma nova unidade não tenha tido o cuidado de criar um espaço de estacionamento devidamente dimensionado.
Tudo isto na principal praça da cidade, a 50m do Mosteiro e à vista dos milhares de turistas que nos visitam.