segunda-feira, 11 de maio de 2009

Reflexão I

Foto de Pedro Libório

Eu acredito que é melhor ter em Alcobaça um hospital de menor dimensão e que está preparado para a grande maioria dos problemas que podem surgir, e recorrer a Leiria para os casos mais graves, do que ter de recorrer somente a um hospital (HON) nas Caldas para toda e qualquer situação.

3 comentários:

Anónimo disse...

Mau caro amigo, não podíamos estar mais de acordo! Parabéns pela coragem.

Valdemar Rodrigues

Anónimo disse...

Sem pretender alarmar, convém enquanto cidadãos utilizadores do Serviço Nacional de Saúde, estarmos atentos a esta realidade.
Quando há milhares de milhões para TGV, Auto estradas, Aeroportos, terceiras pontes sobre o Tejo, reequipamentos das Forças Armadas, Financiamentos de Partidos Políticos, temos o SNS em falência?
Homens (médicos) que fizeram o juramento de Hipócrates, que se comprometem em salvar vidas, dizem : “a médio prazo teremos que decidir quem vamos tratar e deixar morrer”.
Por respeito pelos que vão morrer, depois de uma vida a contribuir para o SNS, com os seus descontos (Segurança Social) e impostos directos e indirectos além das taxas, taxinhas e taxonas , só posso dizer, isto já passa os limites, é uma indignidade.
Jorge Alves

Fonte:

Jornal Correio da Manhã


07 Maio 2009 - 00h30
Sobrinho Simões
“SNS vai ter que escolher quem trata”
O médico Manuel Sobrinho Simões, Prémio Pessoa em 2002, considera que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é sustentável e que "a médio prazo teremos que decidir quem vamos tratar e deixar morrer".


"Sou totalmente a favor do SNS, mas ele é insustentável, mesmo se melhorarmos os 25% de desperdício que existe", afirmou Sobrinho Simões na sessão ‘Uma Visão Diferente da Saúde – Prémios Pessoa em diálogo’, terça-feira, em Coimbra. "Teremos que fazer cedências, definir que prestações de cuidados são essenciais e explicar aos doentes por que é que não os tratamos", acrescentou.
O médico sublinhou ainda o "efeito perverso" e "obsceno" que a medicina privada pode ter "quando o SNS deixar de tratar todos", explicando que o fenómeno se deve ao envelhecimento da população, aos preços elevados de medicamentos e diagnósticos e à expectativa da imortalidade. Na sessão, moderada por Clara Ferreira Alves, estiveram ainda o jurista Gomes Canotilho e o arquitecto Carrilho da Graça.
C.V.

Unknown disse...

Concordo consigo!
De facto, quero ver como será Alcobaça sem uma unidade hospitalar que tantas vezes tem de aguentar a espera (nomeadamente no Inverno!)... É de repensar a necessidade de fazer um novo hospital, em vez de o dinheiro levar à total recuperação e reestruturação dos que já existem!