EXTENSÃO
CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA
Foi no último mês de Outubro, entre os dias 18 e 28, que o mundo e o documentário passaram por Lisboa.
A 5ª edição do Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa superou expectativas: e em onze dias passaram pelas seis salas que acolheram o festival 32 601 espectadores, mais 10 100 espectadores que em 2006.
O doclisboa foi assim, e mais uma vez, um ponto de encontro privilegiado do público com realizadores e outros profissionais nacionais e estrangeiros do documentário (produtores, distribuidores, programadores, críticos...) e um fórum aberto de reflexão e discussão sobre o estado do mundo e a situação do cinema documental contemporâneo.
Após o sucesso obtido nesta última edição, o Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa segue agora nas extensões e chega ao Cine-Teatro de Alcobaça, entre os dias 23 e 26 de Novembro.
Pela segunda vez neste concelho, a extensão doclisboa dará a oportunidade única de descobrir alguns dos filmes premiados e volta a destacar-se pela exibição de obras de produção nacional.
Uma séria aposta na descoberta de novos territórios, na grande diversidade, e na vitalidade do cinema do real. Por outras palavras, uma festa do documentário.
Todas as sessões ocorrerão no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, espaço com 315 lugares, onde decorrerão ainda debates e fóruns de discussão na presença dos realizadores dos filmes projectados e da direcção do festival.
PROGRAMAÇÃO
TEXTO DE APRESENTAÇÃO
Nunca é demais lembrar: o Doclisboa - Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa é o único festival de cinema em Portugal exclusivamente dedicado ao documentário. Em Outubro de 2007, o Doclisboa realizou-se pela quinta vez em Lisboa e trouxe em primeira mão o melhor da produção nacional e internacional de documentário: onze dias de projecções em regime intensivo, ainda com mais filmes, mais secções e mais actividades complementares do que nas anteriores edições. Também pela segunda vez no concelho, a Extensão Doclisboa 2007 regressa ao Cine-Teatro de Alcobaça durante quatro dias, entre 23 e 26 de Novembro. Teremos aí, mais uma vez, a oportunidade única de descobrir alguns dos filmes presentes nesta próxima edição e estabelecer um olhar profundo sobre temas contemporâneos e de actualidade provocando a reflexão e o debate de ideias. Uma séria aposta na descoberta de novos territórios, na grande diversidade e vitalidade do cinema do real. A festa do documentário está de volta a Alcobaça!
23 NOVEMBRO SEXTA 14 H 30
23 NOVEMBRO SEXTA 21 H 30
"Poeticamente exausto, verticalmente só - A História de José Bação Leal"
de Luísa Marinho 56’ Portugal 2007
"Poeticamente Exausto, Verticalmente Só" é uma aproximação à vida e obra de José Bação Leal, morto em Moçambique durante a Guerra Colonial, com apenas 23 anos, e que viria a transformar-se no símbolo de uma juventude por cumprir. A sua personalidade fascinante e o seu espírito vanguardista marcaram para sempre as pessoas que lhe estavam mais próximas. Este documentário revela um poeta e pensador corajoso, injustamente desconhecido, que contestou a ditadura dentro da própria instituição militar.
24 NOVEMBRO SÁBADO 21 H 30
"& etc"
de Cláudia Clemente 25’ Portugal 2007
PRÉMIO TOBIS para melhor filme português curta-metragem
Fundada em 1973, a "& etc" é uma pequena editora que se rege por parâmetros únicos: não tem fins lucrativos, não publica obras comerciais e aposta em autores desconhecidos. Tornou-se ao longo dos anos uma referência no panorama nacional, conhecida tanto pelo lado plástico/estético dos seus livros quadrados, como pela singularidade dos autores que publica, entre os quais João César Monteiro, Adília Lopes ou Alberto Pimenta. Dois responsáveis desta editora, Vitor Silva Tavares e Rui Caeiro, recordam neste filme alguns episódios passados ao longo das três décadas de aventuras literárias.
"Era preciso fazer as coisas"
de Margarida Cardoso 52’ Portugal 2007
GRANDE PRÉMIO TOBIS para melhor filme português longa-metragem
Alguns dias de Outono durante os ensaios de "O Tio Vânia" de Tchékhov. Actores e encenador procuram o caminho para a construção de qualquer coisa em comum. As suas vozes interiores, as suas dúvidas, confundem-se com as das personagens que tentam alcançar. A casa, o tempo, a idade, a frustração. Não estaremos todos à procura de sentido?
25 NOVEMBRO DOMINGO 21 H 30
"A casa do Barqueiro"
de Jorge Murteira 63’ Portugal 2007
PRÉMIO SONY para melhor primeira obra portuguesa
Paulino é o último barqueiro da Amieira do Tejo. Entre as duas margens do rio é ele quem assegura a ligação. Mas raros são os passageiros e a seu posto de trabalho será brevemente extinto pelo poder. Enquanto isso não acontece, Paulino faz da barraca sobre o rio a sua casa improvisada. Vive ao ar livre e só recolhe quando a chuva, o frio ou o vento apertam. Pede e resmunga uma nova casa em condições. Mas quem o ouve? No Inverno e no Outono, aguarda sozinho os clientes perto da fogueira sobre o vale do rio, atento à passagem dos comboios que raramente trazem fregueses. Na Primavera e no Verão, fica à mesa de sulipas, solitário, mas sempre disponível para partilhar um copo ou um petisco com um turista ocasional.
26 NOVEMBRO SEGUNDA 14 H 30
23 NOVEMBRO SEGUNDA 21 H 30
"Convicções"
de Julie Frères 55’ Portugal/França 2007
MENÇÃO ESPECIAL para melhor filme português longa-metragem
Em Fevereiro de 2007, os Portugueses foram chamados a votar pela ou contra a despenalização do aborto. Partindo do quotidiano de quatro mulheres de convicções totalmente opostas, o filme segue de perto a campanha do referendo, nos bastidores, na rua e nos media.
CONTACTOS
CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA
Rua Afonso de Albuquerque
2460-061 Alcobaça
cine.teatro@cm-alcobaca.pt
Tlf.: 262 580 890 / 885 / 892
Para mais informação sobre SEXTAS DO DOCUMENTÁRIO:
http://www.cm-alcobaca.pt/index.php?ID=2490
Para mais informação sobre o DOCLISBOA:
www.doclisboa.org
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