segunda-feira, 5 de março de 2007

PSP de São Martinho do Porto trocada pela GNR

A Câmara Municipal de Alcobaça classifica de "aceitável" a decisão do MAI. A população não está convencida e promete lutar pela polícia.

São Martinho do Porto perdeu a PSP, que passa, segundo anunciou o Governo, a ficar apenas nas sedes do concelho, e ganhou o patrulhamento da GNR.

O Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, que esteve na cerimónia de apresentação das linhas orientadoras do reordenamento das forças policiais, classifica a decisão do Ministro da Administração Interna, António Costa, aceitável já que, de início, se chegou a falar na possibilidade do concelho perder ainda mais policiamento. Para o autarca trata-se, apenas, de uma "troca de fardas" e de "força policial" ficando a vila de São Martinho do Porto com policiamento e vigilâncias garantidas.

A notícia da substituição da PSP pela GNR levou São Martinho do Porto a convocar, de urgência, uma Assembleia de Freguesia extraordinária na sexta-feira. Antunes Pereira, que se mantém ao lado da insatisfação da população, acredita que já pouco há a fazer pelo regresso da PSP já que o Governo acenou aos autarcas onde houve alterações com as "substituições" e reforço das competências das forças reestruturadas.

Menos convencida está a popualação que elegeu esta sexta-feira uma Comissão representativa das freguesias de Alfeizerão, SMP e Salir do Porto. Uma das porta-voz da Comissão, Ana Branco, garante que a troca da PSP pela GNR não satisfaz e lembra que a população já estava habituada à presença e serviço da polícia.

A PSP de São Martinho do Porto é substituida pela GNR que passa a ter de vigiar, também, a costa, função que era antes responsabilidade da Polícia Marítima. A troca só foi possivel pelo governo ter abandonado o critério do número de residentes que caso tivesse sido aceite, como propôs uma Comissão de Trabalho encarregue de estudar a reorganização das forças policiais, teria ditado ainda mais reduções no policiamento no concelho de Alcobaça.
In Rádio CIster
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Na realidade é uma medida aceitável e inevitável. S. Martinho do Porto não tem argumentos para a manutenção da P.S.P. e era bom que todos fossem compreensivos e possuíssem o bom-senso necessário aquando da tomada deste tipo de medidas.

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