Regulamento da Feira de São Bernardo Inalterado
A autarquia anunciou, entretanto, que irá encurtar a duração do certame e tentar aumentar a sua qualidade, melhorando, nomeadamente, a zona de exposições destinada às obras e projectos da autoria da Câmara Municipal de Alcobaça.
Sobre a participação das empresas do concelho na Feira de São Bernardo, Carlos Bonifácio, vice-presidente do executivo, disse que é «sempre difícil aumentar a sua presença por causa das férias de Agosto» . Trata-se, adiantou, «de um mês em que as escolas e as creches estão fechadas e em que muitas empresas optam por encerrar para férias, ficando sem meios humanos para dar resposta aos pedidos da autarquia».
Por parte dos partidos da oposição, PS e CDU criticaram a manutenção do regulamento.
O vereador socialista, Daniel Adrião, acha que a feira não ganha em manter o mesmo figurino há quase 30 anos, classificando essa decisão como «muito má» e o modelo da Feira de São Bernardo como estando «completamente esgotado».
Por sua vez, a CDU criticou a não alteração de «três pilares». Rogério Raimundo lembra que componente religiosa, defendida pelo próprio São Bernardo, tem sido «esquecida pelo executivo, que se deveria exaltar mais o 20 de Agosto, o feriado municipal de Alcobaça, bem como o dia 30 do mesmo mês, data em que Alcobaça assinala a elevação a cidade».
In Rádio Cister
1 comentário:
Não percebo essa dos 3 pilares...
O que escrevi e disse há 5 anos em reunião de câmara:
Sobre a Feira de S. Bernardo 2004
A equipa que organizou esta edição da feira de S. Bernardo merece os meus aplausos porque conseguiu que a feira acontecesse sem problemas de maior, apesar de não ser a Feira que ambicionamos e que Alcobaça merecia! A equipa, no nosso entender, devia ser constituída por uma Comissão alargada (representativa das forças vivas do concelho) e outra executiva onde não estivessem, apenas, políticos PSD e funcionários da Câmara. As parcerias não existiram e a Câmara ficou, pela 7ª vez, intencionalmente só, a organizar uma feira que devia ser de todos os Alcobacenses.
O agrado da maioria das pessoas, com os espectáculos (tem artistas para todos os gostos e incluía 2 Grupos de Alcobaça, Lusofonias e Loto) e as exposições voltou a acontecer.
Os artesãos ao vivo produziram uma especial atracção. Foi bonita a homenagem ao falecido António Abegão. Aqueles que reproduzem cenas de tradições, artes, processos de trabalho e costumes deviam ter um incentivo da Câmara. A Batalha de Aljubarrota produzida pelo João Santos devia ser adquirida pelo município. Encontrei algum descontentamento em participantes dos anos passados que foram surpreendidos pela exigência do pagamento e de súbito viram que outros foram convidados. Afinal que critérios é que foram aplicados?
As iniciativas paralelas: do ciclismo (com a presença do “nosso” prateado, olímpico, Sérgio Paulinho, permitiu mediatizar a prova. Achei muito curiosa a colagem da maioria PSD. Lembram-se de terem rejeitado a minha proposta para ele se manter, em Alcobaça, na AACD???); do hipismo (que suscita muito interesse) e da perícia (totalmente paga a estranhos a Alcobaça) deixaram a grande maioria do público satisfeito.
Souberam aproveitar a experiência do ano eleitoral de 2001 com a “Av. da CMA” e fizeram uma praça “O concelho em mudança” com fotos virtuais, maquetes, plantas... Foi interessante verificar como eu tinha razão: este tipo de exposição é precisa para a informação, para o debate público e naturalmente para a propaganda do que é feito ou que se pensa fazer. Lamentável é não terem um texto sucinto explicativo. É de criticar, também, o facto de estarem expostos projectos a que não tive acesso, embora os tenha reclamado por várias vezes. Vi lá, por exemplo, o projecto traseiras/península entre rios e a planta da ALE/Benedita (que continuo, hoje, sem a ter)!!!
Não abriram mais espaços, mais oportunidades de encontros e perspectivas para a pequena exposição das potencialidades do concelho nas áreas do comércio, indústria e serviços.
Saúdo o esforço inglório para encontrarem mais patrocínios financeiros. São sinais claros de que a Câmara está isolada!!!
Eu acho que temos, um dia, de ter a coragem de discutir o assunto da coerência entre a personagem histórica e a sua ligação a uma Feira. Entendo que devemos ir reflectindo na perspectiva de separar os programas da festa religiosa dos
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