Alcobaça acolhe amanhã (HOJE), 9 de Maio, o Premiere Pride Gays & Friends. Pela primeira vez o concelho acolhe um encontro contra a homofobia, num evento que junta as artes de palco, debates e exposições, sensibilizando para os direitos de todos, independentemente das suas orientações sexuais.
Para dar início ao encontro, que se realiza no MercoAlcobaça, há um debate subordinado ao tema “Homofobia versus Amor Natural”. Na mesa estarão António Serzedelo, da Opus Gay, Paulo Pamplona Corte-Real, Ilga, Miguel Vale de Almeida, antropólogo do ISCTE, Carlos Castro, cronista social, e Margarida Martins, da Abraço.
Às 18h00 sobe a palco a comédia “Mário, teu humor tá no armário”, à qual se segue um momento de música de intervenção, interpretada por Acácio Gomes e Francisco Peças. A noite tem início com o teatro musical “Bellépok”, pelas 21h00, e uma hora depois começa um Dragqueen Show.
A partir da meia-noite há um AfterHour Dj Set para animar o final de um encontro que conta ainda com exposições de pintura, fotografia e vídeo.
No que aos comes e bebes diz respeitos, o destaque vai para o porco no espeto e para bancas de bares LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros).
“Amor igual, sem fronteiras” é a mensagem que este evento quer passar. Os bilhetes estão à venda na Esplanada do Lago e pastelaria Vieirinha e este é um encontro apoiado pelo Bloco de Esquerda, Câmara de Alcobaça, Associação Portuguesa de Dj’s, associação Abraço, vários estabelecimentos comerciais e associações de defesa dos direitos dos homossexuais.
In Gazeta das Caldas
sábado, 9 de maio de 2009
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1 comentário:
Se me é permitido comentar... Quanto ao evento em si, compreendo-o num contexto social como temos hoje. A nossa sociedade (a um nível mundial) assume todos os quaisquer desafios e trabalho todos os temas que se mantiveram em silêncio durante muito tempo. De facto, a manifestação de um amor igual sem fronteiras, pode ser um acto de liberdade e o qual devemos respeitar, apesar de não concordar... Não acredito, não aceito e para o meu modelo antropológico, ontológico e social, não faz grande sentido afirmar o que se pretende aqui afirmar. Mas tratando-se de um acto livre... também terá o seu lugar. Realmente, se há algo que me incomoda nestes encontros e nas manifestações públicas da identidade homossexual, é a forma (muitas vezes vergonhosa!) como se exprimem (paradas gay... etc...). Não vamos ter um dia manifestações contra a heterossexualidade, ou contra as famílias de raiz tradicional... Penso eu... Portanto, tudo tem o seu lugar e o seu tempo.
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