A Câmara de Alcobaça assume que está na luta pelo Hospital do Oeste e duvida que Caldas da Rainha consiga apresentar melhor solução para a nova unidade de saúde.
Alcobaça acredita que apresentou uma solução inigualável ao Ministério da Saúde para a instalação do futuro Hospital Regional, destinado a servir oito concelhos, e mais de 200 mil pessoas. Durante a fase de estudo das unidades de saúde da região, Gonçalves Sapinho diz que mostrou a Daniel Bessa, que estudou a rede hospitalar da região oeste, o terreno onde a Câmara a que preside acredita que se encontra a melhor localização para o futuro Hospital Regional.
O Presidente da Câmara continua a não querer divulgar publicamente a localização do terreno que diz ser, na região, "o melhor" para servir vários concelhos do Oeste em cuidados de saúde, ao afirmar que "não é possível, nem que inventem, aparecer um terreno para mais localizado" do que aquele que Alcobaça apresentou ao professor Daniel Bessa.
Um terreno perto da A8, na freguesia de Alfeizerão, tem sido frequentemente falado como a solução apresentada pela Câmara de Alcobaça. Gonçalves Sapinho prefere não adiantar, por agora, mais pormenores.
A localização do novo Hospital Regional é, neste momento, a única questão a impedir o rápido andamento do processo. É a convicção de José Marques Serralheiro, actual deputado municipal de Alcobaça, que luta há, pelo menos, seis anos pela construção de uma nova unidade de saúde que sirva 250 mil pessoas de oito concelhos da região.
2010 continua, entretanto, a ser uma data possível, para este administrador hospitalar, para a inauguração deste equipamento mas, para isso, é "preciso ultrapassar egoísmos locais". O gestor aponta a necessidade dos autarcas chegarem rapidamente a acordo sobre o local onde deve ficar instalado que este considera que fica nas Caldas da Rainha por ser o concelho mais central na região. A esta opinião, Gonçalves Sapinho, responde que não entende como é que um deputado municipal de Alcobaça defende esta solução.
Este mega-hospital, apontado como a solução mais rentável para servir melhor 250 mil pessoas, irá substituir os Hospitais de Caldas da Rainha, criado em 1971; de Alcobaça, instalado desde 1890 e o de Peniche a funcionar desde 1986, que deverão ficar a prestar "apoio de retaguarda"
O Ministro da Saúde mandou estudar todos os serviços de urgência da região oeste para decidir a melhor solução a dar às reivindicações da população e autarcas que pedem mais médicos e melhores condições de atendimento. Perante a falta de médicos e de dinheiro para investir em tantas unidades, a solução deve passar pela construção de um novo Hospital, que sirva vários concelhos, e um elevado número de pessoas.
In Rádio Cister
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
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