Segundo o programa de reestruturação das forças de segurança elaborado pelo governo, a esquadra da P.S.P. de S.M. do Porto será extinta visto possuir menos de 20 efectivos. É mesmo a única esquadra nesta situação em todo o distrito de Leiria.
Este programa surge em resposta a um estudo da consultora Accenture encomendado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) e que prevê alterações significativas ao nível da organização das nossas forças de segurança. Estima-se que 22 por cento (108) dos postos territoriais da GNR e 18 por cento (37) das esquadras da PSP venham a ser afectados em todo o país.
A decisão poderá ser controversa no nosso caso específico e em relação a S.M. do Porto visto que a população já está habituada à presença da P.S.P. e teme que uma eventual saída seja prejudicial para a população.
No entanto temos de ser racionais e no fundo a substituição das forças da P.S.P. pela G.N.R. não trará alterações significativas nem terá impacto em termos de segurança. Se analisarmos bem, cidades muito maiores que S. Martinho, como várias cidades Algarvias, que recebem centenas de milhares de pessoas durante o verão, são abrangidas pela G.N.R. e não têm quaisquer desvantagens.
A polémica prende-se com o facto de a P.S.P. ser sempre assumida como uma polícia mais urbana e a G.N.R. como uma força de carácter rural. Perder uma esquadra da P.S.P. significa perder estatuto mas na realidade não é o que se passa. A G.N.R. desempenha bem o papel em meios urbanos de dimensão mais reduzida e está perfeitamente à altura desse tipo de compromissos.
É necessário algum bom senso por parte da população pois também não é justo vermos cidades de dimensão várias vezes superior a S. Martinho com postos da G.N.R. e a nossa pequena vila com uma esquadra da P.S.P.. A igualdade é para todos e não a podemos exigir apenas quando estamos (ou pensamos estar) em desvantagem.
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário