A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou uma moção, proposta por José Marques Serralheiro, deputado independente, reivindicando o desenvolvimento do projecto "Hospital Oeste Norte" como um hospital moderno, equipado com alta tecnologia, com 250 camas, ao serviço de 250 mil habitantes, a localizar na sub-região Oeste Norte, junto a um nó da A-8, abarcando a área dos actuais hospitais da Comunidade Urbana do Oeste (Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche).
"Trata-se de uma necessidade básica da população do Oeste Norte, em termos de mais garantia de qualidade e melhor acessibilidade aos cuidados hospitalares e ainda como alavanca do desenvolvimento sustentável do Oeste Norte e, por isso, também de interesse estratégico nacional e regional", sustentou José Marques.
O deputado sublinhou que os actuais hospitais da Comunidade Urbana Oeste Norte - Hospital de Caldas da Rainha, nível II (1971 - 127 camas), Alcobaça, nível I (1890- 63 camas) e Peniche, nível I (1986- 50 camas), "não satisfazem as modernas exigências e necessidades de cuidados hospitalares, em termos de dimensão e diferenciação tecnológica, dos 250 mil habitantes (população residente e flutuante do Oeste Norte)".
Para o independente, "a concentração de recursos hospitalares é uma solução moderna", fazendo notar que "o Oeste Norte tem um rácio de 1 cama / 1000 habitantes (índice mais baixo do país) e que o se pretende é qualificar estas camas em termos hoteleiros e técnicos, através da edificação de um hospital de agudos, de excelência, integrado em rede de cuidados com os actuais hospitais e centros de saúde".
"Este modelo integrado não só o torna vantajoso em termos da sua eficiência mas também do ponto de vista da garantia da qualidade da prestação de cuidados, e ainda cria cerca de 500 postos de trabalho directos na Sub-região Oeste Norte, no sector social: cuidados continuados e apoio aos idosos", defendeu.
Considerando que a partir de 1 de Janeiro de 2007, a região será integrada na CCR do Centro e, por isso, é possível apresentar uma candidatura aos fundos comunitários (IV Quadro Comunitário de Apoio), o deputado pretende que se aproveite para desenvolver o projecto, que estima num investimento de 75 milhões de euros.
A moção foi enviada ao Ministério da Saúde, à Comissão Coordenadora de Lisboa e Vale do Tejo - Plano Regional do Ordenamento do Território (PROT), à Associação de Municípios de Oeste - e à Comunidade Urbana do Oeste.
In Oeste Online
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