segunda-feira, 14 de julho de 2008

Parque de Campismo Baía Azul Vai Funcionar Mais Três Anos Com Uma Licença Precária

O Parque de Campismo Baía Azul, em S. Martinho do Porto, vai funcionar mais três anos com uma licença precária.

A autorização foi concedida pela Câmara Municipal de Alcobaça que continua, assim, a adiar uma decisão definitiva sobre o assunto. A autarquia justifica mais esta prorrogação com a necessidade de revisão do Plano de Pormenor da Avenida Marginal que, de resto, não prevê a continuação do Campismo naquele local, a escassos metros da praia.

O Presidente da Junta de Freguesia, Antunes Pereira, aguarda por pormenores desse Plano e diz-se na expectativa sobre a ideia da Câmara para aquele local estratégico da vila. O autarca avisa que a mudança depende das condições que a Câmara criar pois, adianta, "sem dinheiro não é possível concretizar a transferência do parque para outro local".

O terreno de 55 mil metros quadrados, onde funciona o parque há mais de trinta anos de forma ilegal por não possuir licenças, é propriedade da Junta que já fez saber que não está na disposição de abdicar do bem por "dois tostões e meio só porque a Câmara não quer que o Parque continue naquele local". Antes de mudar os campistas para outro sítio, Antunes Pereira quer saber o que é que vai ser instalado em sua substituição e quer, ainda, ter a garantia da alteração do Plano de Pormenor pois o actual não permite qualquer construção no local, logo o terreno pouco vale.

O prolongamento da licença precária só foi rejeitado pelo vereador do PS, Daniel Adrião, defensor da deslocalização imediata do Parque. O vereador lembrou na reunião de Câmara que nem o Plano de Pormenor da Avenida nem o Plano Director Municipal prevêem o campismo naquele e que o Parque não tem quaisquer condições para ser legalizado, ainda que temporariamente.

Já a CDU, que votou a favor da licença precária por mais três anos, lembrou que tem mantido desde a sua chegada a autarquia uma postura crítica em relação a este assunto, nomeadamente sobre as obras que se têm vindo a realizar num espaço que funciona ilegalmente. Rogério Raimundo espera que nestes três anos se encontre uma solução definitiva.

O parque de campismo Baía Azul passou para as mãos da Junta de Freguesia através de um processo judicial, em 1998, uma vez antes pertencia a uma instituição privada.
In Rádio Cister

1 comentário:

bruno disse...

Sao martinho sem o parque de campismo não e nada em termos financeiros.Portanto deixem-se de tretas legalizem aquilo onde esta porque se tem algum movimento deve-se a sua localização Melhorem as instalaçãoes e legalizem-no para continuar a dar dinheiro e a manter a vila.