A Câmara Municipal de Alcobaça não deu grande importância ao diploma governamental que extinguiu as administrações dos Hospitais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche para criar uma única gestão e um Centro Hospitalar para servir o oeste-norte.
O presidente da Câmara Municipal, Gonçalves Sapinho, afirmou que vai «esperar para ver se o acto de gestão trará ou não vantagens para os três municípios»
Foi publicado em Diário da República, na passada quinta-feira, 22 de Janeiro, a criação do Centro Hospitalar Oeste Norte que irá funcionar até à decisão governamental de se criar ou não o Hospital Oeste-Norte, que os concelhos de Alcobaça e Caldas da Rainha disputam, e que extingue as actuais administrações dos Hospitais daquelas duas cidades e da de Peniche.
Adelaide Afonso, presidente do Concelho de Administração do Hospital Bernardino Lopes Oliveira, adiantou que «a nomeação da futura administração está por dias», começando aí a contar o prazo de cerca de 4 meses para que seja elaborado o regulamento interno destas três unidades de saúde».
Por seu lado, o deputado municipal José Marques Serralheiro, autor da ideia da criação de hospital único para servir uma população de 250 mil pessoas, na região, afirmou que esta «medida poderá trazer grandes vantagens para os utentes de Alcobaça, uma vez que poderão passar a recorrer a especialidades que não estão hoje disponível no Hospital Bernardino Oliveira e que existem em Caldas da Rainha ou em Peniche».
Recorde-se que a Câmara Municipal de Alcobaça adquiriu um terreno em Alfeizerão para "doar" ao Ministério da saúde com o intuito de receber, ali, o novo Hospital Oeste-Norte, já anunciado como uma das compensações da região pela perda do investimento, aguardado durante mais de 20 anos, do novo aeroporto internacional (Ota).
A compra do terreno, muito contestada por alguns elementos da oposição a Gonçalves Sapinho, que consideram despropositada a compra sem se saber antes se o Ministério da Saúde irá ou não escolher Alcobaça para localização da futura mega unidade de saúde, terá sido formalizada no passado dia 9 de Janeiro com a escritura de compra e venda.
In Rádio Cister
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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