sexta-feira, 24 de setembro de 2004

Hospital Oeste Norte

77 RAZÕES DE UM PROJECTO: contexto, concepção, tecnologia e economia
O desenvolvimento do potencial turístico e económico da Região Oeste. Afirmação da excelência sanitária da Região Oeste. A construção do futuro (2006/2025) das pessoas, da saúde e da Região. As acessibilidades criadas pelas A-8, A-15 e IP-6. A construção do aeroporto da OTA. O investimento privado e o potenciar a sua atracção. Redefinir a missão dos Hospitais do Oeste Norte. Servir a população de 8 Concelhos.

Criar um Centro Hospitalar integrado moderno e inovador. Localização: Alfeizerão, nó da A-8 com vista para a baía de S. Martinho e paisagem natural. Em substituição dos hospitais de: Caldas (1971); Alcobaça (1890) e Peniche (1986). Transporte gratuito, dedicado aos utentes, a partir de Caldas, Alcobaça e Peniche. Satisfazer uma população de 250 000 / 300 000 habitantes. Acessibilidade às prestações hospitalares: fixação de prazos: Consultas Externas: 90 dias; Cirurgias: 180 dias; Exames e Tratamentos: 15 dias. Aproveitar a vantagem de estar a 90m de 50% da população portuguesa. Reduzir o incómodo e os custos da circulação de doentes. Reduzir os custos de logística e encargos de administração.

Concentrar e centralizar facilidades e meios técnicos. Potenciar a concorrência com outros Centros Hospitalares. Aumentar a competitividade interna e externa. Responder ao modelo de investimento PPP (Parceria/Público/Privado). Contrato de investimento e de gestão com equipa líder do projecto. A reengenharia da prestação de cuidados hospitalares. A concentração de recursos e economias de escala. Optimizar a gestão dos recursos: pessoas, económico-financeiros e sociais. Atrair, pela qualidade e boa referência, clientes fora Região. O aumento da intensidade do tráfego rodoviário na Região Oeste. Retirar das cidades edifícios que aumentam a circulação de viaturas. Aumento da capacidade de parqueamento de viaturas nas cidades. Melhorar a qualidade de vida e segurança dos habitantes Novo conceito de "campus hospitalar" -150 000 m2, e um "campus de saúde" - 50 000 m2 - espaços de lazer e diversão. Dispor de uma Central de Doentes, Espera e Atendimento Geral. Beneficiar todos do usufruto de um jardim interior de 10 000 m2Área comercial de auto suporte (lojas e serviços - 2 000 m2). Parqueamento com 1000 lugares e estação de serviço para automóveis. O novo conceito de estrutura física e operacional do hospital moderno. Poupança e aproveitamento de energia "Edifício Verde". Projecto de arquitectura - filosofia base "Hotel para Doentes". Aplicação de uma visão "Doentocêntrica".

Novo conceito "Hospital sem Papéis". 250 Camas distribuídas por 10 Unidades de Internamento (U.I.). Dez quartos de 2 camas e cinco quartos de 1 cama por Unidade de Internamento. 25 Camas (10%) afectas ao regime de quartos particulares. 30 Especialidades em Consulta Externa. Dispor 160 camas de ""hospitel"- cuidados continuados (Dm-30dias). 3 "Hospitéis" alta hospitalar precoce - eficiência de gestão do factor cama-Caldas: 80 camas; Alcobaça. 40 Camas e Peniche: 40 camas. Hospital 200€/dia de internamento e "hospitel" 50€/diária (ano 2000). Criação de 300 postos de trabalho em "hospitéis" 4-Edifícios Hospitalares: Internamento Geral 175 camas; Materno - Infantil 25+25+ 25 camas; médico - Técnico (MCDT, Urgência e Ambulatório); Logístico (Administração e Serviços Logísticos). 5-Edifícios:Centro de Saúde (medicina familiar, saúde pública, prevenção e educação); Sócio-Cultural (creche, centro de dia, centro lúdico, biblioteca e formação); Multiusos (MFR, auditório, desporto e lazer e animação). Hotel Maternal (apoio social a mães e recém-nascidos) e Hotel/Residencial (suites vitalícias para a terceira idade). Equipamentos sociais de apoio aos profissionais e às famílias. Equipamentos de lazer ao serviço dos profissionais e outros utilizadores. Novos conceitos de saúde e doença.

A progressão das doenças da civilização e do estilo de vida. As novas atitudes e comportamentos dos consumidores de saúde. Aplicar a perspectiva do "stock" de saúde e da sua manutenção. O aumento da esperança de vida e o envelhecimento populacional.

A inovação bio-médica e da tecnologia médica. O desenvolvimento acelerado das novas tecnologias médicas. A equidade e a acessibilidade às tecnologias médicas de topo. Resposta às novas técnicas médico-cirúrgicas e de reabilitação. As novas TIC (tecnologias de informação e comunicação). As novas teorias, metodologias e tecnologias de gestão. O desafio de uma nova dinâmica de gestão integrada de saúde. A integração da gestão de cuidados em rede e potenciar a excelência. A visão integrada de cuidados, da prevenção aos cuidados continuados O desenvolvimento do trabalho em equipa pluridisciplinar. Melhorar a performance e a garantia de qualidade técnica e humana. Aumentar a satisfação profissional. Aumentar a satisfação global dos Cidadãos / Clientes. Mais e melhores amenidades para os Doentes. Melhorar as condições de trabalho e a segurança dos profissionais. Maior motivação das Pessoas/Profissionais.

Aplicar um novo modelo de gestão e produtividade dos profissionais. Reduzir encargos com a gestão de pessoas. Afectar ao projecto os profissionais em exercício nos hospitais existentes. Inconformismo com a dinâmica passiva, sem visão estratégica. Respeitar o passado, dinamizar o presente e perspectivar o futuro.

José Marques, Dezembro de 2003
Economista, ISCTE, 1978
Pós-graduado em Administração Hospitalar, ENSP, 1986
Pós-Graduado em Gestão e Administração Pública, ISCSP, 2003
Fonte: Benedita Inova

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