A taxa de execução do Plano Rodoviário Nacional(PRN) vai atingir no distrito de Leiria 79 por cento em 2012, assegura o Ministério das Obras Públicas em resposta a um requerimento do deputado Feliciano Barreiras Duarte (PSD).
"Neste momento 100 por cento da rede está a ser trabalhada", esclarece o Ministério na resposta enviada ao coordenador e porta-voz dos deputados do PSD eleitos pelo Círculo Eleitoral de Leiria, sobre o andamento da beneficiação rodoviária do Oeste. Destes, 61 por cento estão já em exploração, 18 por cento em construção e 21 por cento estão em estudo.
De acordo com o Ministério, está prevista para 2011 a conclusão das obras entregues à subconcessão Litoral Oeste e que incluem "intervenções de grande relevo" para o crescimento sustentado da economia, aumento da coesão territorial e redução da sinistralidade.
Das obras que beneficiam directamente 391 mil habitantes de nove concelhos destacam-se a construção do IC2 (Variante Batalha), IC9 (Nazaré-Ourém), IC36 (Leiria, variante da Nazaré e a ligação a Alcobaça.
As Estradas de Portugal (EP) lançou também em Dezembro passado o concurso para a beneficiação da Estrada Nacional (EN) 8 entre a A8 e a EN1, em Chão da Feira (abrangendo os concelhos de Alcobaça, Caldas da Rainha e Porto de Mós), prevendo-se a conclusão para o quarto trimestre deste ano, acrescenta o Ministério.
O documento recorda que "consciente das necessidades específicas da região", o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, protocolizou (em Setembro de 2008) com a Associação de Municípios do Oeste (AMO) um Plano de Acção que em matéria viária prevê ainda intervenções para o IC11 (Peniche/Torres Vedras e Pêro/Negro/Carregado); IC2 (Carregado/Venda das Raparigas); EN9 conservação entre S. Pedro da Cadeira/Torres Vedras e construção Torres Vedras - Carregado); EN3 (Vila Nova da Rainha/Santarém); ligações rodoviárias da plataforma logística da Castanheira do Ribatejo e a melhoria da sinalização em estradas turísticas.
O atraso no lançamento das obras incluídas no plano compensatório pela não construção do aeroporto na Ota vai ser discutido na próxima semana pelos autarcas dos concelhos do Oeste antes de nova reunião com Mário Lino.
O Ministério garante que, apesar de quando iniciou funções, em 2005, o distrito ter uma taxa de execução de 50 por cento e que "apenas 81 por cento da rede se encontrava a ser trabalhada", ou seja, em "exploração, construção e estudo", actualmente a percentagem de exploração atinge os 61 por cento, sendo que 18 por cento da rede está em construção e 21 por cento continua em estudo.
In DN/Lusa
quarta-feira, 6 de maio de 2009
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