Este Domingo, entre as 12 e as 13 horas na Rádio Cister
"Um Olhar Sobre a Semana", um espaço semanal do Departamento de Informação da Rádio Cister que tem como objectivo a reflexão e o comentário sobre as notícias que marcam os nossos dias, ao nível local, regional e nacional (sem deixar o internacional de fora...). Um Olhar Sobre a Semana é um programa editado, apresentado e moderado por José Alberto Vasco, tendo como comentadores residentes José António Canha, José Costa e Sousa e Valdemar Rodrigues.
Tema da 28ª Emissão
- Sala de Sessões do Parlamento foi esta semana reinaugurada, após oito meses de remodelações que a adaptaram completamente às novas tecnologias, agora colocadas ao serviço dos ilustres deputados da nação. Há quem esteja de acordo e há quem não esteja de acordo com essa adaptação aos novos tempos, acima de tudo pelo facto de numa época de grave crise económica nacional essa remodelação nos ter custado cerca de 4 milhões de euros. Como se consegue justificar a prioridade de tamanha despesa para o erário público a um povo que dia a dia continua a ver a sua situação laboral e social cada vez mais degradada?
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Opinião pessoal
De forma simples e objectiva, primeiro não são estes 4 milhões de euros que vão resolver ou ajudar a resolver a crise em Portugal. A crise resolve-se com medidas que estimulem o desenvolvimento e a criação de emprego. É necessário algum investimento, claro está, mas é errado pensar que o governo tem que investir para nos salvar de todos os problemas. Depois, porque razão este investimento não é assumido como uma ajuda e um apoio às empresas? _ O sistema teve de ser desenvolvido por alguém, teve de ser instalado, e o edifício teve de sofrer obras de remodelação. Não se criaram ou mantiveram empregos? Desde os técnicos aos construtores, da engenharia à investigação?
Outra questão tem a ver com os benefícios que este investimento pode trazer ao sistema. A tecnologia poupa-nos tempo, e tempo é dinheiro. Em vez de se perder tempo com processos antiquados e fúteis, investe-se esse tempo no que é fundamental.
E já agora, sejamos realistas, o que são 4 milhões de euros para o erário público? Ainda mais quando se gastam 1800 milhões na nacionalização do BPN por razões muito pouco claras...
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