O presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) admitiu que a conservação de algumas estruturas do Mosteiro de Alcobaça assumiu contornos «preocupantes».
Durante o encontro "Grande conjunto monásticos - que reutilização?", realizado em Alcobaça, Elísio Summavielle revelou que foram detectados «problemas complicados» nas coberturas com uma degradação bastante acelerada nos espaços resgatados pelo antigo IPPAR na década de 90, adiantando que já estão a ser lançadas empreitadas de consolidação e reconstrução dos espaços onde funcionou o antigo asilo e a antiga biblioteca.
O debate em torno da futura utilização do Mosteiro de Alcobaça foi um dos motivos da realização deste encontro em Alcobaça.
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, voltou a revelar o seu desejo de instalar no conjunto de edificações do monumento um pólo da Universidade de Coimbra, um centro de estudos medievais, uma universidade de Verão, uma unidade de “hotelaria de charme”, uma área de museologia da Ordem de Cister e um núcleo de monges.
Entretanto, à margem dos principais pontos deste Encontro promovido pelo Ministério da Cultura e Câmara Municipal de Alcobaça, para se debater o futuro do património da UNESCO, o IGESPAR manifestou a convicção de que o diploma que irá permitir concessionar a privados os conjuntos monásticos fique pronto ainda durante a actual legislatura.
No caso do Mosteiro de Alcobaça, esse diploma, adiantou ainda, «permitirá a instalação de um hotel de charme, para o qual existem alguns interessados».
Elísio Summavielle, presidente do IGESPAR, reforçou que caso o «diploma seja aprovado até Setembro, o concurso público para instalar uma unidade hoteleira no Mosteiro de Alcobaça poderá ser lançado já em 2010»
In Rádio Cister
domingo, 12 de julho de 2009
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