Foto de Pedro Libório
Eu acredito que é melhor ter em Alcobaça um hospital de menor dimensão e que está preparado para a grande maioria dos problemas que podem surgir, e recorrer a Leiria para os casos mais graves, do que ter de recorrer somente a um hospital (HON) nas Caldas para toda e qualquer situação.
3 comentários:
Mau caro amigo, não podíamos estar mais de acordo! Parabéns pela coragem.
Valdemar Rodrigues
Sem pretender alarmar, convém enquanto cidadãos utilizadores do Serviço Nacional de Saúde, estarmos atentos a esta realidade.
Quando há milhares de milhões para TGV, Auto estradas, Aeroportos, terceiras pontes sobre o Tejo, reequipamentos das Forças Armadas, Financiamentos de Partidos Políticos, temos o SNS em falência?
Homens (médicos) que fizeram o juramento de Hipócrates, que se comprometem em salvar vidas, dizem : “a médio prazo teremos que decidir quem vamos tratar e deixar morrer”.
Por respeito pelos que vão morrer, depois de uma vida a contribuir para o SNS, com os seus descontos (Segurança Social) e impostos directos e indirectos além das taxas, taxinhas e taxonas , só posso dizer, isto já passa os limites, é uma indignidade.
Jorge Alves
Fonte:
Jornal Correio da Manhã
07 Maio 2009 - 00h30
Sobrinho Simões
“SNS vai ter que escolher quem trata”
O médico Manuel Sobrinho Simões, Prémio Pessoa em 2002, considera que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é sustentável e que "a médio prazo teremos que decidir quem vamos tratar e deixar morrer".
"Sou totalmente a favor do SNS, mas ele é insustentável, mesmo se melhorarmos os 25% de desperdício que existe", afirmou Sobrinho Simões na sessão ‘Uma Visão Diferente da Saúde – Prémios Pessoa em diálogo’, terça-feira, em Coimbra. "Teremos que fazer cedências, definir que prestações de cuidados são essenciais e explicar aos doentes por que é que não os tratamos", acrescentou.
O médico sublinhou ainda o "efeito perverso" e "obsceno" que a medicina privada pode ter "quando o SNS deixar de tratar todos", explicando que o fenómeno se deve ao envelhecimento da população, aos preços elevados de medicamentos e diagnósticos e à expectativa da imortalidade. Na sessão, moderada por Clara Ferreira Alves, estiveram ainda o jurista Gomes Canotilho e o arquitecto Carrilho da Graça.
C.V.
Concordo consigo!
De facto, quero ver como será Alcobaça sem uma unidade hospitalar que tantas vezes tem de aguentar a espera (nomeadamente no Inverno!)... É de repensar a necessidade de fazer um novo hospital, em vez de o dinheiro levar à total recuperação e reestruturação dos que já existem!
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