segunda-feira, 8 de novembro de 2004

Sistema de Transportes Urbanos de Alcobaça (STUA)

Não sou propriamente um "expert" na matéria dos transportes urbanos, mas conto com bastante experiência de vida em algumas grandes cidades, o que me dá alguma boa experiência sobre o assunto.
Gostaria portanto de falar aqui sobre um possível sistema de transportes urbanos para a cidade de Alcobaça e seus arredores mais próximos.
O STUA (Sistema de Transportes Urbanos de Alcobaça) seria constituído por 4 linhas de mini-autocarros com uma periodicidade de circulação elevada. Sabe-se que quanto maior for a periodicidade, maior será a capacidade de angariação de utentes e consequente rentabilização. Sugeria algo com autocarros de 30 min. em 30 min. na situação mais optimista, e de hora a hora na mais pessimista.
O universo de passageiros é bastante grande, contando com localidades como Alcobaça, Évora de Alcobaça, Bemposta, Boavista, Aljubarrota, Fervença, Maiorga, Vestiaria, Bárrio, Mendalvo, Valbom, Casal do Pereiro, Chaqueda, Carrascal, etc., e que ascende a mais de 15.000 habitantes.
Seguidamente apresento o mapa geral da rede de transportes:

Linha 1: Valbom - Aljubarrota
Linha 2: Évora de Alcobaça - Maiorga
Linha 3: Bárrio - Carrascal
Linha 4: Évora de Alcobaça - Aljubarrota (via Boavista)

Dentro da cidade de Alcobaça, é também feita uma distribuição das passagens de forma homogénea, tentando cobrir o máximo possível da cidade e criando uma rede o melhor possível adaptada às necessidades de mobilidade das pessoas.

Existem ainda assim algumas lacunas dentro da cidade que poderão ser facilmente culmatadas com a criação de uma linha circular dentro do actual perímetro urbano.

Fica aqui uma sugestão, que à primeira vista pode parecer um pouco megalómana, um pouco pela actual dimensão da cidade. No entanto foi criada a pensar na sua eficácia e na qualidade de serviço que poderá prestar aos futuros utentes.
Surge também no âmbito do panorama actual em termos de energia, pois está bem visível a nossa elevada dependência em relação ao petróleo, e começarmos a investir neste tipo de transportes que facilitam também o uso de energias alternativas.

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