Com o evoluir dos tempos e o aumento da necessidade de mobilidade das populações as cidades foram-se adaptando aos veículos e ao seu escoamento. Muito do seu espaço foi ocupado pelas viaturas e as preocupações das autoridades começaram a centrar-se nas mesmas. No fundo, uma adaptação da vida social dos habitantes que surgiu por necessidade e pela melhoria da qualidade de vida.
Foi um fenómeno crescente, que muito rapidamente alterou a fisionomia das áreas urbanas mas também que muito rapidamente se tornou num transtorno para todos com o congestionamento das artérias e a imensa falta de lugares de estacionamento. Era o retrocesso na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos resultante dos excessos que a comunidade tolerou.
O passado recente alertou para a necessidade de inversão da situação com a devolução das cidades e dos espaços às pessoas. Todas as cidades modernas começam a ter em mente este facto e torna-se num hábito comum a criação de áreas dedicadas inteiramente às pessoas e ao seu bem estar natural. Este facto verifica-se na maioria das cidades Europeias em que as suas principais praças são de uso exclusivo dos cidadãos. O ser-humano precisa do seu espaço e da sua liberdade para se manter saudável.
É claro que tudo isto tem um preço, um pouco caro mas que é sem dúvida insignificante face às melhorias que traz para toda a sociedade e para o futuro da humanidade.
É isto que se passa em Alcobaça e não nos podemos atrasar. Claro que também saímos prejudicados por vermos terminado um hábito que fazia parte de nós mas temos de assumir que na generalidade vamos saír bastante beneficiados.
quarta-feira, 4 de agosto de 2004
terça-feira, 3 de agosto de 2004
Tribunal de Leiria considera improcedente
providência cautelar interposta pela CREPMA
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria considerou improcedente a providência cautelar interposta pela Comissão Representativa de Empresários, Proprietários e Moradores de Alcobaça, refere a Comissão, em comunicado datado de 28 de Julho.
Parece que as alterações no centro histórico, com as obras já a decorrer, não são assim tão maléficas para a cidade...
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria considerou improcedente a providência cautelar interposta pela Comissão Representativa de Empresários, Proprietários e Moradores de Alcobaça, refere a Comissão, em comunicado datado de 28 de Julho.
Parece que as alterações no centro histórico, com as obras já a decorrer, não são assim tão maléficas para a cidade...
Aljubarrota Medieval
Comemorações da Batalha de Aljubarrota
14 de Agosto - Sábado
15h00: Abertura da Feira Medieval com Guarda de Honra
16h00: Parada real com todos os peões e homens de Armas para recepção aos combatentes nas ruas da povoação até ao recinto do Torneio
16h30: Torneio Medieval a Pé
17h30: Aclamação do vencedor do Torneio
18h00: Sessão Solene na Junta de Freguesia
19h00: Inauguração da Estátua de D. Nuno Álvares Pereira
21h00: Teatro e Rábulas Medievais
22h30: Artes circenses e de fogo e música medieval
24h00: Fechar da Feira com a Guarda de Honra
15 de Agosto -Domingo
15h00: Abertura da Feira com Guarda de Honra
16h00: Campo de Armas e Tiro com Arco
17h00: Prisão do ladrão e sua execução
18h00: Torneio Medieval a Pé
19h00: Aclamação do vencedor do Torneio
21h00: Danças Medievais na Feira
22h00: Teatro e rábulas Medievais
23h00: Encerramento com a Guarda de Honra
Animação diversa
Teatro
Malabarismo
Música
Comerciantes
Artesãos
PETISCOS MEDIEVAIS
TAVERNA
A História ao Vivo!!

14 de Agosto - Sábado
15h00: Abertura da Feira Medieval com Guarda de Honra
16h00: Parada real com todos os peões e homens de Armas para recepção aos combatentes nas ruas da povoação até ao recinto do Torneio
16h30: Torneio Medieval a Pé
17h30: Aclamação do vencedor do Torneio
18h00: Sessão Solene na Junta de Freguesia
19h00: Inauguração da Estátua de D. Nuno Álvares Pereira
21h00: Teatro e Rábulas Medievais
22h30: Artes circenses e de fogo e música medieval
24h00: Fechar da Feira com a Guarda de Honra
15 de Agosto -Domingo
15h00: Abertura da Feira com Guarda de Honra
16h00: Campo de Armas e Tiro com Arco
17h00: Prisão do ladrão e sua execução
18h00: Torneio Medieval a Pé
19h00: Aclamação do vencedor do Torneio
21h00: Danças Medievais na Feira
22h00: Teatro e rábulas Medievais
23h00: Encerramento com a Guarda de Honra
Animação diversa
Teatro
Malabarismo
Música
Comerciantes
Artesãos
PETISCOS MEDIEVAIS
TAVERNA
A História ao Vivo!!
S.A. Marionetas em Birmingham
A Companhia S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos vai estar nos dias 13 e 14 de Agosto na cidade de Birmingham em Inglaterra, onde irá representar Portugal com o espectáculo "D.Roberto", no festival "Puppets a Plenty" que irá decorrer no Walsall Town Centre e nos dias 20, 21, 22 de Agosto em Aberystwyth, Wales, no "International Punch and Judy Festival".
Força SAM e muito boa sorte!
Força SAM e muito boa sorte!
segunda-feira, 2 de agosto de 2004
De regresso...
Bom, depois de um período de menor actividade, relacionado com as férias e actividades profissionais, eis que estou de volta ao activo.
Peço desculpa pelo facto mas não me foi mesmo possível a inserção de posts com uma maior regularidade. Espero que tudo volte à normalidade.
Obrigado a todos os que me visitam.
Peço desculpa pelo facto mas não me foi mesmo possível a inserção de posts com uma maior regularidade. Espero que tudo volte à normalidade.
Obrigado a todos os que me visitam.
quinta-feira, 29 de julho de 2004
Lendas de Alcobaça I
Lenda da Fundação do Mosteiro Santa Maria de Alcobaça
Entre as muitas lendas que dão vida ao misticismo que desde sempre caracterizou o Mosteiro Santa Maria de Alcobaça, uma tem a ver com a intervenção divina no traçado arquitectónico do mosteiro.
Reza a lenda que, do topo da Serra de Albardos, D. Afonso Henriques prometeu a S. Bernardo que, caso tomasse Santarém, todas as terras que avistava dos montes seriam entregues ao monges da Ordem de Cister.
Consumada a vitória sobre os mouros em Santarém, Deus terá mandado descer do Céu uma legião de anjos "arquitectos" que levaram nas suas mãos rendas brancas sustentadas por asas.
A teia celeste pousou nos terrenos onde foi construído o Mosteiro, tendo maravilhado o povo que só muitos anos depois viria construído o edifício real.
Outra lenda sobre a fundação do mosteiro relata que D. Afonso Henriques atirou uma lança do topo da Serra de Albardos para determinar o local da construção da futura abadia.
A lança terá caído no lugar de Chiqueda mas, por ter sido considerado impróprio, atirou-a uma segunda vez tendo caído no local onde foi efectivamente construído o mosteiro.
Entre as muitas lendas que dão vida ao misticismo que desde sempre caracterizou o Mosteiro Santa Maria de Alcobaça, uma tem a ver com a intervenção divina no traçado arquitectónico do mosteiro.
Reza a lenda que, do topo da Serra de Albardos, D. Afonso Henriques prometeu a S. Bernardo que, caso tomasse Santarém, todas as terras que avistava dos montes seriam entregues ao monges da Ordem de Cister.
Consumada a vitória sobre os mouros em Santarém, Deus terá mandado descer do Céu uma legião de anjos "arquitectos" que levaram nas suas mãos rendas brancas sustentadas por asas.
A teia celeste pousou nos terrenos onde foi construído o Mosteiro, tendo maravilhado o povo que só muitos anos depois viria construído o edifício real.
Outra lenda sobre a fundação do mosteiro relata que D. Afonso Henriques atirou uma lança do topo da Serra de Albardos para determinar o local da construção da futura abadia.
A lança terá caído no lugar de Chiqueda mas, por ter sido considerado impróprio, atirou-a uma segunda vez tendo caído no local onde foi efectivamente construído o mosteiro.
terça-feira, 27 de julho de 2004
Central Eléctrica da Fervença
pode voltar a funcionar
É com agrado que recebo a notícia de que a CMA está a pensar valorizar e preservar a Central Eléctrica da companhia Fiação e Tecidos construída no século XIX. Vejo muito potencial neste local e publiquei mesmo recentemente aqui um artigo em que focava este ponto.O Presidente da Autarquia demonstrou interesse em apresentar à Direcção Geral do Património um estudo para recuperar este importante espaço. Leonor Carvalho efectuou já um estudo prévio que muita atenção despertou dentro da CMA e que será o ponto de partida desta possível e muito importante recuperação.
É com agrado que recebo a notícia de que a CMA está a pensar valorizar e preservar a Central Eléctrica da companhia Fiação e Tecidos construída no século XIX. Vejo muito potencial neste local e publiquei mesmo recentemente aqui um artigo em que focava este ponto.O Presidente da Autarquia demonstrou interesse em apresentar à Direcção Geral do Património um estudo para recuperar este importante espaço. Leonor Carvalho efectuou já um estudo prévio que muita atenção despertou dentro da CMA e que será o ponto de partida desta possível e muito importante recuperação.
quinta-feira, 22 de julho de 2004
Começaram, as obras
Bom, eis que durante este meu pequeno período de férias começam as obras da polémica.
O parque da Cova da Onça também se encontra já aberto ao público não sendo esta uma desculpa válida para os Alcobacenses.
Esperamos atentamente pelo resultado que, a meu ver, vai ser muito positivo para todos.
O parque da Cova da Onça também se encontra já aberto ao público não sendo esta uma desculpa válida para os Alcobacenses.
Esperamos atentamente pelo resultado que, a meu ver, vai ser muito positivo para todos.
sexta-feira, 16 de julho de 2004
quinta-feira, 15 de julho de 2004
Des-blogue
Bom, parece que infelizmente o nosso vizinho Blogue da Nazaré morreu... Lá terei de remover o link.
A pequenez...
Dizem os antigos que "quem é pequeno e quer ser grande, pode ser que um dia lá chegue; quem é pequeno e quer ser pequeno, nunca vai chegar a grande". Esta definição é para mim muito real e deveria ser alvo de reflexão de muitos Alcobacenses. Para a grande maioria da população Alcobaça é e sempre será uma cidade pequena. Nada adianta pois a cidade nunca terá uma importância de relevo. Nada mais errado... Se trabalharmos para uma grande cidade pode ser que um dia Alcobaça possa crescer, não só em tamanho mas principalmente em termos qualitativos.
Diz Rui Rasquilho, Presidente fundador da ADEPA, num artigo seu no jornal Tinta Fresca que "Alcobaça é uma pequena e encantadora urbe com 5.000 habitantes...". Não podemos olhar para Alcobaça apenas como a área urbana entre o Bairro da Quinta Nova, a rotunda de acesso à Nazaré e a Escola Sec. D. Inês de Castro. Alcobaça passa muito para lá desses limites e devemos ser muito mais abrangentes. Muita da população da Vestiaria, Boavista, Capuchos, etc. faz a sua vida na nossa cidade. São povoações inseridas no grande perímetro urbano e as quais devem ser tomadas em consideração.
Vejamos o emexplo da nossa capital, que se assume como um todo, como uma área metropolitana e não apenas como a cidade de Lisboa. Dessa forma não teria hipóteses de competição com outras capitais Europeias dada a sua pequena dimensão e população, contada em cerca de 600.000 habitantes contra os quase 3 milhões da globalidade da Grande Lisboa.
Se os Alcobacense alargarem os horizontes conseguirão concerteza a captação de melhores investimentos e a melhoria do posicionamento da cidade face às restantes cidades da zona Oeste e zona Centro de Portugal. Vamos trabalhar sim a pensar em grande para que um dia possamos atingir muitos dos nossos objectivos.
Diz Rui Rasquilho, Presidente fundador da ADEPA, num artigo seu no jornal Tinta Fresca que "Alcobaça é uma pequena e encantadora urbe com 5.000 habitantes...". Não podemos olhar para Alcobaça apenas como a área urbana entre o Bairro da Quinta Nova, a rotunda de acesso à Nazaré e a Escola Sec. D. Inês de Castro. Alcobaça passa muito para lá desses limites e devemos ser muito mais abrangentes. Muita da população da Vestiaria, Boavista, Capuchos, etc. faz a sua vida na nossa cidade. São povoações inseridas no grande perímetro urbano e as quais devem ser tomadas em consideração.
Vejamos o emexplo da nossa capital, que se assume como um todo, como uma área metropolitana e não apenas como a cidade de Lisboa. Dessa forma não teria hipóteses de competição com outras capitais Europeias dada a sua pequena dimensão e população, contada em cerca de 600.000 habitantes contra os quase 3 milhões da globalidade da Grande Lisboa.
Se os Alcobacense alargarem os horizontes conseguirão concerteza a captação de melhores investimentos e a melhoria do posicionamento da cidade face às restantes cidades da zona Oeste e zona Centro de Portugal. Vamos trabalhar sim a pensar em grande para que um dia possamos atingir muitos dos nossos objectivos.
Majoretes de Alcobaça com nova casa
No passado dia 26 de Junho, na presença do secretário de Estado-Adjunto do Ministro da Presidência, Feliciano Barreiras Duarte, foi inaugurada a nova sede das Majoretes de Alcobaça junto ao Pavilhão Gimnodesportivo. Mais informações no Tinta Fresca.
quarta-feira, 14 de julho de 2004
CTA na Web
O Clube de Ténis de Alcobaça já apresentou o seu site na Internet. Mais um reforço para a já grandiosa comunidade virtual de Alcobaça na maior rede de partilha de informação.
O site contém informações bastante úteis e está muito bem estruturado.
Parabéns ao CTA.
O site contém informações bastante úteis e está muito bem estruturado.
Parabéns ao CTA.
terça-feira, 13 de julho de 2004
"GRAFFITI IS NOT A CRIME"
RAM? + CAOS
«... o graffiti é a manifestação do pensamento e do sentimento, é a arte que alarga os limites do ver e as fronteiras do sentir...» (Eith)
Encontra-se patente no Átrio da Biblioteca Municipal de Alcobaça a mostra de graffiti em tela: "Graffiti is not a crime" por RAM? (Sintra) e CAOS (Porto).
De salientar que 3 das telas em exposição, pintadas in loco no dia 26 de Junho de 2004 (último dia do evento 'Esboça(r) um futuro - para uma semana com a juventude') são para leiloar, durante o mês de Julho, revertendo o dinheiro para a compra de material escolar para crianças desfavorecidas.
Filosofia: É possível 'esboça(r) um futuro'... com arte... e, sem drogas.
Nota: Informações ao balcão do Átrio da BMA.
«... o graffiti é a manifestação do pensamento e do sentimento, é a arte que alarga os limites do ver e as fronteiras do sentir...» (Eith)
Encontra-se patente no Átrio da Biblioteca Municipal de Alcobaça a mostra de graffiti em tela: "Graffiti is not a crime" por RAM? (Sintra) e CAOS (Porto).
De salientar que 3 das telas em exposição, pintadas in loco no dia 26 de Junho de 2004 (último dia do evento 'Esboça(r) um futuro - para uma semana com a juventude') são para leiloar, durante o mês de Julho, revertendo o dinheiro para a compra de material escolar para crianças desfavorecidas.
Filosofia: É possível 'esboça(r) um futuro'... com arte... e, sem drogas.
Nota: Informações ao balcão do Átrio da BMA.
A visitar, em Alcobaça
Exposição de Bordados tradicionais Portugueses
Posto de Turismo de Alcobaça
De 17 a 30 de Julho
Exposição de Fotografia "Dois" de Ricardo Passarinho
Caixa Agrícola de Alcobaça
De 5 de Julho a 31 de Agosto
Posto de Turismo de Alcobaça
De 17 a 30 de Julho
Exposição de Fotografia "Dois" de Ricardo Passarinho
Caixa Agrícola de Alcobaça
De 5 de Julho a 31 de Agosto
segunda-feira, 12 de julho de 2004
Mais uma vez...
Um evento festivo no Hotel S. Maria e a rua Dr. Francisco Zagalo repleta de carros até ao final da Quinta da Cerca do Colégio. Durante os dois dias do fim-de-semana foi este o cenário desta rua, que apesar do estacionamento proíbido viu uma das duas faixas de rodagem ocupadas, pondo em risco quem ali circulava dada a muito má visiblidade e a necessidade dos carros em circularem em contra-mão. Onde estavam as autoridades? Como é possível não verem esta grave infracção? Será necessário acontecer um dia um acidente grave?
Us Forretas no Ben
Este fim-de-semana realizou-se no Bar Ben um concerto da mítica banda de Alcobaça "Us Forretas Ocultos". Gostaria imenso de estar presente, das devido a um compromisso familiar isso não foi possível.
Foi provavelmente mais uma noite mítica na cidade...
Se alguém esteve presente, agradeço comentários sobre o concerto. Obrigado.
Foi provavelmente mais uma noite mítica na cidade...
Se alguém esteve presente, agradeço comentários sobre o concerto. Obrigado.
Passeio em Évora de Alcobaça
Em Évora de Alcobaça, ao longo da estrada de acesso à sede de concelho, está a ser construído um passeio entre esta localidade e o cruzamento de ligação aos Carris, zona em grande crescimento urbanístico. A construção deste passeio é bastante útil embora esteja a ser mal elaborada, no meu entender...
Não seria melhor deixar uma boa margem entre a estrada e o lancil do passeio? _ A estrada já peca por ser muito estreita e está assim a ser ainda mais afunilada. Além disso, se no futuro se pretender alargar esta via, como será lógico, ter-se-à de destruir o passeio e construir um novo. Mais uma vez o mau planeamento urbano a funcionar.
Não seria melhor deixar uma boa margem entre a estrada e o lancil do passeio? _ A estrada já peca por ser muito estreita e está assim a ser ainda mais afunilada. Além disso, se no futuro se pretender alargar esta via, como será lógico, ter-se-à de destruir o passeio e construir um novo. Mais uma vez o mau planeamento urbano a funcionar.
sexta-feira, 9 de julho de 2004
Valerá a pena ter ambição?
Será que tudo isto é bom para a cidade?
Penso que sim. A cidade vai lucrar muito e os Alcobacense sentir-se-ão orgulhosos da sua cidade. Espero é que a intervenção seja realmente feita com qualidade e sem olhar a interesses.
Vamos a isso...
Penso que sim. A cidade vai lucrar muito e os Alcobacense sentir-se-ão orgulhosos da sua cidade. Espero é que a intervenção seja realmente feita com qualidade e sem olhar a interesses.
Vamos a isso...
Parque da cidade
A ideia não é nova, embora nunca se tenha decidido nada de concreto sobre ela.
No vale do Rio Alcoa entre Alcobaça e a Fervença, na saída para a Nazaré, existe uma vasta área florestal que poderia ser aproveitada para fazer um grande parque de lazer e desportivo. Poderia ser construído um caminho pedonal ao longo do vale e do rio, com áreas de lazer, descanço e parques desportivos. Uma parte poderia ser usada para Jardim Botânico, algo difícil de encontrar na região. A barragem já existente teria também algum aproveitamento desportivo, podendo ser até ampliada para permitir a prática de desportos como a canoagem. Nos edifícios lá existente e em ruínas poderia ser construído um museu da indústria da região em que se mostraria ao público por exemplo como era gerada electricidade naquelas instalações nos tempos da "Fiação e Tecidos".
Aqui fica mais uma ideia/sugestão para a nossa cidade.
No vale do Rio Alcoa entre Alcobaça e a Fervença, na saída para a Nazaré, existe uma vasta área florestal que poderia ser aproveitada para fazer um grande parque de lazer e desportivo. Poderia ser construído um caminho pedonal ao longo do vale e do rio, com áreas de lazer, descanço e parques desportivos. Uma parte poderia ser usada para Jardim Botânico, algo difícil de encontrar na região. A barragem já existente teria também algum aproveitamento desportivo, podendo ser até ampliada para permitir a prática de desportos como a canoagem. Nos edifícios lá existente e em ruínas poderia ser construído um museu da indústria da região em que se mostraria ao público por exemplo como era gerada electricidade naquelas instalações nos tempos da "Fiação e Tecidos".
Aqui fica mais uma ideia/sugestão para a nossa cidade.
quinta-feira, 8 de julho de 2004
Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia em Alcobaça apresenta uma estrutura de nave única, capela-mor e duas capelas colaterais. O portal é renascença (séc. XVI) e exibe um silhar de azulejos azuis e brancos num conjunto axadrezado do séc. XVII. Na capela-mor existem dois painéis de azulejos representando "Frades eremitas meditando" e cenas de "Encontro" e "Anunciação".
XVIII Festival de Folclore Moleanos/Alcobaça
Anfiteatro - Praça João de Deus Ramos - Alcobaça
Dia 10 de Julho de 2004
Horário: 21h30
Organização: Rancho Folclórico dos Moleanos
Apoio: CMA
Dia 10 de Julho de 2004
Horário: 21h30
Organização: Rancho Folclórico dos Moleanos
Apoio: CMA
quarta-feira, 7 de julho de 2004
Maria De Lurdes Resende
Irrequieta e traquinas desde a mais tenra infância, Maria de Lurdes Dias Resende nasceu no Barreiro em 1927. Cantou desde que se lembra. Aliás, assim que nasceu começou a berrar, tarefa a que se dedicou durante o primeiro ano de vida, para desespero dos pais.
Ao crescer, Maria de Lurdes Resende ganhou a convicção de que seria cantora, e de ópera. Mas os pais opuseram-se de forma veemente e só aos 18 anos, com a maioridade, se estreou oficialmente, com o nome de Maria de Lurdes, porque Resende era da família que a tinha contrariado. "Eu era uma menina extremamente turbulenta", afirmou à Flama em 1967. "As minhas filhas são uns verdadeiros terramotos, mas eu era bem pior do que elas".
Das primeiras cantigas aos microfones da Rádio Graça até uma carreira nacional e internacional recheada de sucessos, prémios e comendas, Maria de Lurdes Resende ganhou inequívoca popularidade, com uma voz excepcional ao serviço das cantigas. Gravou mais de 200.
Alcunhada de "a feia-bonita", Maria de Lurdes Resende daria uma resposta digna do seu carácter, popularizando a cantiga A Feia.
Mas Alcobaça foi o seu grande êxito em Portugal e além fronteiras. "Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar...". Quem não se lembra das palavras desta canção? E foi justamente em Alcobaça que Maria de Lurdes Resende foi homenageada por ocasião dos seus 50 anos de carreira, no Cine-Teatro daquela cidade, que reuniu inúmeras vedetas contemporâneas, autores e compositores, amigos e familiares. Maria de Lurdes imortalizara Alcobaça e esta imortalizou-a dando-lhe o nome a uma das suas principais ruas.
Mulher de um "coração de ouro", na opinião de Nóbrega e Sousa, Lurdes Resende confessou, também à Flama: "Sou extremamente boémia por temperamento mas, por educação, tenho de ser exactamente o contrário".
In Biografias de Fernando Gil
Ao crescer, Maria de Lurdes Resende ganhou a convicção de que seria cantora, e de ópera. Mas os pais opuseram-se de forma veemente e só aos 18 anos, com a maioridade, se estreou oficialmente, com o nome de Maria de Lurdes, porque Resende era da família que a tinha contrariado. "Eu era uma menina extremamente turbulenta", afirmou à Flama em 1967. "As minhas filhas são uns verdadeiros terramotos, mas eu era bem pior do que elas".
Das primeiras cantigas aos microfones da Rádio Graça até uma carreira nacional e internacional recheada de sucessos, prémios e comendas, Maria de Lurdes Resende ganhou inequívoca popularidade, com uma voz excepcional ao serviço das cantigas. Gravou mais de 200.
Alcunhada de "a feia-bonita", Maria de Lurdes Resende daria uma resposta digna do seu carácter, popularizando a cantiga A Feia.
Mas Alcobaça foi o seu grande êxito em Portugal e além fronteiras. "Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar...". Quem não se lembra das palavras desta canção? E foi justamente em Alcobaça que Maria de Lurdes Resende foi homenageada por ocasião dos seus 50 anos de carreira, no Cine-Teatro daquela cidade, que reuniu inúmeras vedetas contemporâneas, autores e compositores, amigos e familiares. Maria de Lurdes imortalizara Alcobaça e esta imortalizou-a dando-lhe o nome a uma das suas principais ruas.
Mulher de um "coração de ouro", na opinião de Nóbrega e Sousa, Lurdes Resende confessou, também à Flama: "Sou extremamente boémia por temperamento mas, por educação, tenho de ser exactamente o contrário".
In Biografias de Fernando Gil
terça-feira, 6 de julho de 2004
A festa
No Domingo uma grande multidão se juntou no Rossio para assistir à final do Campeonato da Europa. Um jogo que a maioria dos Portugueses vai querer esquecer dado o resultado desfavorável para a nossa selecção.
Para o efeito a CMA instalou um ecrã gigante na praça como já havia sido requisitado pela população desde o início do campeonato. Juntou-se também uma equipa de animadores e a festa foi agradável para todos, mesmo tendo em conta o mau resultado.
Confesso que me enganei redondamente quanto à decisão da não instalação do ecrã( post de 28/06 ), pois nunca pensei ver o povo Alcobacense tão unido. É a minha veia de Alcobacense típico("mal-dizente") que por vezes vem à tona...
Felizmente a união aconteceu e só é mesmo pena que não se mantenha, pois agradou-me bastante ver Alcobaça e os Alcobacenses de todo o concelho em sintonia.

Para o efeito a CMA instalou um ecrã gigante na praça como já havia sido requisitado pela população desde o início do campeonato. Juntou-se também uma equipa de animadores e a festa foi agradável para todos, mesmo tendo em conta o mau resultado.
Confesso que me enganei redondamente quanto à decisão da não instalação do ecrã( post de 28/06 ), pois nunca pensei ver o povo Alcobacense tão unido. É a minha veia de Alcobacense típico("mal-dizente") que por vezes vem à tona...
Felizmente a união aconteceu e só é mesmo pena que não se mantenha, pois agradou-me bastante ver Alcobaça e os Alcobacenses de todo o concelho em sintonia.
sábado, 3 de julho de 2004
Alpedriz na A8
No Jornal "O Alcoa" de 24 de Junho é publicada uma notícia resultante da indignação dos habitantes da aldeia de Alpedriz por não ser referido nas placas de sinalização da saída para Pataias/Porto de Mós na auto-estrada A8 o nome da sua localidade. Então e os Montes? E Cós? E a Póvoa? E a Castanheira? E porque não o Juncal?
Realmente é uma falha grave, pois deveriam indicar em todas as saídas das auto-estradas todos os nomes de todas as aldeias existentes nas redondezas. Teríamos assim grandes e magníficos paineis de 20m de altura com grandes "testamentos" escritos. Poderiam também ser criados pequenos parques para as pessoas pararem e lerem as referidas placas.
Haja bom-senso, p.f..
Realmente é uma falha grave, pois deveriam indicar em todas as saídas das auto-estradas todos os nomes de todas as aldeias existentes nas redondezas. Teríamos assim grandes e magníficos paineis de 20m de altura com grandes "testamentos" escritos. Poderiam também ser criados pequenos parques para as pessoas pararem e lerem as referidas placas.
Haja bom-senso, p.f..
sexta-feira, 2 de julho de 2004
Clonagem
Com o objectivo de aumentar a eficiência das explorações agrícolas e optimizar a qualidade dos frutos, a Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha apresentou ontem, na Estação Vieira Natividade em Alcobaça, o Sistema de Produção de Clones de Pêra Rocha. O projecto resulta de uma parceria entre a ANP e o Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, onde se destaca o Guião de Rastreabilidade de clones de pereira Rocha, onde é dada particular atenção à técnica de manutenção e recolha do material vegetal nos campos de viveiros, enxertia, e plantação nos pomares.
Pessoalmente guardo algumas reservas quanto à aplicação destes métodos mas reconheco que em termos económicos os resultados são excelentes. É provavelmente um mal necessário, dada a necessidade de uma grande reestruturação no sector com vista à melhoria da competitividade em termos agrícolas do nosso país. De realçar que os nossos competidores directos, os espanhóis, já aplicam métodos semelhantes em larga escala e estão a conseguir monopolizar o mercado.
Pessoalmente guardo algumas reservas quanto à aplicação destes métodos mas reconheco que em termos económicos os resultados são excelentes. É provavelmente um mal necessário, dada a necessidade de uma grande reestruturação no sector com vista à melhoria da competitividade em termos agrícolas do nosso país. De realçar que os nossos competidores directos, os espanhóis, já aplicam métodos semelhantes em larga escala e estão a conseguir monopolizar o mercado.
quinta-feira, 1 de julho de 2004
Benfica e GCA assinam acordo
O Benfica oficializa no próximo dia 6 de Julho, terça-feira, um protocolo de cooperação com o Ginásio Clube de Alcobaça e o Hotel Rural Quinta do Pinheiro, para a criação de mais uma escola de futebol.
Este protocolo surge na sequência de outros que já foram assinados com outros clubes e associações, servindo de exemplo para comprovar a aposta do clube "encarnado" nas camadas jovens.
Na cerimónia estará presente António Carraça, gestor profissional para o futebol, bem como alguns jogadores do clube, nomeadamente Manuel Curto, Manuel Fernandes e Tiago Gomes.
Este protocolo surge na sequência de outros que já foram assinados com outros clubes e associações, servindo de exemplo para comprovar a aposta do clube "encarnado" nas camadas jovens.
Na cerimónia estará presente António Carraça, gestor profissional para o futebol, bem como alguns jogadores do clube, nomeadamente Manuel Curto, Manuel Fernandes e Tiago Gomes.
quarta-feira, 30 de junho de 2004
Exposição no Posto de Turismo
As 100 maiores obras da engenharia portuguesa no século XX
A Ordem dos Engenheiros tem patente ao público no Posto de Turismo de Alcobaça, de 18 de Junho até aos primeiros dias de Julho, uma exposição alusiva às 100 maiores obras da engenharia portuguesa no mundo. Mais informação aqui.
A Ordem dos Engenheiros tem patente ao público no Posto de Turismo de Alcobaça, de 18 de Junho até aos primeiros dias de Julho, uma exposição alusiva às 100 maiores obras da engenharia portuguesa no mundo. Mais informação aqui.
terça-feira, 29 de junho de 2004
Loto editam single a 5 de Julho
Os Alcobacenses Loto vão lançar no dia 5 de Julho o seu novo single. O tema tem como título "Celebration (Celebrate Baby!)".
A canção integra o alinhamento do álbum de originais de estreia do grupo, "The Club", editado este ano e conta ainda com a participação da cantora Holandesa D-Fine. O Verão promete ser agitado já com uma longa lista de concertos agendados.
A canção integra o alinhamento do álbum de originais de estreia do grupo, "The Club", editado este ano e conta ainda com a participação da cantora Holandesa D-Fine. O Verão promete ser agitado já com uma longa lista de concertos agendados.
segunda-feira, 28 de junho de 2004
Ecrã da Polémica
É a mais recente polémica dos revoltados desta nossa terra. Não é que o ecrã gigante instalado na Nazaré para a visualização dos jogos do Euro2004 é que safou o comércio daquela vila durante o evento?!
Claro que em Alcobaça ninguém vende nada por falta de uma iniciativa semelhante... O que eles se esquecem é que ninguém vem a Alcobaça para ver um jogo do Euro, ao contrário do que se passa com a Nazaré, uma importante estância balnear habituada a receber bastantes turistas em épocas festivas e eventos especiais. Vejamos o exemplo da Passagem de Ano, em que por muito bom que fosse o cartaz em Alcobaça as pessoas não deixariam de ir para a Nazaré.
É óbvio que se pode inverter essa situação, mas isso terá de ser feito gradualmente e com uma sensibilização muito forte das pessoas. E nunca é tarde para começar...
Claro que em Alcobaça ninguém vende nada por falta de uma iniciativa semelhante... O que eles se esquecem é que ninguém vem a Alcobaça para ver um jogo do Euro, ao contrário do que se passa com a Nazaré, uma importante estância balnear habituada a receber bastantes turistas em épocas festivas e eventos especiais. Vejamos o exemplo da Passagem de Ano, em que por muito bom que fosse o cartaz em Alcobaça as pessoas não deixariam de ir para a Nazaré.
É óbvio que se pode inverter essa situação, mas isso terá de ser feito gradualmente e com uma sensibilização muito forte das pessoas. E nunca é tarde para começar...
Em que século estamos?
É anedótica a manchete do Jornal Região de Cister da passada quinta-feira, dia 24 de Junho. Não é que um pequeno excesso de dois foliões alcoolizados levou ao estado de choque a pequena comunidade de Mélvoa, freguesia de Pataias?!
Consta que a missa e a procissão que deveriam ter ocorrido no dia seguinte às festas da aldeia foram mesmo adiadas pelo Padre... Uma pequena comédia no seio de um país Europeu em pleno século XXI!!!
Consta que a missa e a procissão que deveriam ter ocorrido no dia seguinte às festas da aldeia foram mesmo adiadas pelo Padre... Uma pequena comédia no seio de um país Europeu em pleno século XXI!!!
domingo, 27 de junho de 2004
Um distrito industrial adormecido...
O corredor litoral Caldas da Rainha-Alcobaça-Marinha Grande, onde se situam aglomerações importantes dos «clusters» do vidro, cerâmica e moldes, tem agora uma oportunidade «estruturante» com a auto-estrada A8. Falta que os empresários se libertem do individualismo atávico e coloquem a procura de sinergia em primeiro plano.
Jorge Nascimento Rodrigues
Jorge Nascimento Rodrigues
Rossio ao abandono
É certo que toda a Praça 25 de Abril em Alcobaça vai sofrer uma grande reestruturação e ser alvo de grandes obras, mas isso não justifica que se abandone a manutenção da mesma. Ainda mais numa altura em que se realiza um importante evento que trouxe ao nosso país milhares de turistas. São as ervas daninhas a crescer nos passeios e nos jardins, os buracos um pouco por toda lado e ainda mais grave o total abandono do jardim e os passeios destruídos na zona frontal à ala norte do Mosteiro. É uma imagem muito negativa que transparece da nossa cidade.
Estou de acordo quanto ao facto de não se gastar dinheiro em reparações que vão depois ser destruídas, mas penso que no mínimo deveriam ser assinalados os locais degradados com placas informativas sobre as futuras obras. Assim, todos entenderiam o porquê do actual estado do nosso Rossio.
Estou de acordo quanto ao facto de não se gastar dinheiro em reparações que vão depois ser destruídas, mas penso que no mínimo deveriam ser assinalados os locais degradados com placas informativas sobre as futuras obras. Assim, todos entenderiam o porquê do actual estado do nosso Rossio.
sexta-feira, 25 de junho de 2004
Domingo na BMA
"A.I. - Inteligência artificial" de Steven Spielberg
Com: Haley Joel Osment, Jude Law, Frances O’Conner, Brendan Gleeson, William Hurt.
Filme para maiores de 12 anos.
Num mundo futuro dominado pelo aquecimento global e temido pelos avanços científicos, os humanos partilham todos os aspectos das suas vidas com sofisticados companheiros robots chamados Mechas. Mas quando um avançado protótipo robot-criança chamado David (Haley Joel Osment) é programado para demonstrar amor incondicional, a sua família humana não está preparada para as consequências. De repente, David encontra-se por sua conta num mundo estranho e perigoso.
Não é o meu género de filme, mas aqui fica a sugestão...
Com: Haley Joel Osment, Jude Law, Frances O’Conner, Brendan Gleeson, William Hurt.
Filme para maiores de 12 anos.
Num mundo futuro dominado pelo aquecimento global e temido pelos avanços científicos, os humanos partilham todos os aspectos das suas vidas com sofisticados companheiros robots chamados Mechas. Mas quando um avançado protótipo robot-criança chamado David (Haley Joel Osment) é programado para demonstrar amor incondicional, a sua família humana não está preparada para as consequências. De repente, David encontra-se por sua conta num mundo estranho e perigoso.
Não é o meu género de filme, mas aqui fica a sugestão...
quinta-feira, 24 de junho de 2004
Avaliação Estratégica das Condições de Desenvolvimento de Alcobaça
Um bom artigo sobre o estudo "Avaliação Estratégica das Condições de Desenvolvimento do Concelho de Alcobaça" encomendado pela CMA.
São referidos pontos bastantes importantes para o Desenvolvimento do nosso concelho. Ainda não tive tempo de fazer uma análise detalhada ao documento pelo que voltarei à carga mais tarde.
São referidos pontos bastantes importantes para o Desenvolvimento do nosso concelho. Ainda não tive tempo de fazer uma análise detalhada ao documento pelo que voltarei à carga mais tarde.
quarta-feira, 23 de junho de 2004
José Paulo Ferro

José Paulo Ferro nasceu em Alcobaça em 1955. Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa tendo feito o Bacharelato em Design e a Licenciatura em Artes Plásticas/ Pintura. Foi aluno e monitor do Instituto Português de Fotografia e actualmente é professor de Educação Visual na Escola Secundária Machado de Castro. Expõe colectivamente desde 1975 e individualmente desde 1980. Foi premiado em 1981 na "Exposição de Pintura e Desenho" da Câmara Municipal de Lisboa, em 1982 no "Salão de Primavera" do Casino Estoril, em 1989 na "I Bienal de Fotografia" de Vila Franca de Xira e no "Prémio Soctip Jovens Pintores" e em 1993 na "III Bienal de Fotografia" de V. F. De Xira e no "II Prémio Nacional de Pintura Jùlio Resende". Ilustrou os livros "A Porta" de José Fanha, edição Quetzal, e "Saha, a Gata" de Colette, para a Colares Editora. Integrou, como artista plástico, as equipas vencedoras dos concursos para os hospitais de Ponta Delgada e Santa Maria da Feira, convidado pelo atelier de arquitectura Aripa, tendo também concebido tratamentos murais para os hospitais de Penafiel e Tomar em colaboração com o mesmo atelier. Em 1999, por proposta do Studio Milou Architecture, realizou em Paris duas litografias para um novo espaço cultural da Mairie de Niort. Em 2001, foi seleccionado para aquisição pelo júri da "VII Mostra Unión Fenosa", passando a integrar a respectiva colecção...
terça-feira, 22 de junho de 2004
"Velho do Restelo"
Gostei bastante do artigo escrito pelo Professor Gaspar Vaz publicado no jornal "Região de Cister" de 17 de Junho. Intitulado "O Velho do Restelo visitou Alcobaça", este artigo merece uma reflexão profunda de todos os Alcobacenses e do que verdadeiramente desejam para o futuro da nossa cidade e concelho. Não devemos ter medo do progresso nem do desenvolvimento...
Já que está na moda...
Lenda da Padeira de Aljubarrota
Brites de Almeida, a célebre padeira de Aljubarrota, entra para a história de Portugal quando a 14 de Agosto de 1385 contribui para a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota.
Ao regressar a casa depois da batalha, Brites encontra sete castelhanos escondidos dentro do seu forno. Reza a lenda que a padeira os mata, no mesmo momento, com a sua pá.
A memória destes feitos torna-se um símbolo da independência de Portugal e a pá é ainda hoje o estandarte de Aljubarrota.

Brites de Almeida, a célebre padeira de Aljubarrota, entra para a história de Portugal quando a 14 de Agosto de 1385 contribui para a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota.
Ao regressar a casa depois da batalha, Brites encontra sete castelhanos escondidos dentro do seu forno. Reza a lenda que a padeira os mata, no mesmo momento, com a sua pá.
A memória destes feitos torna-se um símbolo da independência de Portugal e a pá é ainda hoje o estandarte de Aljubarrota.
Fusão Oeste-Ribatejo
Empresários de Santarém Defendem Fusão das Comunidades Ribatejanas e do Oeste
Somos mesmo importantes...
Somos mesmo importantes...
segunda-feira, 21 de junho de 2004
Avenida dos Combatentes
Dada a construção de uma rotunda na rua de Leiria para ligação à VCI, porque não contemplar já a duplicação desta artéria como continuação da Av. dos Combatentes?! Poderíamos ter uma importante avenida entre o Mosteiro(Rua Costa Veiga) e o cruzamento de ligação a Chiqueda, devidamente ajardinada e possuíndo mesmo uma ciclovia extendida até aos Ganilhos. Aqui fica mais uma sugestão para uma das principais entradas na cidade.
sexta-feira, 18 de junho de 2004
Esboça(r) um Futuro
Semana para a Juventude
A próxima semana vai ser um cheio para os nossos jovens. Entre o dia 23 e o dia 26 de Junho a CMA organizou alguns eventos destinados inteiramente à juventude.
Segundo a CMA, o grande evento "Esboçar(r) um Futuro" insere-se numa nova política de acompanhamento dos problemas juvenis e de Prevenção das Toxicodependências. Isto, dada também a tomada de consciência por parte das autoridades relativamente ao papel preponderante que os jovens desempenham e desempenharão na nossa sociedade.
O Programa parece-me bastante interessante e adequado e vai merecer concerteza uma visita.
A próxima semana vai ser um cheio para os nossos jovens. Entre o dia 23 e o dia 26 de Junho a CMA organizou alguns eventos destinados inteiramente à juventude.
Segundo a CMA, o grande evento "Esboçar(r) um Futuro" insere-se numa nova política de acompanhamento dos problemas juvenis e de Prevenção das Toxicodependências. Isto, dada também a tomada de consciência por parte das autoridades relativamente ao papel preponderante que os jovens desempenham e desempenharão na nossa sociedade.
O Programa parece-me bastante interessante e adequado e vai merecer concerteza uma visita.
quinta-feira, 17 de junho de 2004
quarta-feira, 16 de junho de 2004
Alcobaça, pela SaeR (Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco)
O Semanário Região de Leiria publicou a notícia:
Fundação para o Mosteiro
Uma fundação para o Mosteiro, uma sociedade municipal de desenvolvimento e um cluster cultural da Lusofonia são, entre outras, algumas das propostas de Ernâni Lopes para Alcobaça, inseridas num estudo divulgado na semana passada na cidade dos monges.
O estudo elaborado pela SaeR (Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco) de que Ernâni Lopes é sócio, é o resultado do trabalho feito ao longo de 18 meses a pedido da Câmara Municipal, para a avaliação estratégica das condições de desenvolvimento do concelho de Alcobaça. O documento, caso venha a ser aceite pelo executivo municipal, deverá dar origem ao Plano de Desenvolvimento Estratégico de Alcobaça (PDE).
Ao todo, são 60 as recomendações feitas ao longo de um livro com mais de 450 páginas, que parte "da realidade poderosa e sempre presente", que é o Mosteiro, considerado "âncora do desenvolvimento". "Mas", adiantou o economista, "os investimentos necessários para o Mosteiro são da ordem dos 40 milhões de euros, a que se junta, depois, um a dois milhões de euros por ano", para a sua manutenção.
No entanto, Ernâni Lopes reconhece que "os encargos financeiros previsíveis são incompatíveis com as realidades actuais". Em alternativa, a solução para o problema passaria pela criação de uma fundação, que deveria "agregar uma adequada parceira de capitais públicos (Estado e autarquia) e privados (nacionais de estrangeiros".
E, porque Alcobaça não tem escala, Ernâni Lopes, propõe a criação de um "cluster cultural da Lusofionia", que passaria por alianças com outras localidades, nomeadamente com Tomar, "mas sempre", adianta, "com base no desenvolvimento do potencial contido no Mosteiro".
Para potenciar a estratégia proposta, a Saer adopta, como elemento "sintetizador", o programa dos três arcos: "o espiritual/cultural, o material e o ambiental". Enquanto para o primeiro se propõe a criação dos caminhos de Santa Maria, apoiados nas sete igrejas da região (Óbidos, Nazaré, Cós, Batalha, Fátima, Tomar e Alcobaça), para o segundo defende-se a sistematização das várias actividades, e para o terceiro a exploração turística e cinetífico-tecnológica da Serra dos Candeeiros.
"Gerar novas e diferentes soluções" é, em resumo, a proposta da SaeR, para quem está esgotada a "mera continuidade da evolução da segunda metade do século XX", no concelho de Alcobaça.
A tudo isto, Ernâni Lopes acrescenta, ainda, a criação de uma "task-force" específica junto do presidente da Câmara Municipal, o desenvolvimento da rede de acessibilidades no interior do concelho, o debate público do estudo agora divulgado, a criação do ensino superior de caracter inovador, um urbanismo compatível e desenvolvimento de empreendimentos turísticos de alta qualidade.
Esta a forma da Saer para Alcobaça enfrentar a "concorrência das cidades", atrair recursos e fazer face à "globalização competitiva", que se instalou no planeta a partir de 1985, com a "globalização da informação".
"Uma pedrada no charco", frisou Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, referindo-se "à mudança que tem de acontecer" no concelho, depois dos "desafios" lançados pelo estudo de Ernâni Lopes.
Sinceramente nenhum dos pontos focados com vista ao desenvolvimento de Alcobaça me convenceu, embora eu actualmente não comente a notícia dada a falta de acesso ao tal documento com mais de 400 páginas. Acredito até que sejam focadas medidas importantes para o concelho.
Fiquei também um pouco desiludido com o facto de o Mosteiro continuar a ser o eixo de desenvolvimento. Penso que é altura de parar com esta dependência e atacar nas mais variadas frentes. Os Alcobacense não devem ficar à sombra do Mosteiro para sempre...
Fundação para o Mosteiro
Uma fundação para o Mosteiro, uma sociedade municipal de desenvolvimento e um cluster cultural da Lusofonia são, entre outras, algumas das propostas de Ernâni Lopes para Alcobaça, inseridas num estudo divulgado na semana passada na cidade dos monges.
O estudo elaborado pela SaeR (Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco) de que Ernâni Lopes é sócio, é o resultado do trabalho feito ao longo de 18 meses a pedido da Câmara Municipal, para a avaliação estratégica das condições de desenvolvimento do concelho de Alcobaça. O documento, caso venha a ser aceite pelo executivo municipal, deverá dar origem ao Plano de Desenvolvimento Estratégico de Alcobaça (PDE).
Ao todo, são 60 as recomendações feitas ao longo de um livro com mais de 450 páginas, que parte "da realidade poderosa e sempre presente", que é o Mosteiro, considerado "âncora do desenvolvimento". "Mas", adiantou o economista, "os investimentos necessários para o Mosteiro são da ordem dos 40 milhões de euros, a que se junta, depois, um a dois milhões de euros por ano", para a sua manutenção.
No entanto, Ernâni Lopes reconhece que "os encargos financeiros previsíveis são incompatíveis com as realidades actuais". Em alternativa, a solução para o problema passaria pela criação de uma fundação, que deveria "agregar uma adequada parceira de capitais públicos (Estado e autarquia) e privados (nacionais de estrangeiros".
E, porque Alcobaça não tem escala, Ernâni Lopes, propõe a criação de um "cluster cultural da Lusofionia", que passaria por alianças com outras localidades, nomeadamente com Tomar, "mas sempre", adianta, "com base no desenvolvimento do potencial contido no Mosteiro".
Para potenciar a estratégia proposta, a Saer adopta, como elemento "sintetizador", o programa dos três arcos: "o espiritual/cultural, o material e o ambiental". Enquanto para o primeiro se propõe a criação dos caminhos de Santa Maria, apoiados nas sete igrejas da região (Óbidos, Nazaré, Cós, Batalha, Fátima, Tomar e Alcobaça), para o segundo defende-se a sistematização das várias actividades, e para o terceiro a exploração turística e cinetífico-tecnológica da Serra dos Candeeiros.
"Gerar novas e diferentes soluções" é, em resumo, a proposta da SaeR, para quem está esgotada a "mera continuidade da evolução da segunda metade do século XX", no concelho de Alcobaça.
A tudo isto, Ernâni Lopes acrescenta, ainda, a criação de uma "task-force" específica junto do presidente da Câmara Municipal, o desenvolvimento da rede de acessibilidades no interior do concelho, o debate público do estudo agora divulgado, a criação do ensino superior de caracter inovador, um urbanismo compatível e desenvolvimento de empreendimentos turísticos de alta qualidade.
Esta a forma da Saer para Alcobaça enfrentar a "concorrência das cidades", atrair recursos e fazer face à "globalização competitiva", que se instalou no planeta a partir de 1985, com a "globalização da informação".
"Uma pedrada no charco", frisou Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, referindo-se "à mudança que tem de acontecer" no concelho, depois dos "desafios" lançados pelo estudo de Ernâni Lopes.
Sinceramente nenhum dos pontos focados com vista ao desenvolvimento de Alcobaça me convenceu, embora eu actualmente não comente a notícia dada a falta de acesso ao tal documento com mais de 400 páginas. Acredito até que sejam focadas medidas importantes para o concelho.
Fiquei também um pouco desiludido com o facto de o Mosteiro continuar a ser o eixo de desenvolvimento. Penso que é altura de parar com esta dependência e atacar nas mais variadas frentes. Os Alcobacense não devem ficar à sombra do Mosteiro para sempre...
terça-feira, 15 de junho de 2004
Aprender com os outros
Em certas regiões de França é colocado junto dos lugares de estacionamento pago uma referência a esse tipo de modalidade. A figura seguinte ilustra essa ideia (PAYANT = Pago).
É um exemplo que vem de fora e que poderia ser facilmente aproveitado pelo nosso município dada a sua extrema utilidade. Ficariam assim de fora as dúvidas que normalmente surgem quando andamos à procura de um lugar para estacionar.

É um exemplo que vem de fora e que poderia ser facilmente aproveitado pelo nosso município dada a sua extrema utilidade. Ficariam assim de fora as dúvidas que normalmente surgem quando andamos à procura de um lugar para estacionar.
quarta-feira, 9 de junho de 2004
A Lenda de Nossa Senhora da Benedita
"Sobre a fundação da igreja da Benedicta conta-se a seguinte lenda:
Em tempo distante, a aldeia da igreja da Benedicta era um pequeno lugarejo, cujos fogos estavam divididos em três freguesias: Turquel, Alvorninha e Santa Catarina; estas duas últimas do concelho de Caldas da Rainha; aquela integrada no concelho de Alcobaça. O lugar não tinha templo onde o povo pudesse orar e, por isso, os habitantes resolveram mandar fazer uma capela que ficaria sob o patrocínio de nossa Senhora da Encarnação. Reuniram-se, quotizaram-se, e mandaram fazer a capela no centro do lugarejo, no local onde hoje se ergue um cruzeiro.
Foi a obra dada de empreitada a um homem de apelido Aleixo, residente no casal dos Solões, e deu-se começo à capela, mas todas as manhãs apareciam as paredes aluídas e erguidas no lugar onde hoje está a pequena igreja (esta igreja já não existe), mas aumentadas sempre de mais um cunhal. Começava a circular entre o povo a versão de que era um milagre. Nossa Senhora não queria a capela no centro do lugar, mas sim onde todas as manhãs apareciam os materiais. Uns, eram crentes no milagre, outros, não, sendo o mais obstinado contraditor do milagre o próprio empreiteiro.
Perto do local, há uma fonte, e o aludido Aleixo, que tinha uma fazenda contígua, costumava mandar duas filhitas buscar água à fonte. Um ia, as pequenas vão encher os cântaros, e Nossa Senhora, envolta em branca nuvem, desce até ao pé da pequenita mais nova, envolvendo-a de forma a ocultá-la aos olhos da irmã e revela-lhe que transmita ao pai os seus desejos de que a capela seja feita no sitio onde eram encontrados os materiais. A pequena, de volta a casa, conta ao pai o sucedido. Interrogada a mais velhita, que nada vira, negou a Aparição e a mais novinha é admoestada pela suposta mentira.
No dia seguinte, vai o homem lavrar para perto da fonte e as petizas voltam uma vez mais à água. Nova Aparição da Senhora à mais nova, e, de novo lhe recomenda que diga ao pai para lhe fazer a capela no sítio onde Ela pretendia. A criança diz à Virgem que o pai está descrente. Nossa Senhora, para o convencer, faz-lhe anunciar pela filha que um boi lhe irá cair repentinamente morto no rego da lavrada, o que sucede, mal acabou a pequenita de transmitir ao pai esta previsão sinistra.
Cheio de temor, o homem ordena então filha que torne à fonte e que peça à Senhora que lhe reanime o boi que ele lhe faria a capela no lugar onde Ela queria.
A pequena vai: Nossa Senhora, sorrindo, disse-lhe que fosse descansada que já iria encontrar o boi a trabalhar. Assim sucedeu.
O empreiteiro cumpriu a palavra, a igreja foi erguida onde hoje se encontra (esta igreja já não existe ) e a fonte, onde a Senhora havia aparecido , ficou a chamar-se a Fonte da Senhora".
In "Tempo Imemorial - Benedita e a sua história ", 1980, de José Luís Machado, que por sua vez foi transcrito de uma artigo de Guilherme Felgueiras, inserto no "Boletim cultural - Junta Distrital de Lisboa", 1967, série III, nºs 67/68 pág. 300/301, e com título "O Estudo da Literatura Popular e das Tradições Orais Estremenhas - Lendas da fundação da Igreja da Benedita"
Em tempo distante, a aldeia da igreja da Benedicta era um pequeno lugarejo, cujos fogos estavam divididos em três freguesias: Turquel, Alvorninha e Santa Catarina; estas duas últimas do concelho de Caldas da Rainha; aquela integrada no concelho de Alcobaça. O lugar não tinha templo onde o povo pudesse orar e, por isso, os habitantes resolveram mandar fazer uma capela que ficaria sob o patrocínio de nossa Senhora da Encarnação. Reuniram-se, quotizaram-se, e mandaram fazer a capela no centro do lugarejo, no local onde hoje se ergue um cruzeiro.
Foi a obra dada de empreitada a um homem de apelido Aleixo, residente no casal dos Solões, e deu-se começo à capela, mas todas as manhãs apareciam as paredes aluídas e erguidas no lugar onde hoje está a pequena igreja (esta igreja já não existe), mas aumentadas sempre de mais um cunhal. Começava a circular entre o povo a versão de que era um milagre. Nossa Senhora não queria a capela no centro do lugar, mas sim onde todas as manhãs apareciam os materiais. Uns, eram crentes no milagre, outros, não, sendo o mais obstinado contraditor do milagre o próprio empreiteiro.
Perto do local, há uma fonte, e o aludido Aleixo, que tinha uma fazenda contígua, costumava mandar duas filhitas buscar água à fonte. Um ia, as pequenas vão encher os cântaros, e Nossa Senhora, envolta em branca nuvem, desce até ao pé da pequenita mais nova, envolvendo-a de forma a ocultá-la aos olhos da irmã e revela-lhe que transmita ao pai os seus desejos de que a capela seja feita no sitio onde eram encontrados os materiais. A pequena, de volta a casa, conta ao pai o sucedido. Interrogada a mais velhita, que nada vira, negou a Aparição e a mais novinha é admoestada pela suposta mentira.
No dia seguinte, vai o homem lavrar para perto da fonte e as petizas voltam uma vez mais à água. Nova Aparição da Senhora à mais nova, e, de novo lhe recomenda que diga ao pai para lhe fazer a capela no sítio onde Ela pretendia. A criança diz à Virgem que o pai está descrente. Nossa Senhora, para o convencer, faz-lhe anunciar pela filha que um boi lhe irá cair repentinamente morto no rego da lavrada, o que sucede, mal acabou a pequenita de transmitir ao pai esta previsão sinistra.
Cheio de temor, o homem ordena então filha que torne à fonte e que peça à Senhora que lhe reanime o boi que ele lhe faria a capela no lugar onde Ela queria.
A pequena vai: Nossa Senhora, sorrindo, disse-lhe que fosse descansada que já iria encontrar o boi a trabalhar. Assim sucedeu.
O empreiteiro cumpriu a palavra, a igreja foi erguida onde hoje se encontra (esta igreja já não existe ) e a fonte, onde a Senhora havia aparecido , ficou a chamar-se a Fonte da Senhora".
In "Tempo Imemorial - Benedita e a sua história ", 1980, de José Luís Machado, que por sua vez foi transcrito de uma artigo de Guilherme Felgueiras, inserto no "Boletim cultural - Junta Distrital de Lisboa", 1967, série III, nºs 67/68 pág. 300/301, e com título "O Estudo da Literatura Popular e das Tradições Orais Estremenhas - Lendas da fundação da Igreja da Benedita"
Benedicta... A história
O aparecimento dos monges de Cister na nossa região deveu-se à conquista de Santarém aos mouros por parte de D. Afonso Henriques que já havia prometido, em caso de êxito, as terras desta região á ordem de Cister.
Após a conquista da cidade, os monges partiram para norte em busca de um lugar conveniente para a fundação de um Mosteiro(futuro Mosteiro de Alcobaça). Durante a viagem encontraram a capela da Senhora da Benedicta num lugar com o mesmo nome. Fundaram aí o seu ermitério chegando mesmo a ampliá-la, e construiram ainda uma esbelta porta gótica, em muito semelhante à do Mosteiro de Alcobaça.
Não se sabe ainda ao certo a origem e a data da ermida nem mesmo se foram os Monges a dar-lhe o nome de Benedicta.
Após a conquista da cidade, os monges partiram para norte em busca de um lugar conveniente para a fundação de um Mosteiro(futuro Mosteiro de Alcobaça). Durante a viagem encontraram a capela da Senhora da Benedicta num lugar com o mesmo nome. Fundaram aí o seu ermitério chegando mesmo a ampliá-la, e construiram ainda uma esbelta porta gótica, em muito semelhante à do Mosteiro de Alcobaça.
Não se sabe ainda ao certo a origem e a data da ermida nem mesmo se foram os Monges a dar-lhe o nome de Benedicta.
terça-feira, 8 de junho de 2004
A mobilidade em ...
Rio Maior
A Câmara Municipal de Rio Maior e a Direcção Geral de Transportes Terrestres assinaram um acordo de colaboração técnica e financeira tendo em vista a execução de estudos para melhorar a mobilidade da cidade de Rio Maior e região envolvente, através da optimização da respectiva rede de transportes, visando a implementação de um sistema integrado de transportes urbanos e sub-urbanos.
O Acordo enquadra-se na política de apoio ao desenvolvimento de sistemas de transportes em cidades de pequena e média dimensão, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida urbana, com o objectivo de diminuir o uso do transporte individual, com a consequente redução dos congestionamentos e dos índices de poluição.
Esses estudos a efectuar devem permitir o diagnóstico dos principais problemas de mobilidade existentes e propor medidas de intervenção, com a indicação das prioridades e entidades a mobilizar.
A primeira fase do trabalho visará a criação de circuitos de transportes públicos urbanos/centro histórico, bem como a proposição de medidas de ordenamento dos espaços públicos e da circulação e estacionamento, favorecendo um uso racional dos transportes públicos e modos sustentáveis de transporte.
A segunda fase avaliará os circuitos sub-urbanos, locais e sub-regionais existentes, o seu eventual ajustamento face às necessidades de mobilidade e a articulação com o(s) novo(s) circuito(s) urbano(s).
O valor destes estudos está estimado em 80.000 euros, havendo a comparticipação por parte da DGTT de 90% do seu custo total, ou seja de 72.000 euros.
In Oeste Diário
E Alcobaça?
Não poderia Alcobaça candidatar-se a um programa do género dados os já conhecidos problemas de trânsito e estacionamento na cidade? _ Relembro que a comparticipação por parte da DGTT é de 90%. Um incentivo a ter em conta.
Aqui fica mais uma sugestão...
A Câmara Municipal de Rio Maior e a Direcção Geral de Transportes Terrestres assinaram um acordo de colaboração técnica e financeira tendo em vista a execução de estudos para melhorar a mobilidade da cidade de Rio Maior e região envolvente, através da optimização da respectiva rede de transportes, visando a implementação de um sistema integrado de transportes urbanos e sub-urbanos.
O Acordo enquadra-se na política de apoio ao desenvolvimento de sistemas de transportes em cidades de pequena e média dimensão, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida urbana, com o objectivo de diminuir o uso do transporte individual, com a consequente redução dos congestionamentos e dos índices de poluição.
Esses estudos a efectuar devem permitir o diagnóstico dos principais problemas de mobilidade existentes e propor medidas de intervenção, com a indicação das prioridades e entidades a mobilizar.
A primeira fase do trabalho visará a criação de circuitos de transportes públicos urbanos/centro histórico, bem como a proposição de medidas de ordenamento dos espaços públicos e da circulação e estacionamento, favorecendo um uso racional dos transportes públicos e modos sustentáveis de transporte.
A segunda fase avaliará os circuitos sub-urbanos, locais e sub-regionais existentes, o seu eventual ajustamento face às necessidades de mobilidade e a articulação com o(s) novo(s) circuito(s) urbano(s).
O valor destes estudos está estimado em 80.000 euros, havendo a comparticipação por parte da DGTT de 90% do seu custo total, ou seja de 72.000 euros.
In Oeste Diário
E Alcobaça?
Não poderia Alcobaça candidatar-se a um programa do género dados os já conhecidos problemas de trânsito e estacionamento na cidade? _ Relembro que a comparticipação por parte da DGTT é de 90%. Um incentivo a ter em conta.
Aqui fica mais uma sugestão...
segunda-feira, 7 de junho de 2004
Artigo sobre o Centro Histórico
Vasco Couceiro Gomes, comerciante, publicou no Jornal Tinta Fresca um artigo bastante interessante de como "Revitalizar a forma de pensar um centro histórico".
Aconselho vivamente a sua leitura pois refere aspectos bastante importantes em relação à revitalização deste ponto da cidade. Concordo com muito do que diz, embora em alguns pontos não estou completamente de acordo. Refiro o caso particular da sua conclusão, em que remete para a Autarquia a total responsabilidade do sucesso de uma revitalização alegando uma elevada dependência por parte dos comerciantes quando se sabe, e ele mesmo referiu que uma profunda mudança ao nível da cultura dos comerciantes teria resultados bastante satisfatórios. Talvez não os ideais mas os essenciais. Digo também isto para que não fiquem todos à espera uns do outros como muitas vezes sucede...
Aconselho vivamente a sua leitura pois refere aspectos bastante importantes em relação à revitalização deste ponto da cidade. Concordo com muito do que diz, embora em alguns pontos não estou completamente de acordo. Refiro o caso particular da sua conclusão, em que remete para a Autarquia a total responsabilidade do sucesso de uma revitalização alegando uma elevada dependência por parte dos comerciantes quando se sabe, e ele mesmo referiu que uma profunda mudança ao nível da cultura dos comerciantes teria resultados bastante satisfatórios. Talvez não os ideais mas os essenciais. Digo também isto para que não fiquem todos à espera uns do outros como muitas vezes sucede...
Lançado livro sobre as chitas de Alcobaça
Da autoria de Maria Augusta Trindade, ex-directora do Mosteiro de Alcobaça, foi lançado no dia 31 de Maio, o livro "De Gil Vicente às Colchas de Chita de Alcobaça". Esta edição apoiada pela CMA teve a sua apresentação no auditório da Biblioteca Municipal e contou com a presença de José Amaral Lopes, secretário de Estado da Cultura. Mais informação aqui.
Burla na região
O meu colega MaisAlcobaça já alertou para este facto, a que lhe dá o nome de Brancagate, por se tratar de uma nova versão do conhecido caso. Ao que parece a sua dimensão é muito maior que o que se pensa pois já chegou a este estado.
Muito cuidado porque neste mundo ninguém dá nada a ninguém!
Muito cuidado porque neste mundo ninguém dá nada a ninguém!
A estratégia de Alcobaça
Esta noite a Câmara de Alcobaça apresenta o "Estudo de Avaliação Estratégica das Condições de Desenvolvimento do Concelho de Alcobaça".
Este estudo foi desenvolvido pelo economista e actual chairman da PT, Ernâni Lopes.
A autarquia sustenta o objectivo do estudo, agora apresentado, com o argumento "de que o desenvolvimento integrado de um Município não se coaduna com a implementação de estratégias aleatórias e ou casuísticas". Por isso, "regozija-se de poder apresentar a toda a população e comunicação social o produto deste trabalho desenvolvido ao longo de um ano por uma vasta equipa de técnicos".
A apresentação pública está marcada para as 20h30 no Mosteiro de Alcobaça. Infelizmente não vou poder estar presente, mas aguardo atentamente os resultados.
Este estudo foi desenvolvido pelo economista e actual chairman da PT, Ernâni Lopes.
A autarquia sustenta o objectivo do estudo, agora apresentado, com o argumento "de que o desenvolvimento integrado de um Município não se coaduna com a implementação de estratégias aleatórias e ou casuísticas". Por isso, "regozija-se de poder apresentar a toda a população e comunicação social o produto deste trabalho desenvolvido ao longo de um ano por uma vasta equipa de técnicos".
A apresentação pública está marcada para as 20h30 no Mosteiro de Alcobaça. Infelizmente não vou poder estar presente, mas aguardo atentamente os resultados.
sexta-feira, 4 de junho de 2004
Encerramento de Estações dos CTT
Os CTT parece que descobriram a sua "galinha dos ovos de ouro". O segredo é o encerramento de grande parte das suas estações nas localidades mais pequenas.
É o que se está a passar também no nosso concelho. As estações de Alfeizerão, Pataias e S. M. do Porto estão em vias de encerrar.
A alternativa parece ser a inclusão do serviço nas Juntas de Freguesia. Não me parece mal desde que sejam mantidas ou melhoradas as condições existentes anteriormente, e é aí que me parece que o sistema vai falhar. O nível de eficiência dificilmente será mantido.
Aguardamos algumas explicações por parte dos CTT e das entidades receptoras deste serviço.
É o que se está a passar também no nosso concelho. As estações de Alfeizerão, Pataias e S. M. do Porto estão em vias de encerrar.
A alternativa parece ser a inclusão do serviço nas Juntas de Freguesia. Não me parece mal desde que sejam mantidas ou melhoradas as condições existentes anteriormente, e é aí que me parece que o sistema vai falhar. O nível de eficiência dificilmente será mantido.
Aguardamos algumas explicações por parte dos CTT e das entidades receptoras deste serviço.
Formação
Recentemente tive acesso a um documento em que num dos capítulos era mencionado o nível de formação da população de cada um dos concelhos do Oeste. Confesso que não fiquei muito surpreendido, mas o que é certo é que os números são deveras preocupantes(dados de 2001).
Mais de metade da população do concelho de Alcobaça não tem formação superior à 4ª Classe. Claro está que o país atravessou uma fase de transição e que este número terá uma tendência óbvia para diminuir substancialmente. Em termos de formação superior, os resultados também não são nada animadores, pois apenas 7% da população do concelho tem formação a este nível. É precisamente sobre este ponto que gostaria de expor a minha opinião.
É certo que os Alcobacenses não estão atrás de nenhum outro grupo poulacional do país. Isso é bastante visível e até dou o meu exemplo em que grande parte dos meus colegas de secundário acabaram os seus cursos superiores. O problema está depois na perca destes talentos para outras regiões, normalmente cidades grandes e com grande capacidade de acolhimento deste tipo de pessoas. Posso dizer que dos meus colegas que, como eu, estudaram fora e se formaram apenas um voltou para Alcobaça. Os restantes ficaram maioritariamente por Lisboa. Isto poderá vir a ser grave para o desenvolvimento social do concelho e terá também impacto a nível económico, pois empurrará para os quadros de gestão das empresas locais pessoas sem a formação adequada e sem modelos de gestão que permitam melhorar a competitividade e funcionalidade dessas mesmas empresas.
Que mensagem pretendo eu transmitir? _ É necessário que se criem condições para a fixação de empresas que possam fornecer um nível de emprego que agrade e que atraia este tipo de jovens, que cada vez mais vão saíndo da sua terra, e que se aposte e invista na melhoria qualidade de vida das localidades. Refiro-me a investimento público e também privado.
Mais de metade da população do concelho de Alcobaça não tem formação superior à 4ª Classe. Claro está que o país atravessou uma fase de transição e que este número terá uma tendência óbvia para diminuir substancialmente. Em termos de formação superior, os resultados também não são nada animadores, pois apenas 7% da população do concelho tem formação a este nível. É precisamente sobre este ponto que gostaria de expor a minha opinião.
É certo que os Alcobacenses não estão atrás de nenhum outro grupo poulacional do país. Isso é bastante visível e até dou o meu exemplo em que grande parte dos meus colegas de secundário acabaram os seus cursos superiores. O problema está depois na perca destes talentos para outras regiões, normalmente cidades grandes e com grande capacidade de acolhimento deste tipo de pessoas. Posso dizer que dos meus colegas que, como eu, estudaram fora e se formaram apenas um voltou para Alcobaça. Os restantes ficaram maioritariamente por Lisboa. Isto poderá vir a ser grave para o desenvolvimento social do concelho e terá também impacto a nível económico, pois empurrará para os quadros de gestão das empresas locais pessoas sem a formação adequada e sem modelos de gestão que permitam melhorar a competitividade e funcionalidade dessas mesmas empresas.
Que mensagem pretendo eu transmitir? _ É necessário que se criem condições para a fixação de empresas que possam fornecer um nível de emprego que agrade e que atraia este tipo de jovens, que cada vez mais vão saíndo da sua terra, e que se aposte e invista na melhoria qualidade de vida das localidades. Refiro-me a investimento público e também privado.
quinta-feira, 3 de junho de 2004
Aljubarrota com nova estátua de homenagem
O escultor António Vidigal foi o vencedor do concurso promovido pela Câmara Municipal de Alcobaça para o projecto de estátua de homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável. A localização da nova estátua será a nova rotunda da vila e deverá ser inaugurada no dia 14 de Agosto, dia das comemorações da Batalha de Aljubarrota de 1385.
Mais um marco implantado na vila de Aljubarrota e um contributo para todos os Alcobacenses.
Mais um marco implantado na vila de Aljubarrota e um contributo para todos os Alcobacenses.
Mais um fim-de-semana em cheio...
O cartaz é vasto, como se pode observar abaixo neste blog. O mês de Junho promete dado o elevado número de iniciativas promovidas pela BMA.
Durante todo o mês está também patente no Átrio da Biblioteca a Exposição Colectiva de Fotografia:"Traços de um Todo" por Gonçalo Fonseca, Joaquim Pesqueira e Rodolfo Morte. Prometo que lhe farei uma visita assim que possível, pois sou um grande apreciador deste tipo de arte.
Espero também que haja alguma adesão por parte de todos os Alcobacenses e não só, para que iniciativas destas continuem a abençoar a nossa cidade.
"Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não tem pés", Joubert
Durante todo o mês está também patente no Átrio da Biblioteca a Exposição Colectiva de Fotografia:"Traços de um Todo" por Gonçalo Fonseca, Joaquim Pesqueira e Rodolfo Morte. Prometo que lhe farei uma visita assim que possível, pois sou um grande apreciador deste tipo de arte.
Espero também que haja alguma adesão por parte de todos os Alcobacenses e não só, para que iniciativas destas continuem a abençoar a nossa cidade.
"Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não tem pés", Joubert
S.A. Marionetas apresenta
Espectáculo "Capitão Caracol e o Tesouro Perdido" na BMA
dias 7 e 14 de Junho às 10.00h e ás 14h00h
Uma viagem por mares nunca antes navegados, sob o comando de um destemido Capitão. A sua tripulação vai partir em direcção à "ilha do Zarolho", onde se julga estar escondido um dos maiores tesouros do mundo...
Uma missão: descobrir um tesouro escondido na Biblioteca a partir de um mapa. Mapa esse que irá levar as crianças a visitar salas da biblioteca, onde, a pretexto da busca do tesouro, lhes é explicada a função de cada sala.
(espectáculo sujeito a marcação prévia na biblioteca)
FICHA ARTÍSTICA:
Original de: José Gil / Jaime Leão / Sofia Vinagre
Encenação, Cenografia e Marionetas: José Gil
Manipulação: José Gil / Sofia Vinagre
Texto: Jaime Leão
Secretariado: Sofia Vinagre
Produção: S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
Espectáculo "Teatro D.Roberto"
BMA dia 9 de Junho às 15.30h
Sociedade Filarmónica Mons. José Cacella em Vestiaria dia 9 de Junho às 15.30h
Originário da tradição europeia de marionetas de luva, que se julga ter tido a sua génese na Polichinelo da Comédia Dell'Arte Italiana do séc. XVI, o Teatro de Robertos Português mantém as características próprias desta forma de teatro tradicional. Tendo aparecido em Portugal no séc. XVIII, manteve-se quase inalterado até meados do séc. XX, altura em que entrou em decadência, muito por força da concorrência com formas mais contemporâneas de entretenimento popular. A S.A.Marionetas, tendo tido o privilégio do contacto directo com o Mestre António Dias, um dos últimos fantocheiros populares portugueses, recriou, a partir do seu testemunho, duas peças (O Barbeiro e a Tourada), que compõem o repertório deste espectáculo de rua. Pretende-se não deixar desaparecer o teatro de Robertos, enquanto herança cultural portuguesa.
FICHA ARTÍSTICA:
Bonecreiro: José Gil
Bonecos: Paulo Jorge e José Gil
Guarda-roupa: Maria Luísa
Fotografia: J. Pesqueira
Secretariado: Sofia Vinagre
Produção: S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
dias 7 e 14 de Junho às 10.00h e ás 14h00h

Uma viagem por mares nunca antes navegados, sob o comando de um destemido Capitão. A sua tripulação vai partir em direcção à "ilha do Zarolho", onde se julga estar escondido um dos maiores tesouros do mundo...
Uma missão: descobrir um tesouro escondido na Biblioteca a partir de um mapa. Mapa esse que irá levar as crianças a visitar salas da biblioteca, onde, a pretexto da busca do tesouro, lhes é explicada a função de cada sala.
(espectáculo sujeito a marcação prévia na biblioteca)
FICHA ARTÍSTICA:
Original de: José Gil / Jaime Leão / Sofia Vinagre
Encenação, Cenografia e Marionetas: José Gil
Manipulação: José Gil / Sofia Vinagre
Texto: Jaime Leão
Secretariado: Sofia Vinagre
Produção: S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
Espectáculo "Teatro D.Roberto"
BMA dia 9 de Junho às 15.30h
Sociedade Filarmónica Mons. José Cacella em Vestiaria dia 9 de Junho às 15.30h

Originário da tradição europeia de marionetas de luva, que se julga ter tido a sua génese na Polichinelo da Comédia Dell'Arte Italiana do séc. XVI, o Teatro de Robertos Português mantém as características próprias desta forma de teatro tradicional. Tendo aparecido em Portugal no séc. XVIII, manteve-se quase inalterado até meados do séc. XX, altura em que entrou em decadência, muito por força da concorrência com formas mais contemporâneas de entretenimento popular. A S.A.Marionetas, tendo tido o privilégio do contacto directo com o Mestre António Dias, um dos últimos fantocheiros populares portugueses, recriou, a partir do seu testemunho, duas peças (O Barbeiro e a Tourada), que compõem o repertório deste espectáculo de rua. Pretende-se não deixar desaparecer o teatro de Robertos, enquanto herança cultural portuguesa.
FICHA ARTÍSTICA:
Bonecreiro: José Gil
Bonecos: Paulo Jorge e José Gil
Guarda-roupa: Maria Luísa
Fotografia: J. Pesqueira
Secretariado: Sofia Vinagre
Produção: S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
Este Sábado, na BMA
Ciclo de Cinema: "Pequenos Protagonistas"
21h30m
"Favores em cadeia" de Mimi Leder
Com: Kevin Spacey, Helen Hunt, Haley Joel Osment, Jay Mohr, James Caviezel.
Filme para maiores de 12 anos.
Imaginem apenas. Fazemos um favor a alguém que realmente a ajude e dizemos que não queremos que este seja retribuído a nós, mas sim a três outras pessoas que, em troca fazem o mesmo a outras três, e assim sucessivamente criando uma cadeia crescente de bondade e respeito. Impossível? Esta é uma palavra que não entra no vocabulário do pequeno estudante Trevor McKinney.
Entrada livre.
21h30m
"Favores em cadeia" de Mimi Leder
Com: Kevin Spacey, Helen Hunt, Haley Joel Osment, Jay Mohr, James Caviezel.
Filme para maiores de 12 anos.
Imaginem apenas. Fazemos um favor a alguém que realmente a ajude e dizemos que não queremos que este seja retribuído a nós, mas sim a três outras pessoas que, em troca fazem o mesmo a outras três, e assim sucessivamente criando uma cadeia crescente de bondade e respeito. Impossível? Esta é uma palavra que não entra no vocabulário do pequeno estudante Trevor McKinney.
Entrada livre.
Esta Sexta, na BMA
MÚSICA - 22h00m
Recital de Trombone e Piano por Gonçalo Dias e Joana David
ATELIÊS - 10h30m (inscrição prévia)
Ateliê: "Escrita Criativa"
O ateliê que se apresenta tem como principais características o carácter lúdico e despreocupado. Os exercícios a realizar têm como filosofia de base criar uma situação que implique uma solução não habitual, estimulando a criatividade.
Recital de Trombone e Piano por Gonçalo Dias e Joana David
ATELIÊS - 10h30m (inscrição prévia)
Ateliê: "Escrita Criativa"
O ateliê que se apresenta tem como principais características o carácter lúdico e despreocupado. Os exercícios a realizar têm como filosofia de base criar uma situação que implique uma solução não habitual, estimulando a criatividade.
quarta-feira, 2 de junho de 2004
Chitas de Alcobaça

A origem das colchas e chitas de Alcobaça é considerado um dos maiores enigmas da arqueologia industrial portuguesa, pois é ainda desconhecida a sua natureza.
A primeira manufactura de impressão sobre algodão, em Portugal, nasce da associação de um inglês com holandês em 1690. Na Europa esta manufactura era já praticada em países como a Inglaterra, França, Holanda e Alemanha. Crê-se, todavia, que a tradição dos panos de Alcobaça remonte ao século XV. Gil Vicente, na Farsa dos Almocreves, faz-lhes uma referência. Contudo, a primeira fábrica foi fundada na vila em 1774 por iniciativa privada, passando em 1779 para alçada da Junta da Administração das Fábricas do Reino. De finais do século XVIII ao último quartel do século seguinte são vários os projectos para a instalação de novas unidades, e a criação de algumas que ora faliram, ora foram transferidas para outras regiões, nomeadamente Tomar. Em 1875 funda-se a nossa conhecida Companhia de Fiação e Tecidos de Alcobaça que iria sobreviver até meados do século XX.
terça-feira, 1 de junho de 2004
Qualidade de Ouro
A QUERCUS resolveu seleccionar todas as praias que em Portugal Continental têm tido nos últimos cinco anos (1999 a 2003) sempre qualidade de água boa. Com a designação de "Qualidade de Ouro", a QUERCUS pretende realçar as garantias de praias que ao longo de vários anos (cinco, neste caso), sistematicamente apresentam boa qualidade, e que portanto, apresentam uma maior fiabilidade no que respeita à boa qualidade da sua água.
O concelho de Alcobaça foi contemplado com 3 destes títulos, um número bom, mas que gostaríamos de ver aumentado. As praias destacadas são Água de Medeiros, Pedra do Ouro e Polvoeira.
O concelho de Alcobaça foi contemplado com 3 destes títulos, um número bom, mas que gostaríamos de ver aumentado. As praias destacadas são Água de Medeiros, Pedra do Ouro e Polvoeira.
Despoluição do Rio Baça
Tardou mas finalmente foi lançado o concurso para a concepção/construção de recolha e transporte dos efluentes domésticos no Rio Baça, entre a Fonte Nova e a Biblioteca Municipal. É uma obra de bastante importância para a cidade pois visa um importante contributo para a despoluição do Rio Baça.
Ao que parece, com a inauguração do passeio pedonal junto ao Rio Alcoa, vai entrar em funcionamento todo o sistema de saneamento do Lameirão, que drena em parte actualmente para este rio. O SMAS comunicou também que está em bom ritmo a construção do saneamento de Chiqueda que no futuro ligará ao sistema de condutas do Lameirão e seguidamente à ETAR da Fervença.
Um conjunto de importantes obras para por fim a um flagelo que deveria ter terminado há muito.
Ao que parece, com a inauguração do passeio pedonal junto ao Rio Alcoa, vai entrar em funcionamento todo o sistema de saneamento do Lameirão, que drena em parte actualmente para este rio. O SMAS comunicou também que está em bom ritmo a construção do saneamento de Chiqueda que no futuro ligará ao sistema de condutas do Lameirão e seguidamente à ETAR da Fervença.
Um conjunto de importantes obras para por fim a um flagelo que deveria ter terminado há muito.
sexta-feira, 28 de maio de 2004
CNAL na web
Foi uma agradável surpresa a descoberta do site do Clube de Natação de Alcobaça. É um site bastante bem estruturado e muito completo em termos de informação. Mais um bom exemplo para os restantes clubes, associações e mesmo empresas da região.
Parabéns ao CNAL!
Serve também como prova, para aqueles que não acreditam, de que em Alcobaça se faz muita coisa de qualidade.
Parabéns ao CNAL!
Serve também como prova, para aqueles que não acreditam, de que em Alcobaça se faz muita coisa de qualidade.
RTL/F em grande
A Direcção de Estradas de Leiria ordenou à Região de Turismo Leiria/Fátima a retirada de todas as placas que assinalam a Rota do Vidro, por estarem todas ilegais. Estas placas estão localizadas um pouco por toda a zona inclusivé no nosso concelho.
É este o profissionalismo da instituição que gere a nossa região de turismo e é este o destino das verbas que lhe são atribuídas. Dinheiro para produzir, dinheiro para colocar e mais dinheiro para remover. Resultado final: NADA!
É bom que encontrem o responsável por esta situação e que seja devidamente punido. Falta de competência infelizmente há muita por este país...
Já agora, qual é a finalidade destas placas se os turistas não sabem a que se referem?!
É este o profissionalismo da instituição que gere a nossa região de turismo e é este o destino das verbas que lhe são atribuídas. Dinheiro para produzir, dinheiro para colocar e mais dinheiro para remover. Resultado final: NADA!
É bom que encontrem o responsável por esta situação e que seja devidamente punido. Falta de competência infelizmente há muita por este país...
Já agora, qual é a finalidade destas placas se os turistas não sabem a que se referem?!
quinta-feira, 27 de maio de 2004
Us Forretas Ocultos
Lembram-se disto?
Desenterrei este disco lá de casa. Era uma banda Alcobacense da qual eu gostava bastante e que chegou a ter bastante sucesso na nossa comunidade.

Desenterrei este disco lá de casa. Era uma banda Alcobacense da qual eu gostava bastante e que chegou a ter bastante sucesso na nossa comunidade.
Novo acesso à BMA
Em tempos falou-se em prolongar a cobertura sobre o Rio Baça na zona lateral à Telerio, por forma a criar um novo acesso entre a Rua Alexandre Herculano e a Praça onde está localizada a Biblioteca Municipal. A ideia é bastante boa pois daria um pouco mais de vida a uma zona morta da cidade e poder-se-iam criar mais algumas unidades comerciais na zona.
O único senão que encontro é mesmo o moínho existente nessa zona, mas que poderia facilmente manter-se visível através de uma bonita e apropriada abertura. Seria também uma boa hipótese de manter este velho moínho a funcionar e tirá-lo do avançado estado de degradação a que se encontra.
Nos últimos anos, esta ideia foi abandonada, mas deixo aqui mais uma vez a sugestão.
O único senão que encontro é mesmo o moínho existente nessa zona, mas que poderia facilmente manter-se visível através de uma bonita e apropriada abertura. Seria também uma boa hipótese de manter este velho moínho a funcionar e tirá-lo do avançado estado de degradação a que se encontra.
Nos últimos anos, esta ideia foi abandonada, mas deixo aqui mais uma vez a sugestão.
quarta-feira, 26 de maio de 2004
Gente da Terra
José Aurélio
Nasceu em Alcobaça em 1938. Curso de Escultura da ESBAL (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa). Participou em numerosas exposições coletivas desde 1958.
Tem desenvolvido novas formas de expressão no campo da medalhística desde 1966. Entre 1969 e 1974 concebeu, construiu e orientou a Galeria Ogiva em Óbidos. Em 1978/79 foi bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1984 participa como artista convidado no Workshop "Resurgent Art Medal" na Universidade de Pensilvânia, USA. Em 1987 participa como artista convidado no Congresso da Bristish Art Medal, na Inglaterra.
Em 1996 inicia o estudo para a recuperação de material aeronáutico na execução de esculturas e monumentos. Vive e trabalha em Alcobaça. Representado em coleções e museus de Portugal, Brasil, França, Holanda, USA, Japão e Inglaterra.
Algumas das principais obras públicas
1976 - Monumento ao General Humberto Delgado (Cela Velha)
1977 - Grande Cruz de Cristo 3 D (Embaixada de Portugal - Brasília)
1980 - Grande Escultura Metálica (Gávea - Rio de Janeiro)
1993 - Monumento ao Trabalho (Almada)
1997 - Escultura Metálica - Edifício Tranqüilidade Vida (Lisboa)
Nasceu em Alcobaça em 1938. Curso de Escultura da ESBAL (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa). Participou em numerosas exposições coletivas desde 1958.
Tem desenvolvido novas formas de expressão no campo da medalhística desde 1966. Entre 1969 e 1974 concebeu, construiu e orientou a Galeria Ogiva em Óbidos. Em 1978/79 foi bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1984 participa como artista convidado no Workshop "Resurgent Art Medal" na Universidade de Pensilvânia, USA. Em 1987 participa como artista convidado no Congresso da Bristish Art Medal, na Inglaterra.
Em 1996 inicia o estudo para a recuperação de material aeronáutico na execução de esculturas e monumentos. Vive e trabalha em Alcobaça. Representado em coleções e museus de Portugal, Brasil, França, Holanda, USA, Japão e Inglaterra.
Algumas das principais obras públicas
1976 - Monumento ao General Humberto Delgado (Cela Velha)
1977 - Grande Cruz de Cristo 3 D (Embaixada de Portugal - Brasília)
1980 - Grande Escultura Metálica (Gávea - Rio de Janeiro)
1993 - Monumento ao Trabalho (Almada)
1997 - Escultura Metálica - Edifício Tranqüilidade Vida (Lisboa)
terça-feira, 25 de maio de 2004
Questões ambientais
Este artigo relacionado com a vinda da candidata às eleições para o Parlamento Europeu da CDU a Alcobaça, foca alguns problemas ambientais que considero importantes.
Aguns deles já foram focados neste blogue nomeadamente o caso das suiniculturas, que tem tomado proporções bastante significativas.
O nosso futuro depende directamente das acções tomadas hoje nesta área e não podemos continuar a adiar certas decisões.
Aguns deles já foram focados neste blogue nomeadamente o caso das suiniculturas, que tem tomado proporções bastante significativas.
O nosso futuro depende directamente das acções tomadas hoje nesta área e não podemos continuar a adiar certas decisões.
domingo, 23 de maio de 2004
Carros no passeio
Já estamos habituados a ver constantemente carros mal estacionados em cima dos passeios, algo que todos condenamos mas que por vezes é inevitável dada a falta de estacionamento que afecta Alcobaça e muitas das cidades portuguesas. Mas grave é o facto de começarmos a ver que esse acto se está a transformar num hábito dos nossos cidadãos e que se começa a praticar cada vez mais frequentemente e muitas vezes sem justificação.
Foi isto que verifiquei ontem na rua Miguel Bombarda em Alcobaça. Um indivíduo, cliente de uma oficina de motociclos localizada naquela rua, ao chegar colocou o seu veículo mesmo em cima do passeio, quando do lado oposto da rua se encontravam bastantes lugares livres.
Depois queixam-se que os passeios estão em mau estado! Depois culpam a CMA de desleixo! A culpa muitas vezes é de todos nós!
Foi isto que verifiquei ontem na rua Miguel Bombarda em Alcobaça. Um indivíduo, cliente de uma oficina de motociclos localizada naquela rua, ao chegar colocou o seu veículo mesmo em cima do passeio, quando do lado oposto da rua se encontravam bastantes lugares livres.
Depois queixam-se que os passeios estão em mau estado! Depois culpam a CMA de desleixo! A culpa muitas vezes é de todos nós!
quinta-feira, 20 de maio de 2004
Antigo Convento dos Capuchos

Nas traseiras do parque das merendas dos Capuchos(2Km de Alcobaça) fica este antigo convento, agora só igreja. Foi fundada em 1566 pelo cardeal D. Henrique. De arquitectura Franciscana, no seu interior tem uma imagem de jesus morto na cruz, razão pela qual o povo baptizou esta igreja de Senhor dos Aflitos. Estão ali sepultados João Leitão, cavaleiro fidalgo e a sua mulher Maria de Macedo, dos morgados de Chiqueda, de quem se pensa ser o brasão de cinco estrelas ali existente.
Projecto de requalificação urbana
Câmara alerta para risco de perda de credibilidade
A Câmara Municipal de Alcobaça organizou uma conferência de imprensa, no dia 10 de Maio, para fazer um ponto da situação do projecto de requalificação urbana da zona envolvente ao mosteiro. Foi feita, no meu entender a explicação que faltava e que já referi anteriormente sobre a possível perca de financiamentos.
Acredito que para muitos dos Alcobacenses de mentes reduzidas a justificação dada pela CMA não seja muito credível mas acreditem que faz muito sentido. Quem está envolvido em políticas de alta gestão sabe perfeitamente que orçamentos não aproveitados no espaço de tempo definido poderão ser perdidos e canalizados noutras direcções. Neste caso penso que devemos dar um pequeno voto de confiança aos nossos governantes, caso contrário podemor ter muito a perder.
A Câmara Municipal de Alcobaça organizou uma conferência de imprensa, no dia 10 de Maio, para fazer um ponto da situação do projecto de requalificação urbana da zona envolvente ao mosteiro. Foi feita, no meu entender a explicação que faltava e que já referi anteriormente sobre a possível perca de financiamentos.
Acredito que para muitos dos Alcobacenses de mentes reduzidas a justificação dada pela CMA não seja muito credível mas acreditem que faz muito sentido. Quem está envolvido em políticas de alta gestão sabe perfeitamente que orçamentos não aproveitados no espaço de tempo definido poderão ser perdidos e canalizados noutras direcções. Neste caso penso que devemos dar um pequeno voto de confiança aos nossos governantes, caso contrário podemor ter muito a perder.
quarta-feira, 19 de maio de 2004
O sistema hidráulico Cisterciense
O sistema hidráulico aparece como um dos parâmetros de valorização constando do texto que fundamenta a classificação, como património da humanidade, do Mosteiro de Alcobaça, aí descrito como "um exemplo excepcional, de um grande estabelecimento cisterciense com uma estrutura única de sistemas hidráulicos e de edifícíos funcionais".
Do sistema hidráulico cisterciense alcobacense, que usufruiu da experiência já acumulada pelos Monges Cistercienses à sua chegada a Alcobaça, seriam postos em evidência neste núcleo - embora em complementaridade com a secção integrada no espaço delimitado pelo próprio complexo monástico e com ele classificada - os dois segmentos a montante e a jusante da zona de protecção do monumento (os quais parecem não proceder, relativamente a essa secção, da mesma lógica de tratamento):
- o segmento compreendido entre a nascente do rio Alcoa no vale do Poço Suão (Chiqueda ou Chaqueda) e a entrada na zona de protecção do Mosteiro, ligando os seguintes pontos: Chiqueda de Cima e Chiqueda de Baixo, "atravessando" a conduta algumas quintas (quinta das Freiras, quinta da Barrada onde está implantado o açude que serve de ponto de partida à Levadinha cujo caudal serve o Mosteiro, quinta da Cova da Onça);
- o segmento compreendido entre a zona de protecção do Mosteiro e a foz do rio Alcoa na enseada da Nazaré, ligando os seguintes pontos: a confluência entre os rios Alcoa e Baça, a norte da antiga fábrica da Alimentícia, a azenha da rua de Baixo, o açude da Fiação que alimentava a central eléctrica da Fiação; encurvando para poente, "atravessa", com as suas represas e canais de irrigação, os campos da Maiorga e do Valado, em que está situada a quinta do Campo (antiga granja do Mosteiro), a zona da Barca em direcção à foz do rio Alcoa, que sofreu uma primeira estabilização em 1814.
Esses dois segmentos beneficiariam neste núcleo de uma intervenção museológica em que as suas envolventes seriam convertidas em locais de passeio, acessíveis e aprazíveis, em que a leitura do testemunho remeteria para o intercondicionamento entre essas envolventes e a Ordem de Cister que, ao longo dos séculos, as transformou.
In Marcas e Sinais De Cister
de Maria Olímpia Lameiras-Campagnolo, João Oliva Monteiro, António Sanches Branco, Henri Campagnolo
Do sistema hidráulico cisterciense alcobacense, que usufruiu da experiência já acumulada pelos Monges Cistercienses à sua chegada a Alcobaça, seriam postos em evidência neste núcleo - embora em complementaridade com a secção integrada no espaço delimitado pelo próprio complexo monástico e com ele classificada - os dois segmentos a montante e a jusante da zona de protecção do monumento (os quais parecem não proceder, relativamente a essa secção, da mesma lógica de tratamento):
- o segmento compreendido entre a nascente do rio Alcoa no vale do Poço Suão (Chiqueda ou Chaqueda) e a entrada na zona de protecção do Mosteiro, ligando os seguintes pontos: Chiqueda de Cima e Chiqueda de Baixo, "atravessando" a conduta algumas quintas (quinta das Freiras, quinta da Barrada onde está implantado o açude que serve de ponto de partida à Levadinha cujo caudal serve o Mosteiro, quinta da Cova da Onça);
- o segmento compreendido entre a zona de protecção do Mosteiro e a foz do rio Alcoa na enseada da Nazaré, ligando os seguintes pontos: a confluência entre os rios Alcoa e Baça, a norte da antiga fábrica da Alimentícia, a azenha da rua de Baixo, o açude da Fiação que alimentava a central eléctrica da Fiação; encurvando para poente, "atravessa", com as suas represas e canais de irrigação, os campos da Maiorga e do Valado, em que está situada a quinta do Campo (antiga granja do Mosteiro), a zona da Barca em direcção à foz do rio Alcoa, que sofreu uma primeira estabilização em 1814.
Esses dois segmentos beneficiariam neste núcleo de uma intervenção museológica em que as suas envolventes seriam convertidas em locais de passeio, acessíveis e aprazíveis, em que a leitura do testemunho remeteria para o intercondicionamento entre essas envolventes e a Ordem de Cister que, ao longo dos séculos, as transformou.
In Marcas e Sinais De Cister
de Maria Olímpia Lameiras-Campagnolo, João Oliva Monteiro, António Sanches Branco, Henri Campagnolo
terça-feira, 18 de maio de 2004
18 de Maio, Dia Internacional dos Museus
Dia assinalado no calendário de eventos do Conselho Internacional de Museus (ICOM), organismo criado em 1946, tendo por objectivo a promoção e desenvolvimento dos museus, bem como a valorização profissional nesta área de actividade.
É um bom dia para repensar a prestação dos nossos museus...
É um bom dia para repensar a prestação dos nossos museus...
segunda-feira, 17 de maio de 2004
Ginásio na Net
Visitei o site do nosso Ginásio e confesso que fiquei um pouco desiludido. É pobre a informação relativa ao clube e à época desportiva que tem vindo a desempenhar. Mais triste é o facto de o site não ter sequer o emblema do clube numa posição de destaque. Apenas aparece acoplado a um figura sem a importância necessária.
O site também é recente e acredito que será bastante melhorado. Ainda assim, os meus parabéns ao Ginásio! Já é de louvar a sua presença no meio cibernético.
O site também é recente e acredito que será bastante melhorado. Ainda assim, os meus parabéns ao Ginásio! Já é de louvar a sua presença no meio cibernético.
Feedback
Gostaria de ter mais comentários vossos neste blogue e ver assim alguns temas discutidos mais abertamente. Partilhem aqui as vossas ideias sobre os tópicos que tenho apresentado.
Muito obrigado.
Muito obrigado.
Aguarela, Mosteiro

de Telmo Bento Machado
Nascido em Alcobaça, no ano de 1962, desde cedo mostrou gosto pelas artes. Frequentou o curso de direito na U.C.P. e cursos de comunicação social, marqueting e publicidade. Forma-se em artes gráficas no AR.CO e frequenta um curso de cenografia no Conservatório Nacional. Partiu para Paris onde estudou estilismo no Paris American Academy. Paralelamente trabalhou na J.W. Thompson Paris como Art Director. Após uma série de viagens acabou por se estabelecer em Lisboa onde encontrou o gosto pela aguarela.
A sua obra encontra-se dispersa por colecções particulares e instituições finaceiras.
Festa da Criança e do Ambiente
De 31 de Maio a 6 de Junho
A Festa da Criança e do Ambiente tem lugar de 31 de Maio a 6 de Junho, no MercoAlcobaça. A organização é da Câmara Municipal de Alcobaça que espera 5 mil crianças dos Jardins de Infância, das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e das IPSS´s do Concelho de Alcobaça. As crianças poderão brincar no parque infantil, com os insufláveis, com a informática, com os animais, com os sentidos, com a música, com os livros ou a limpar os rios. Poderão ainda fazer desporto, jogos e actividades com o ambiente, curativos (faz-de-conta), pinturas, trapalhadas, experiências e pintura facial.
Além disso, poderão ir ao cabeleireiro, reciclar, recriar o ambiente da época medieval, participar na prevenção rodoviária, assistir a espectáculos, cozinhar e muito mais. O horário será da 2ª a 6ª feira das 9h às 13h e das 14h30 às 18h30 e nos sábados e domingos das 14h30 às 19h.
Fonte: Câmara Municipal de Alcobaça / Tintafresca
A Festa da Criança e do Ambiente tem lugar de 31 de Maio a 6 de Junho, no MercoAlcobaça. A organização é da Câmara Municipal de Alcobaça que espera 5 mil crianças dos Jardins de Infância, das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e das IPSS´s do Concelho de Alcobaça. As crianças poderão brincar no parque infantil, com os insufláveis, com a informática, com os animais, com os sentidos, com a música, com os livros ou a limpar os rios. Poderão ainda fazer desporto, jogos e actividades com o ambiente, curativos (faz-de-conta), pinturas, trapalhadas, experiências e pintura facial.
Além disso, poderão ir ao cabeleireiro, reciclar, recriar o ambiente da época medieval, participar na prevenção rodoviária, assistir a espectáculos, cozinhar e muito mais. O horário será da 2ª a 6ª feira das 9h às 13h e das 14h30 às 18h30 e nos sábados e domingos das 14h30 às 19h.
Fonte: Câmara Municipal de Alcobaça / Tintafresca
Limpeza
Uma das maravilhas da nossa cidade são as fantásticas e agradáveis esplanadas no centro histórico. Confesso que lá passo muitos e bons momentos e que me dá um certo prazer apreciar o nosso lindo mosteiro a partir delas.
Foi mesmo lá, num destes soalheiros dias que me apercebi de um problema que para mim é grave e que está relacionado com a limpeza dos espaços.
Mesmo nos melhores dias de Verão, é normal soprar um pequena brisa, mais que suficiente para arrastar alguns guardanapos de papel, pacotinhos de açúcar vazios e outros desperdícios em papel. Não é que seja falta de cuidado de alguém, mas o que é certo é que a pouco e pouco a via pública vai ficando com um aspecto sujo e descuidado.
Fica aqui o alerta para que se encontre uma solução para este problema, ainda mais quando está à vista dos milhares de turistas que nos visitam.
Foi mesmo lá, num destes soalheiros dias que me apercebi de um problema que para mim é grave e que está relacionado com a limpeza dos espaços.
Mesmo nos melhores dias de Verão, é normal soprar um pequena brisa, mais que suficiente para arrastar alguns guardanapos de papel, pacotinhos de açúcar vazios e outros desperdícios em papel. Não é que seja falta de cuidado de alguém, mas o que é certo é que a pouco e pouco a via pública vai ficando com um aspecto sujo e descuidado.
Fica aqui o alerta para que se encontre uma solução para este problema, ainda mais quando está à vista dos milhares de turistas que nos visitam.
Desrespeito
Alcobaça, Sexta à noite.
Um barulho ensurdecedor invade a cidade... Uma mota, passeia-se durante horas pelas ruas a altas horas incomodando o sono dos residentes.
Onde está a polícia?
Um barulho ensurdecedor invade a cidade... Uma mota, passeia-se durante horas pelas ruas a altas horas incomodando o sono dos residentes.
Onde está a polícia?
sexta-feira, 14 de maio de 2004
Cabo
Actualmente a maioria das principais localidades do concelho já tem acesso a uma rede de serviços disponibilizados por cabo. Falo da rede de televisão, internet e telefone fornecida no nosso caso pela operadora Cabovisão. É um dos sinais dos tempos modernos e algo de que sentimos alguma dependência. Para além da vasta oferta de conteúdos televisivos(muito útil numa altura em que a TV portuguesa peca pela mediocridade) é possibilitado também o acesso de banda larga à internet e usufruir assim da internet de uma forma bastante mais agradável.
O problema actual é que a população residente fora das localidades cabladas ainda não pode usufruir de um serviço que deveria estar ao alcance de todos. Talvez fosse importante fazer alguma pressão sobre a operadora em questão de modo a alastrar a oferta de serviços a todo o concelho. Compreendo que não é fácil, ainda mais no nosso caso em que a população está desfragmentada, mas pode ser feito um esforço...
O problema actual é que a população residente fora das localidades cabladas ainda não pode usufruir de um serviço que deveria estar ao alcance de todos. Talvez fosse importante fazer alguma pressão sobre a operadora em questão de modo a alastrar a oferta de serviços a todo o concelho. Compreendo que não é fácil, ainda mais no nosso caso em que a população está desfragmentada, mas pode ser feito um esforço...
quinta-feira, 13 de maio de 2004
Agenda Cultural
Estava eu de visita ao site de Alcobaça de um nosso conterrâneo quando me deparei com isto.
Ainda dizem que em Alcobaça não há cultura...
Ainda dizem que em Alcobaça não há cultura...
quarta-feira, 12 de maio de 2004
Cistermúsica 2004 - XII Festival de Música de Alcobaça

15 de Maio a 5 de Junho
PROGRAMA
15 de Maio, 21h00 | Pavilhão Gimnodesportivo de Alcobaça
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Inês de Castro, um mito europeu
16 de Maio, 18h00 | Sala do Capítulo, Mosteiro de Alcobaça
Pierre Hantaï, Cravo
Nos 300 anos do nascimento de Carlos Seixas
22 de Maio, 21h00 | Celeiro, Mosteiro de Alcobaça
Moscow Piano Quartet (quarteto com Piano de Moscovo
Carlos Andrade: em torno de um modernista alcobacense
23 de Maio, 18h00 | Sala do Capítulo, Mosteiro de Alcobaça
Coro de Câmara de Lisboa
Viagem no tempo: coros sacros e profanos
29 de Maio, 21h00 | Mosteiro de Cós
Concerto Atlântico
A nobre arte da viola
30 de Maio, 18h00 | Celeiro, Mosteiro de Alcobaça
Oslo Strykekvarvett (Quarteto de Cordas de Oslo)
Obras primas da música de câmara
5 de Junho, 21h00 | Centro Cultural da Benedita
Orquestra Nacional do Porto
Tesouros sinfónicos: nos dez anos da morte de Fernando Lopes-Graça
Concertos Infanto-juvenis
22 de Maio, 15h00 e 17h00 | Centro Cultural da Benedita
Andakibébé (um espectáculo lúdico e pedagógico para bébés dos zero aos 4 anos)
Pela Companhia de Música Teatral
25 de Maio, 15h00 | Auditório Geral da Biblioteca Municipal de Alcobaça
O universo da infância (recital para crianças dos 4 aos 12 anos)
Pela soprano Catarina Molder e pelo pianista João Lucena e Vale
Conferências
15 de Maio, 18h00 | Ala sul do Mosteiro de Alcobaça
A repercussão europeia do tema Inês de Castro
Por Maria Leonor Machado de Sousa
16 de Maio, 16h00 | Ala sul do Mosteiro de Alcobaça
A obra de Carlos Seixas no contexto da música europeia para tecla
Por Rui Vieira Nery
Sessão de Leitura
5 de Junho, 18h00 | Centro Cultural da Benedita
Heinrich von Kleist: excerto da tragédia de Penthesilea de Hugo Wolf
Pela actriz Dalila do Carmo
Bilheteiras/reservas na Academia de Música de Alcobaça e Câmara Municipal de Alcobaça
Informações: 262 597 611
www.musicadealcobaca.pt
Falta de Médicos
A falta de médicos no hospital de Alcobaça tem-se revelado preocupante.
Este é um exemplo entre muitos por esse país fora e resulta principalmente da má gestão sobre estes profissionais e das cedências feitas ao grande lobby da saúde. É tempo de acabar com todos estes interesses pois assim as melhorias na saúde serão sempre uma miragem.
Este é um exemplo entre muitos por esse país fora e resulta principalmente da má gestão sobre estes profissionais e das cedências feitas ao grande lobby da saúde. É tempo de acabar com todos estes interesses pois assim as melhorias na saúde serão sempre uma miragem.
Requalificação da Zona Envolvente do Mosteiro
Parece que os financiamentos estão mesmo em risco caso não se avance com a obra. Se for mesmo assim...
Alcobaça não se pode perder esta oportunidade. Sejamos pacientes!
Alcobaça não se pode perder esta oportunidade. Sejamos pacientes!
terça-feira, 11 de maio de 2004
Fornos de cal de Pataias
Concentrados numa fracção significativa da freguesia de Pataias, os fornos de cal de Pataias, tipologicamente "de caldeira", mantiveram até a uma data recente - graças à qualidade superior da cal produzida e a condições de aprovisionamento, produção e transporte muito favoráveis - uma intensa embora decrescente laboração, bem como o fornecimento de emprego a um número importante de trabalhadores: de uma quarentena de fornos em 1983, o número total ficou reduzido aos três fornos de 1987, tendo o último cessado a sua actividade em Junho de 1995, após a morte do seu dono A. Grilo.
Seleccionado a partir de dados técnicos confirmados sobre o número e o modo de articulação das unidades constitutivas de cada estrutura mínima de produção na sua classe tipológica (os quais possibilitam uma ponderação concertada tanto dos traços morfológicos e funcionais a considerar como do seu modo de integração no meio-envolvente associado directamente à transformação técnico), um tal testemunho facultaria o conhecimento do processo de transformação da pedra calcária nesta região em diferentes épocas, assim como o conhecimento da ligação das condições de exploração e de circulação da cal pelos Monges Cistercienses com a diversificada actividade de construção por eles levada a cabo.
In "Marcas e Sinais de Cister" de Maria Olímpia Lameiras-Campagnolo, João Oliva Monteiro, António Sanches Branco, Henri Campagnolo
Seleccionado a partir de dados técnicos confirmados sobre o número e o modo de articulação das unidades constitutivas de cada estrutura mínima de produção na sua classe tipológica (os quais possibilitam uma ponderação concertada tanto dos traços morfológicos e funcionais a considerar como do seu modo de integração no meio-envolvente associado directamente à transformação técnico), um tal testemunho facultaria o conhecimento do processo de transformação da pedra calcária nesta região em diferentes épocas, assim como o conhecimento da ligação das condições de exploração e de circulação da cal pelos Monges Cistercienses com a diversificada actividade de construção por eles levada a cabo.

In "Marcas e Sinais de Cister" de Maria Olímpia Lameiras-Campagnolo, João Oliva Monteiro, António Sanches Branco, Henri Campagnolo
sexta-feira, 7 de maio de 2004
Exposição
01 a 31 de Maio no Átrio da Biblioteca.
"My Red, Red Rose" por Filipa Siopa Duarte
"É uma homenagem às nossas memórias, a alguém muito especial numa perspectiva pessoal onde o observador é convidado a invadir o meu universo em busca das suas próprias imagens...
Construir uma atmosfera intimista povoada de pequenas histórias de objectos e peças de roupa descoordenadas e autónomas...
Espelhos que reflectem a intimidade de cada um. Texturas, cores, formas e detalhes fotográficos que revisitam todos os momentos perdidos na memória.
Um momento, um espaço, o reencontro com outros amores.
Uma exposição sem tempo onde nos perdemos nas horas."
Filipa Siopa Duarte é uma jovem de 22 anos, finalista do Curso de Design de Moda do C.I.T.E.X. que está neste momento em estágio com a dupla Paulo Cravo/Nuno Baltazar.
Conta já com um 1º prémio no Concurso Porto de Moda (2002), um 1º prémio no Concurso Optimus Novos Talentos'02 (2002) e um 2º prémio no Concurso Jovens Criadores Modtìssimo (2002).
Participou no Concurso Sangue Novo da Moda Lisboa (2003) e em exposições nos Armazéns Terlis (Lisboa/03), Exponor (Porto/03) e na Galeria de Paula Bacelar (Porto/02).
"My Red, Red Rose" por Filipa Siopa Duarte
"É uma homenagem às nossas memórias, a alguém muito especial numa perspectiva pessoal onde o observador é convidado a invadir o meu universo em busca das suas próprias imagens...
Construir uma atmosfera intimista povoada de pequenas histórias de objectos e peças de roupa descoordenadas e autónomas...
Espelhos que reflectem a intimidade de cada um. Texturas, cores, formas e detalhes fotográficos que revisitam todos os momentos perdidos na memória.
Um momento, um espaço, o reencontro com outros amores.
Uma exposição sem tempo onde nos perdemos nas horas."
Filipa Siopa Duarte é uma jovem de 22 anos, finalista do Curso de Design de Moda do C.I.T.E.X. que está neste momento em estágio com a dupla Paulo Cravo/Nuno Baltazar.
Conta já com um 1º prémio no Concurso Porto de Moda (2002), um 1º prémio no Concurso Optimus Novos Talentos'02 (2002) e um 2º prémio no Concurso Jovens Criadores Modtìssimo (2002).
Participou no Concurso Sangue Novo da Moda Lisboa (2003) e em exposições nos Armazéns Terlis (Lisboa/03), Exponor (Porto/03) e na Galeria de Paula Bacelar (Porto/02).
A não perder amanhã na BMA
Ciclo de Cinema: "Cinema no feminino"
Auditório Geral da Biblioteca Municipal de Alcobaça.
08 (Sábado) 21h30m
"As horas" de Stephen Daldry
Com: Meryl Streep, Julianne Moore, Nicole Kidman, Ed Harris, Tony Collette.
Filme para maiores de 12 anos.
Em Londres nos anos 20, Virginia Woolf (Nicole Kidman) escreve "Mrs. Dalloway", um romance que, trinta anos depois, acompanhará o quotidiano de Laura (Julianne Moore), uma jovem mãe dos arredores de Los Angeles. Em Nova Iorque, nos dias de hoje, Clarissa (Meryl Streep), a incarnação moderna de Mrs. Dalloway, leva uma existência dedicada a um amigo poeta, que está às portas da morte. Três mulheres, três épocas, três destinos. Um romance que as une e que irá mudar as suas vidas.
Entrada livre.
Auditório Geral da Biblioteca Municipal de Alcobaça.
08 (Sábado) 21h30m
"As horas" de Stephen Daldry
Com: Meryl Streep, Julianne Moore, Nicole Kidman, Ed Harris, Tony Collette.
Filme para maiores de 12 anos.
Em Londres nos anos 20, Virginia Woolf (Nicole Kidman) escreve "Mrs. Dalloway", um romance que, trinta anos depois, acompanhará o quotidiano de Laura (Julianne Moore), uma jovem mãe dos arredores de Los Angeles. Em Nova Iorque, nos dias de hoje, Clarissa (Meryl Streep), a incarnação moderna de Mrs. Dalloway, leva uma existência dedicada a um amigo poeta, que está às portas da morte. Três mulheres, três épocas, três destinos. Um romance que as une e que irá mudar as suas vidas.
Entrada livre.
Mais uma visita
Estes senhores visitam-nos, prometem-nos, iludem-nos e até criam representações na cidade. O que é certo é que o ensino Superior que desde sempre foi pretendido continua a ser uma miragem.
quinta-feira, 6 de maio de 2004
Bombeiros de Pataias com novo quartel
Demorou mas foi... Quase um ano após o anúncio da sua construção eis que finalmente começa a obra.
Segundo a CMA, esta era mesmo a única corporação do concelho que ainda tinha limitações a nível de instalações.
Segundo a CMA, esta era mesmo a única corporação do concelho que ainda tinha limitações a nível de instalações.
Que Tristeza...
Em relação à notícia publicada hoje no jornal Público gostaria de fazer mais uma vez um comentário...
"Em causa está a ausência de estacionamento, a excessiva pedonalização da zona e a falta de opções de circulação durante as obras, acusa a comissão, que lamenta a falta de diálogo por parte da autarquia."
"falta de opções de circulação durante as obras" - Neste ponto reconheço alguma razão por parte da comissão.
"falta de diálogo por parte da autarquia" - Então e as reuniões realizadas entre a CREPMA e a CMA? Não dialogaram? Ficaram calados o tempo todo durante a reunião?
Podem dizer que não houveram cedências ou que a CMA não respeitou os seus interesses, mas o que é certo é que houveram tentativas de diálogo.
"Em causa está a ausência de estacionamento, a excessiva pedonalização da zona" - Chega de mostrar aos turistas o parque automóvel dos Alcobacenses. TODAS as cidades do mundo se estão a virar para as pessoas ao invés dos carros e a criar espaços de lazer longe da poluição dos automóveis. Não está a ser construído um novo parque a cerca de 500m deste e com uma capacidade bastante maior?
Já escrevi um post sobre isto e não quero voltar a repetir o que penso. É tempo de modernizar e embelezar a cidade.
Os comerciantes que se preocupem mais em se modernizarem e adaptarem às novas formas de comércio de forma a atraírem os clientes que têm vindo a perder não por culpa da falta de estaciomento mas sim pelas melhores opções que se têm nas cidades vizinhas.
"Em causa está a ausência de estacionamento, a excessiva pedonalização da zona e a falta de opções de circulação durante as obras, acusa a comissão, que lamenta a falta de diálogo por parte da autarquia."
"falta de opções de circulação durante as obras" - Neste ponto reconheço alguma razão por parte da comissão.
"falta de diálogo por parte da autarquia" - Então e as reuniões realizadas entre a CREPMA e a CMA? Não dialogaram? Ficaram calados o tempo todo durante a reunião?
Podem dizer que não houveram cedências ou que a CMA não respeitou os seus interesses, mas o que é certo é que houveram tentativas de diálogo.
"Em causa está a ausência de estacionamento, a excessiva pedonalização da zona" - Chega de mostrar aos turistas o parque automóvel dos Alcobacenses. TODAS as cidades do mundo se estão a virar para as pessoas ao invés dos carros e a criar espaços de lazer longe da poluição dos automóveis. Não está a ser construído um novo parque a cerca de 500m deste e com uma capacidade bastante maior?
Já escrevi um post sobre isto e não quero voltar a repetir o que penso. É tempo de modernizar e embelezar a cidade.
Os comerciantes que se preocupem mais em se modernizarem e adaptarem às novas formas de comércio de forma a atraírem os clientes que têm vindo a perder não por culpa da falta de estaciomento mas sim pelas melhores opções que se têm nas cidades vizinhas.
quarta-feira, 5 de maio de 2004
Ainda sobre a Linha do Oeste
Porque não Alcobaça pensar em investir num ramal ferroviário de ligação da Zona Industrial do Casal da Areia à Linha do Oeste, e construção de um terminal de carga na Zona Industrial?! _ Certamente que seria um grande atractivo para a instalação de grandes empresas nesta área. Poderia também ser feita a correspondência de carga, proveniente de toda a região através de veículos rodoviários, para o meio ferroviário e assim despachada para zonas distantes. É importante e necessária a diminuição da circulação de veículos pesados nas estradas.
Linha do Oeste
Definida a Comunidade Urbana do Oeste, há um tema que considero pertinente abordar e que é a recuperação de um dos seus principais eixos em termos de transportes, a linha férrea do Oeste.
Actualmente a linha está votada ao abandono e assiste-se a uma redução drástica no número de utentes. O transporte rodoviário vai assim tomando conta do mercado.
Chegou mesmo a estar em causa a continuidade do serviço na linha e circularam rumores que seria mesmo encerrada caso a cimenteira localizada na Maceira reduzisse a sua produção.
Pessoalmente reconheço nesta linha um elevado potencial tanto em termos de transporte de passageiros como de mercadorias. A zona Oeste tem vindo a registar um acréscimo em termos de população e esta linha férrea consegue atravessar alguns dos maiores centros urbanos da região e mesmo estabelecer a ligação dos mesmos com a capital do país. Certamente que se as condições o permitissem o comboio seria o meio de transporte de eleição. De salientar também o facto de esta ser uma via que consegue ligar importantes zonas industriais como a Marinha Grande, Pataias, Caldas e até mesmo o Casal da Areia ao grande centro urbano de Lisboa, ao Porto de Lisboa e também a Leiria e à zona norte de Portugal. A construção de vários terminais de carga teriam aqui um papel importante.
Para Alcobaça, um transporte ferroviário rápido até Lisboa seria uma grande mais-valia. É significativo o número de Alcobacenses que frequentemente se deslocam até à capital.
O Jornal das Caldas publicou há uns tempos a notícia:
Linha do Oeste: Obras podem avançar em 2005
Assistente e orador no segundo dia do Congresso do Oeste, Seabra Ferreira, secretário de Estado dos Transportes, admitiu que "a Linha do Oeste é para manter a grosso modo", apesar de estar a ser feito um estudo pela Refer quanto à sua viabilidade.
O secretário de Estado dos Transportes garantiu também que estão a ser feitas obras que consistem na conclusão de uma intervenção, a ser concluída em 2004, que, depois dos resultados do estudo da Refer, "irá fundamentar um futuro programa de investimentos em três segmentos com vocações próprias".
Na base deste estudo está a viabilidade, garantindo que "não é de considerar o fecho", até porque "a Linha do Oeste tem segmentos, um dos quais parte do Cacém em direcção às Caldas da Rainha, em que há um troço até à estação de Meleças, que vai ser integrado na rede sub urbana de Lisboa e detecta-se neste troço entre Caldas e Cacém que há um mercado potencial, onde poderá haver uma proposta de extensão do serviço sub urbano até Caldas da Rainha".
Outro troço onde haverá dúvidas quanto à viabilidade passa-se mais a norte. "De Caldas até Leiria tem vocação diferente e de Leiria para a Bifurcação de Lajes tem outro diferenciado, mais direccionado para norte". De acordo com o estudo, se tiver sustentação económica e financeira, "avança-se com obras em 2005, com o troço do Cacém a Caldas da Rainha", o qual parece ser um troço em si "interessante para o sub urbano do eixo regional", afirmou Seabra Ferreira.
Assim garante o governante, "a Linha do Oeste poderá ter um serviço sub urbano até Caldas" porque "há um mercado potencial que possibilita a proposta da extensão", referindo também que "a privatização da Linha poderá passar só em termos de exploração" até porque "têm aparecido interessados".
Até lá, este estudo termina no final deste ano, sendo que existem ainda estudos prévios a desenrolar durante o próximo ano, ficando-se mais uma vez à espera de uma decisão que parece tardar para o futuro da Linha do Oeste.
No meu entender a integração do troço Caldas - Leiria - Figueira da Foz numa rede sub urbana de Leira seria também de ter em conta.
Aguardamos assim pelo estudo, que certamente indicará alguma viabilidade para bem de todos.
Actualmente a linha está votada ao abandono e assiste-se a uma redução drástica no número de utentes. O transporte rodoviário vai assim tomando conta do mercado.
Chegou mesmo a estar em causa a continuidade do serviço na linha e circularam rumores que seria mesmo encerrada caso a cimenteira localizada na Maceira reduzisse a sua produção.
Pessoalmente reconheço nesta linha um elevado potencial tanto em termos de transporte de passageiros como de mercadorias. A zona Oeste tem vindo a registar um acréscimo em termos de população e esta linha férrea consegue atravessar alguns dos maiores centros urbanos da região e mesmo estabelecer a ligação dos mesmos com a capital do país. Certamente que se as condições o permitissem o comboio seria o meio de transporte de eleição. De salientar também o facto de esta ser uma via que consegue ligar importantes zonas industriais como a Marinha Grande, Pataias, Caldas e até mesmo o Casal da Areia ao grande centro urbano de Lisboa, ao Porto de Lisboa e também a Leiria e à zona norte de Portugal. A construção de vários terminais de carga teriam aqui um papel importante.
Para Alcobaça, um transporte ferroviário rápido até Lisboa seria uma grande mais-valia. É significativo o número de Alcobacenses que frequentemente se deslocam até à capital.
O Jornal das Caldas publicou há uns tempos a notícia:
Linha do Oeste: Obras podem avançar em 2005
Assistente e orador no segundo dia do Congresso do Oeste, Seabra Ferreira, secretário de Estado dos Transportes, admitiu que "a Linha do Oeste é para manter a grosso modo", apesar de estar a ser feito um estudo pela Refer quanto à sua viabilidade.
O secretário de Estado dos Transportes garantiu também que estão a ser feitas obras que consistem na conclusão de uma intervenção, a ser concluída em 2004, que, depois dos resultados do estudo da Refer, "irá fundamentar um futuro programa de investimentos em três segmentos com vocações próprias".
Na base deste estudo está a viabilidade, garantindo que "não é de considerar o fecho", até porque "a Linha do Oeste tem segmentos, um dos quais parte do Cacém em direcção às Caldas da Rainha, em que há um troço até à estação de Meleças, que vai ser integrado na rede sub urbana de Lisboa e detecta-se neste troço entre Caldas e Cacém que há um mercado potencial, onde poderá haver uma proposta de extensão do serviço sub urbano até Caldas da Rainha".
Outro troço onde haverá dúvidas quanto à viabilidade passa-se mais a norte. "De Caldas até Leiria tem vocação diferente e de Leiria para a Bifurcação de Lajes tem outro diferenciado, mais direccionado para norte". De acordo com o estudo, se tiver sustentação económica e financeira, "avança-se com obras em 2005, com o troço do Cacém a Caldas da Rainha", o qual parece ser um troço em si "interessante para o sub urbano do eixo regional", afirmou Seabra Ferreira.
Assim garante o governante, "a Linha do Oeste poderá ter um serviço sub urbano até Caldas" porque "há um mercado potencial que possibilita a proposta da extensão", referindo também que "a privatização da Linha poderá passar só em termos de exploração" até porque "têm aparecido interessados".
Até lá, este estudo termina no final deste ano, sendo que existem ainda estudos prévios a desenrolar durante o próximo ano, ficando-se mais uma vez à espera de uma decisão que parece tardar para o futuro da Linha do Oeste.
No meu entender a integração do troço Caldas - Leiria - Figueira da Foz numa rede sub urbana de Leira seria também de ter em conta.
Aguardamos assim pelo estudo, que certamente indicará alguma viabilidade para bem de todos.
terça-feira, 4 de maio de 2004
Curioso...
Sabiam que numa das grandes metrópoles do mundo, São Paulo no Brasil, existe um grande espaço de entretenimento com o nome da nossa cidade? _ É verdade! Vejam aqui.
Alcobaça e o Euro
Às portas do Euro 2004 considero importante fazer aqui uma reflexão sobre os possíveis lucros para a cidade e para o concelho resultantes da realização deste evento.
O estádio participante mais próximo é o Municipal de Leiria que acolherá dois jogos e que atrairá bastantes visitantes à cidade de Leiria. É óbvio que a cidade não tem capacidade para acolher tamanho número de turistas e é aí que poderão haver benefícios para as localidades vizinhas. Lucrará mais então quem tiver a maior capacidade hoteleira e isso não é o caso de Alcobaça. O número de camas no concelho nada tem de significativo. É claro que haverá um significativo acréscimo na ocupação, mas em termos globais e financeiros não terá o impacto desejado. Parece-me também que as cidades de Lisboa e Porto e o Algarve serão os locais preferenciais para a estadia de todos os que nos visitam.
Existe também a vertente mais turística e menos futebolística, que resulta do facto de que muitos que nos visitam não conhecem Portugal e vão desejar conhecê-lo. Assim, verificar-se-á um aumento no número de turistas na zona. Alcobaça mais uma vez não beneficiará como o desejável, pois continua a ser um local de passagem.
Alerto aqui também para o facto de os comerciantes do nosso concelho não aumentarem os seus preços durante o evento. Essa situação poderá ter impactos bastante negativos pois darão a ideia aos turistas que Portugal é um país caro e não desejarão voltar.
Não quero com isto fazer um retrato negro dos resultados do evento, mas sim levar a que não se entrem em grandes folias. Alcobaça precisa de trabalhar para agradar de modo a inverter a situação actual de ponto turístico passageiro. Juntos teremos de conseguir que "Quem passe por Alcobaça, não passe sem cá voltar...".
O estádio participante mais próximo é o Municipal de Leiria que acolherá dois jogos e que atrairá bastantes visitantes à cidade de Leiria. É óbvio que a cidade não tem capacidade para acolher tamanho número de turistas e é aí que poderão haver benefícios para as localidades vizinhas. Lucrará mais então quem tiver a maior capacidade hoteleira e isso não é o caso de Alcobaça. O número de camas no concelho nada tem de significativo. É claro que haverá um significativo acréscimo na ocupação, mas em termos globais e financeiros não terá o impacto desejado. Parece-me também que as cidades de Lisboa e Porto e o Algarve serão os locais preferenciais para a estadia de todos os que nos visitam.
Existe também a vertente mais turística e menos futebolística, que resulta do facto de que muitos que nos visitam não conhecem Portugal e vão desejar conhecê-lo. Assim, verificar-se-á um aumento no número de turistas na zona. Alcobaça mais uma vez não beneficiará como o desejável, pois continua a ser um local de passagem.
Alerto aqui também para o facto de os comerciantes do nosso concelho não aumentarem os seus preços durante o evento. Essa situação poderá ter impactos bastante negativos pois darão a ideia aos turistas que Portugal é um país caro e não desejarão voltar.
Não quero com isto fazer um retrato negro dos resultados do evento, mas sim levar a que não se entrem em grandes folias. Alcobaça precisa de trabalhar para agradar de modo a inverter a situação actual de ponto turístico passageiro. Juntos teremos de conseguir que "Quem passe por Alcobaça, não passe sem cá voltar...".
segunda-feira, 3 de maio de 2004
Até quando?
Até quando é que o buraco existente na estrada em frente aos Correios vai ficar a descoberto?
O Hotel, a PSP e o desrespeito...
Na rua Dr. Francisco Zagalo em Alcobaça, em frente ao Hotel de S. Maria existe um sinal de proibição de estacionamento no sentido descendente. Pois bem, nessa mesma rua e no trecho que se segue ao sinal estão constantemente viaturas mal estacionadas. A situação arrasta-se à alguns anos e põe em perigo tanto os peões que perdem o acesso ao passeio como as pessoas que circulam de carro e que subitamente vêm uma faixa de rodagem bloqueada logo após a curva em frente ao hotel.
É de conhecimento geral que existe um acordo entre o hotel e a PSP e isso constata-se frequentemente ao vermos esse desrespeito ignorado pelas forças da autoridade. Também é triste que um hotel que recentemente construiu uma nova unidade não tenha tido o cuidado de criar um espaço de estacionamento devidamente dimensionado.
Tudo isto na principal praça da cidade, a 50m do Mosteiro e à vista dos milhares de turistas que nos visitam.
É de conhecimento geral que existe um acordo entre o hotel e a PSP e isso constata-se frequentemente ao vermos esse desrespeito ignorado pelas forças da autoridade. Também é triste que um hotel que recentemente construiu uma nova unidade não tenha tido o cuidado de criar um espaço de estacionamento devidamente dimensionado.
Tudo isto na principal praça da cidade, a 50m do Mosteiro e à vista dos milhares de turistas que nos visitam.
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