quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Futuro Centro Histórico de Cós Mais Perto de se Concretizar

O futuro centro histórico de Cós está cada vez mais perto de ser uma realidade.

A Câmara tem estado a adquirir imóveis junto ao Mosteiro de Cós com o objectivo de promover a reabilitação do espaço envolvente ao monumento e criar condições à instalação de uma unidade hoteleira.

Na segunda-feira, 21 de Setembro, realizou-se mais uma escritura de compra de um imóvel no logradouro do Mosteiro de Cós, classificado desde 1946 como imóvel de interesse público, sendo já o segundo a passar para a posse da Autarquia.

Até ao final do presente mandato, a 11 de Outubro, Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho tenciona «escriturar ainda mais dois imóveis confinantes, de modo a viabilizar a concretização do projecto de requalificação da envolvente ao Mosteiro, que poderá contemplar a adaptação de uma parte do claustro a uma unidade hoteleira», afirmou.

"O casario velho e, algum, em ruína será demolido, sendo, depois, efectuado um estudo prévio para permitir o desenvolvimento do processo de instalação de uma unidade hoteleira de turismo em espaço rural", que será um complemento ao monumento, acrescentou o presidente do município.

De estilo barroco, o espaço é, hoje, devido ao estado de quase abandono a que foi votado durante anos, é de “apenas a igreja e a respectiva sacristia, cuja tutela é do Ministério da Cultura”, acrescentou o autarca.

No total, as aquisições em curso e planeadas custarão aos cofres da autarquia 400 mil euros.

Gonçalves Sapinho afirmou que estas aquisições e o que elas perspectivas significam, para si, “um grande orgulho” pois além de permitirem a reabilitação da envolvente ao Monumento, durante anos nas mãos de particulares, perspectivam o restaurar do claustro, antes habitado por monjas, que é “contíguo ao mosteiro mas que se encontra, neste momento, parcialmente em ruínas”, transformando-o numa unidade hoteleira".

In Rádio Cister

1 comentário:

Jose Louro da Costa disse...

Deixo os meus parabéns por esta iniciativa. Mas qual a razão que o mesmo presidente não toma as mesmas iniciativas em S. Martinho? Porquê este presidente está a permitir a descaracterização da nossa terra? Porque está a autorizar a destruição do final da linha do comboio americano? Será que aquele edifício não faz parte da nossa história?
E depois chama-nos pindéricos!!
José louro da Costa