quarta-feira, 24 de março de 2004

O comércio de Alcobaça

O Jornal Tinta Fresca, numa notícia relativa à reunião agendada pela CREPMA, faz referência ao actual estado do comércio Alcobacense. Gostaria de falar um pouco sobre isso...
É notório que o comércio de Alcobaça morreu há largos anos. Pouco se criou e nada de novo se oferece, dada a reduzida inovação dos Alcobacenses no ramo. Na notícia que referi, o Coronel José Fragoso relembrou os anos 60 e 70 onde as pessoas de Leiria e Caldas da Rainha vinham a Alcobaça às compras. Hoje tudo se inverteu, e porquê? Porque o comércio de Leiria e Caldas teve um desenvolvimento tremendo e invejável. Em ambas as cidades é possível encontrar uma grande e vasta oferta. Refere também o Coronel que a culpa não é só dos políticos, mas da passividade das pessoas de Alcobaça, que considerou não serem merecedoras do exemplo de alcobacenses como Joaquim Vieira Natividade.
Vasco Gomes, por sua vez mostrou-se relutante com a possibilidade da abertura de lojas âncora na cidade. Este tipo de lojas é muitas vezes assumido como uma forte concorrência, mas o que é certo é que poderão funcionar como um forte atractivo. São estes estabelecimentos que levam os Alcobacenses às Caldas e a Leiria e a deixarem Alcobaça. É também verdade que muito se compra neles, mas acaba-se sempre por dar uma vista de olhos e até comprar no importantíssimo comércio tradicional.
É um assunto a reflectir pois é necessária uma grande re-estruturação a este nível e também um forte apelo ao investimento privado.

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