O Centro de Interpretação Ambiental (CIA), a primeira fase do Ecoparque dos Monges, em desenvolvimento no concelho Alcobaça, vai estar concluído até Junho, disse à agência Lusa Isidro Alves, da empresa promotora do investimento.
“O nosso objectivo é abrir durante a Primavera”, afirmou Isidro Alves, explicando que o CIA é a “parte estruturante” do Ecoparque dos Monges, projecto que está a ser implantado na Quinta das Freiras, na freguesia de Évora de Alcobaça, e que prevê um investimento da ordem dos 40 milhões de euros.
O empresário esclareceu, contudo, que o investimento não se esgota na promoção do ambiente, estando igualmente centrado na área cultural, sobretudo na presença da Ordem de Cister em Alcobaça.
Segundo o responsável, o CIA “desenvolve-se em torno de um lago onde já existe vida natural e onde vão ser desenvolvidas actividades de sensibilização ambiental baseadas em acções desportivas, culturais, pedagógicas e lúdicas”.
“Achamos que é de uma forma lúdica que as pessoas apreendem a mensagem da defesa do meio ambiente”, justificou Isidro Alves.
O sócio-gerente adiantou que neste momento estão a ser recuperadas habitações e respectivos anexos que complementam a oferta de ar livre que o centro vai proporcionar.
De acordo com Isidro Alves, uma dessas casas antigas vai servir de auditório e sala de reuniões, possuindo ainda um laboratório para que possa ser feita investigação científica sobre a vida no lago.
Um outro espaço vai albergar artistas e artesãos, assegurou o promotor do Ecoparque dos Monges, exemplificando com um oleiro ou um copista.
Isidro Alves adiantou que famílias, escolas e empresas que pretendam interagir com o ambiente são o público-alvo do centro.
A segunda fase do Ecoparque dos Monges contempla uma área de alojamento “amiga do ambiente", com “bungalows” que vão ter “planos de poupança de água e energia”, referiu.
Para uma fase posterior, está prevista a reprodução, em tamanho real, do burgo de Alcobaça na Idade Média, cujo objectivo final é ser uma escola de artes.
Um edifício multiusos, com oferta ao nível da restauração e uma sala de espectáculos, e um hotel que pretende retratar a vida monástica em Alcobaça completa o Ecoparque dos Monges.
“Trata-se de um albergue como os monges tinham para receber os passantes e viajantes”, declarou o empresário, acrescentando que o projecto se iniciou há 12 anos.
“Um investimento desta natureza é complexo, necessita de muitas autorizações”, explicou Isidro Alves, que não adiantou uma data para a sua conclusão: “Depende da conjuntura e de como se nos mostrar o caminho”.
In Rádio Cister
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